terça-feira, 19 de novembro de 2019

“Nos sonhos entramos num mundo inteiramente nosso, deixe que suba à mais alta nuvem ou mergulhe no mais profundo oceano” – Albus Dumbledore, Harry Potter. Na minha opinião, esta frase demonstra o poder do sonhar, que não apresenta qualquer limite que não seja o infinito, e, com isto, a infinidade de ideias e projetos que dele advêm. Os sonhos dão-nos a matéria-prima para fazer funcionar a imaginação, o que, a meu ver, nos permite alcançar ideias e lugar impossíveis sem os sonhar e que podemos vir a tornar realidade.
Antes de 1969, pisar em solo lunar era, para a humanidade, considerado algo impossível, mesmo para Neil Amstrong, que se deparou com tal concretização em depoimento do sonho de alguém que não desistiu da sua realização. A ambição fizera alguém sonhar tão alto que chegou à Lua, hoje uma enorme conquista nossa: “um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”, o que, deveras, é verdade, na minha opinião.
Eu nasci numa época em que a tecnologia é muito abrangente, o que a torna, a meu ver, algo normal/ natural. Contudo, nem sempre foi assim. Outrora, toda esta tecnologia que me rodeia fora apenas um sonho quase impossível de alguém, algo imaginável de se realizar. Mas, o sonho desperta a curiosidade e vontade humana e, por causa de alguém que não se limitou a guardar o seu sonho, hoje dispomos de uma rede de tecnologia abrangente, realmente útil, na minha perspetiva.
Deste modo, penso que toda a criação de que hoje tiramos proveito teve de ser ontem sonhada por alguém que se permitiu divagar pela imaginação e que se norteou por um sonho, um desejo. Posso concluir, então, que, para mim, a realidade foi um dia uma vontade de alguém e que, desta forma, somos hoje rodeados de objetos, descobertas e ideias que antes só mesmo poderiam ser imaginados. Sonhar é viver, imaginar é deixar a mente e a alma fluírem através do pensamento. Sonhar é estar acordado por dentro!
Selma Ferreira, 12.ºB