sexta-feira, 26 de abril de 2024

Visita de estudo ao ecoparque da Braval


No dia 16 de abril, os alunos da turma C do 12.º ano, da Escola Secundária de Póvoa de Lanhoso, acompanhados pelos professores José Manuel Faria e Aurélio Correia, dirigiram-se com recurso a um autocarro gentilmente cedido pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, às instalações do ecoparque da Braval, situado no Concelho de Póvoa de Lanhoso, distrito de Braga. 

Apesar do atarefamento típico de um local que abriga resíduos urbanos provenientes de seis concelhos: Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Verde, Amares e Terras de Bouro, os alunos foram atenciosamente recebidos e acompanhados aos diferentes setores deste espaço.

Assim, tivemos a oportunidade de observar, de perto, todo o processo de separação de resíduos que se designa por “reciclagem”. Além disso, testemunhámos, ainda, em primeira mão, a preocupante magnitude crescente do aterro sanitário em questão e fomos constantemente alertados para a necessidade individual de uma ação pró-ativa, consoante dados surpreendentes citados, como por exemplo, o facto de atualmente cada indivíduo desta região produzir, em média, 1,3 kg de lixo por dia. Foi-nos também descrito, em conformidade com os objetivos desta deslocação, no âmbito das disciplinas de Química e de Cidadania e Desenvolvimento, de que forma atua a Braval na recolha, no tratamento e na utilização dos resíduos em causa, nomeadamente, para a obtenção de combustíveis alternativos.

No fim, os alunos foram submetidos a uma ação de sensibilização ambiental muito esclarecedora, da qual puderam retirar e reter algumas informações que, certamente, condicionarão positivamente aquela que será a sua participação cívica a médio e a longo prazo. Resta-nos agradecer a todos os envolvidos a experiência aqui sucintamente apresentada.

 Mónica Antunes e Guilherme Martins,  12.º C 





Visita de Estudo a Lisboa

 Uma visita de estudo. Um percurso por Lisboa.

Querem descobrir mais sobre esta incrível viagem?

- Vejam o padlet!


25 de ABRIL, DIA da LIBERDADE- Entrevista

O professor Paulo Renato Almeida numa amena e sentida conversa com as alunas do 12.º D diz-nos o que foi para si o 25 de abril de 1974.

A revolução do 25 de abril, a revolução em 3D ou dos 3D?

Veja o vídeo e descubra!




quinta-feira, 25 de abril de 2024

Poesia dita pelas alunas da ESPL

  A escola e a comunidade envolvem-se e celebram "ABRIL"!

  
 


                                                                                                                              Lara Matos, 11.ºA

Sara Pereira. 11.ºC

Grândola vila morena e A morte saiu à rua

 A Eduarda e a Joana, do 10.ºA, ajudam-nos a recordar e a interpretar músicas importantes para a nossa história como povo, lembrando-nos a importância da conquista da Liberdade que o 25 de abril de 1974 nos trouxe.




25 de Abril– 50 anos de Democracia

 A Revolução de 25 de Abril de 1974 marca o início da vida democrática em Portugal. 

Assim, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, domínio das Instituições e Participação Democrática, e inserido nas comemorações dos 50 anos do 25 de abril, o professor Ricardo Rodrigues, na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, lançou o desafio aos alunos do 12.ºE e D, da construção de um vídeo subordinado ao tema “25 de Abril– 50 anos de Democracia”.


Veja os trabalhos realizados pelos alunos:



Ricardo Rodrigues


25 de Abril no 1.ºCiclo

Ontem, no 1.° ciclo cantámos abril: somos livres, não voltaremos atrás!!!

Com a ajuda das famílias, construímos o Mural da Liberdade!

Tivemos dois convidados muito especiais, o professor Silva e o avô, Sr. Vilas, (Ex Combatente na Guiné).

Lembrámos a nossa heroína, Maria da Fonte, e construímos um cravo humano.

Foi uma manhã extraordinária, pintada com as cores nacionais.

 

                                                                                                         Os alunos do 1.° Ciclo





Visita de estudo a Aveiro

 Na última quinta-feira e sexta-feira, dias 18 e 19 de abril respetivamente, nós, alunos do 12°B e D, tivemos o prazer de em visita de estudo, visitar a bela cidade de Aveiro, onde tivemos a sorte de realizar diversas atividades que procuram promover um estilo de vida mais sustentável ao integrar aspetos de conservação ambiental e bem-estar.

No primeiro dia, pela manhã visitamos a praia da Costa Nova, onde almoçamos, tirando proveito da sua calmaria e do seu ar puro e onde visualizamos os palheiros do local, casas de riscas utilizadas como antigos armazéns de alfaias da pesca.

Mais tarde, seguimos para a praia da Barra onde praticamos surf nas águas costeiras da região, sendo levados não apenas pela emoção das ondas, mas também pela consciência de que estamos a desfrutar de um recurso natural precioso. Cada onda, cada momento de equilíbrio sobre a prancha, recorda-nos a importância de preservar estes ecossistemas marinhos para as gerações futuras.

Já na sexta-feira, pelas 12:00 participamos num Workshop de ovos moles, celebrando a tradição da culinária local. Ao aprender sobre a arte de fazer estes doces conventuais, mergulhamos na rica história gastronómica de Aveiro e compreendemos a importância de valorizar os ingredientes locais e as técnicas artesanais. Além disso, ao optar por práticas de produção responsáveis, fortalecemos, ainda mais, o vínculo entre o consumo consciente e a preservação ambiental.

Depois de almoçar fizemos um passeio de Barco Moliceiro nos canais da ria da cidade, o que nos possibilitou usufruir da sua história viva! A ria conquistou Aveiro, tornando-se o seu coração, identificando a cidade, dando-lhe luz e vida e marcando de forma permanente todas as estonteantes tradições locais, o que fez com que a experiência fosse única para todos nós.

A cidade de Aveiro dominou o nosso coração, desde o emocionante momento em que deslizamos pelas ondas da Praia da Barra, e a doçura dos ovos moles que confecionamos, até à serenidade do passeio pela ria, cada momento foi repleto de descobertas e alegria. Aprendemos imenso acerca da cultura local, da importância da sustentabilidade e da beleza da natureza.

Por fim, queremos expressar a nossa gratidão à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso pelo seu generoso apoio financeiro, que tornou esta visita de estudo possível. Graças à sua disponibilidade, todos os alunos conseguiram viver momentos inesquecíveis e enriquecedores. Agradecemos, também, pelo compromisso da Câmara Municipal em promover o acesso igualitário a experiências educativas e sustentáveis.

Beatriz Sousa 12.°B

Sónia Carvalho 12.°D

Visita ao laboratórios da Altice - Aveiro

Visita de estudo a Aveiro
Os alunos do curso profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos - (1.º e 2.º anos) - visitaram, no passado dia 18, os laboratórios da Altice, em Aveiro.
Foi uma experiência muito enriquecedora, proporcionando aos alunos uma abordagem multidisciplinar e o contacto com o mundo empresarial.




Cecília Gonçalves


segunda-feira, 22 de abril de 2024

JOB SHADOWING

Tallinn - Estónia

Audentes School - 8 a 12 de abril de 2024

 O Professor Ricardo Rodrigues realizou, na escola de Audentes School, no âmbito do projeto ERASMUS+, um Job Shadowing.

A equipa de trabalho era constituída por 3 professores: Piibe Tammenäe (Estónia), responsável pelo Job Shadowing, e pelos professores Dimitris Soudis (Grécia) e Ricardo Rodrigues (Portugal).

A metodologia de trabalho consistiu na observação de aulas de Educação Física de colegas estónios em diferentes modalidades (natação, atletismo, dança e basquetebol) e na lecionação de uma aula por parte de cada professor estrangeiro. O professor português lecionou uma aula de dança para os alunos do 5º ano e o colega grego lecionou uma aula de basquetebol para os alunos do 7º ano.

No final de cada sessão os docentes refletiam sobre as progressões pedagógicas que cada um faz no seu país. Estas conversas revelaram-se bastante construtivas, uma vez que havia abertura e compreensão sobre o trabalho de cada um dos professores.

No decurso desta semana, tivemos ainda oportunidade de visitar o centro de investigação “Tal Tech” da universidade de Tallinn. Esta universidade é a mais inovadora da Estónia. Criam e desenvolvem campos necessários para tecnologias futuras.

Visitamos ainda a cidade de Tartu, pelo facto de este ano ser a cidade europeia da cultura, onde tivemos a oportunidade de conhecer o museu do desporto “Estonian Sports and Olympic Museum” – Tartu. 

O mais positivo:

·      Contactar com diferentes culturas;

·      Conhecer formas de trabalhar a Educação Física noutros países;

·      As instalações desportivas da escola anfitriã (Audentes School);

·      A amabilidade e disponibilidade quer da coordenadora ERASMUS, Heli Illipe, quer da coordenadora do Job Shadowing, Piibe Tammenäe.

Balanço final e opinião da coordenadora de Erasmus:

Constatei que a forma de trabalhar a Educação Física na Estónia, na Grécia e em Portugal são muito semelhantes. Existe um programa nacional e o grupo disciplinar de Educação Física é autónomo para criar o plano de trabalho anual para os alunos de cada escola.

“Piibe was very excited to have you as a job shadow and said that it was real pleasure to work with you and have insightful conversations.”

-Heli Illipe


Ricardo Rodrigues



domingo, 21 de abril de 2024

Peddypaper em Guimarães - Erasmus +

O Peddypaper em Guimarães no dia 17 de abril com o grupo Erasmus + foi uma experiência incrível, onde os alunos eslovacos, portugueses e polacos exploraram juntos os locais mais emblemáticos da cidade. Partiram à descoberta, respondendo a um questionário, enriquecendo assim os seus conhecimentos sobra a história e a cultura de Guimarães. A interação entre os diferentes grupos enriqueceu a experiência, promovendo o intercâmbio cultural e o trabalho em equipe. Para finalizar degustaram os famosos e deliciosos doces típicos conventuais: toucinho do céu e torta de Guimarães.




Henrique Araújo

Santa Casa da Misericórdia e Erasmus+

No dia 19 de abril, alunos e professores do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso, juntamente com os seus pares da Eslováquia e da Polónia, visitaram a Santa Casa da Misericórdia local, instituição centenária, como parte do programa de mobilidade Erasmus+. Fomos calorosamente recebidos e guiados pelas diversas instalações, com muita simpatia. Uma surpresa emocionante aguardava-nos na creche, onde as crianças da instituição seguravam uma bandeira de um dos países visitantes.  Além disso, fomos brindados com um almoço maravilhoso e delicioso durante a visita, tornando o dia ainda mais especial e memorável.

Como gesto de carinho, os idosos prepararam um vídeo musical encantador em homenagem aos visitantes.



Veja o vídeo aqui

Henrique Araújo




quinta-feira, 18 de abril de 2024

Registo da leitura dos alunos do AE Gonçalo Sampaio

O Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio está a comemorar os 50 anos do 25 de abril com uma atividade intitulada "Ler a liberdade", em que os alunos leem e cantam nos diferentes espaços da vila.

Fica o registo da sua passagem pela Escola Secundária e o sentir dos alunos:

A liberdade dá-nos a escolha e porque já sentimos a sua falta aprendamos a valorizar o abril de agora.

Com a liberdade nasceu uma nova era. Não esqueçamos o que abril já foi.

Valorizemos a importância de poder exprimir a nossa  opinião, pois a liberdade é o ouro da vida e viver a liberdade é viver a verdade.

Eternizar a liberdade é o nosso lema! 


 Os alunos do 11.º A 

terça-feira, 16 de abril de 2024

Das descrições de  "Os Maias" às imagens da Póvoa de Lanhoso



 

“Jacinto” um mocho galego acolhido e tratado pelo ICNF

 Libertação de um mocho galego na Escola Básica do Ave

 No dia 12 de abril, os alunos e professores do 2.º Ciclo, da Escola Básica do Ave assistiram à libertação do “Jacinto”, um mocho galego acolhido e tratado pelo ICNF, polo do Gerês.

A atividade foi dinamizada pela GNR da Póvoa de Lanhoso e contou com a colaboração do Sr. Francisco, técnico do ICNF do Gerês, que teve a amabilidade de se dirigir à nossa escola para nos falar do seu trabalho bem como das características das aves de rapina, fazendo cair por terra alguns mitos associados às corujas e do papel de cada um de nós na recolha de aves feridas (as aves são os animais mais recolhidos porque não conseguem fugir/voar).

Após explicação pela agente da GNR sobre a importância da proteção da floresta e do contributo de todos para a proteção da biodiversidade, os alunos viram, com alegria e entusiasmo, a libertação do “Jacinto”, que após uns breves instantes se “escondeu” na copa das árvores da nossa escola.


Alice Ferreira, Céu Fernandes e Áurea Borges

quinta-feira, 11 de abril de 2024

Brincadeiras - JI de Taíde - sala 2


Brincadeiras no exterior...ai  primavera!



Maria Isabel Fraga

 

Ciências com primavera - JI de Taíde - sala 2

Hoje foi dia de "ciências com primavera".

As flores, o perfume, a cor, o belo...


  Maria Isabel Fraga

Torneios Interturmas - no AEPL

E ainda os torneios interturmas…

… a enformar  alguns dos múltiplos objetivos do nosso Projeto Educativo , como: " Valorizar as aprendizagens dos alunos; Promover a autonomia e a responsabilização dos alunos pela sua aprendizagem; Promover hábitos de vida saudável, …" ocorreram para todos os anos de escolaridade na última quinta e sexta-feiras do 2.º período.

A participação foi muito expressiva e sempre pautada pelo dinamismo, empenho e motivação dos participantes que proporcionaram um ambiente competitivo regulado pelo Fair Play e desportivismo de todos em todos os jogos de Andebol, Basquetebol, Voleibol e Futsal.

Foram notórias no decorrer dos Torneios as manifestações de apoio e incentivo ao desempenho dos atletas por parte dos espectadores, jogadores e professores, tendo esta atitude contribuído de forma muito significativa para a criação de um ambiente onde a felicidade da participação prevaleceu sobre o desempenho e os resultados.

Com especial empenho e compromisso dos participantes, gerou-se um ambiente fantástico de aprendizagem e exercitação das modalidades anteriormente abordadas nas aulas de Educação Física, proporcionando a aplicação de conhecimentos em salutar contexto competitivo.

Urge, a terminar, fazer um agradecimento especial aos alunos que desempenharam, de forma exemplar, a função de árbitro nas distintas modalidades que permitiram também o sucesso desta iniciativa.

Por fim, os professores de Educação Física, responsáveis pela dinamização dos Torneios, agradecem o desempenho de todos os envolvidos.



                                                                                                            Fernando Fernandes

segunda-feira, 1 de abril de 2024

A minha experiência na Polónia, Zory - Erasmus+

 O Programa Erasmus+ possibilita experiências únicas e, de facto, muito importantes para as nossas vidas como um todo. 

A minha participação neste programa foi bastante repentina. Aconteceu após uma chamada de uma professora. Foi indubitavelmente uma notícia muito boa, mas, confesso, assustadora.

Pensar que iríamos para a casa de um “desconhecido” que nos abriria as portas da sua casa amedronta! Porém, hoje posso dizer que esse sentimento foi eliminado no momento em que nos encontrámos com os colegas que nos receberam.

Apesar da  viagem ter sido cansativa valeu muito a pena. Mal colocámos os pés fora do avião, quando chegámos à Polónia, fomos recebidos pelos nossos colegas polacos do lado de fora da escola que frequentam, com os pais e familiares ao seu lado.

De seguida, dirigimo-nos para casa para conhecer o lugar onde iríamos passar o resto da semana. No meu caso, a mãe da minha colega levou-me a um restaurante e tive, pela primeira vez, contacto com a gastronomia do país. O mais estranho foram as horas, quando me apercebi que aquela era a hora do jantar e eu à espera de um almoço ou de um lanche! Fiquei deveras espantada.

A semana foi passando, visitámos a biblioteca da cidade, que tenho de confessar é muito chique, as minas de sal, com imensas escadas, só de pensar fico cansada, entre outros espaços.

O que mais me marcou, não surpreendentemente, foi a visita a Auschwitz e Birkenau. Fez-me refletir sobre a catástrofe que uma ideologia pode causar no mundo em que todos nós vivemos e o que causou às pessoas que “jazem” naqueles lugares.

Por outro lado, também nós ficámos marcados, no bom sentido, por cada um dos colegas polacos, quer nos tenham recebido em casa quer não. Todos foram importantes para tornar esta experiência muito boa que superou todas as minhas expectativas. 

Concluindo, e não com o menos importante, tenho de agradecer às professoras que me acompanharam e a todos os que integram o programa Erasmus+. A experiência não seria a mesma e nem aconteceria sem o seu envolvimento e sem o seu contributo. Obrigada.

Esta foi umas das melhores semanas da minha vida e sei que esta experiência me vai marcar para sempre. E para sempre, também quero guardar as amizades que criei.

 


Luana Oliveira Ferreira  11.ºB

 

sexta-feira, 29 de março de 2024



A Escrita em Momentos de Avaliação - Alterações Climáticas

 

“As alterações climáticas podem levar mais de 200 milhões de pessoas a deixarem as suas casas nas próximas três décadas, criando focos de migração, a menos que sejam tomadas medidas urgentes, segundo um relatório do banco Mundial”.

Agência Lusa, in https://observador.pt

 

As alterações climáticas são dos grandes temas abordados constantemente nos dias de hoje, sendo difícil dizer que é algo que nos poderá vir a afetar extremamente pois, no meu ponto de vista, está a afetar-nos já hoje.

Quer queiramos quer não, temos de ter ação, mas estamos a ver cada vez mais as consequências do nosso dia-a-dia ao invés de ser um problema futuro como, por exemplo, a migração.

               Em primeiro lugar, vemos cada vez mais desastres ligados às alterações climáticas, como cheias, incêndios e outros fenómenos atmosféricos a fazer com que milhares de pessoas tenham de abandonar as suas casas devido à falta de condições.

 É simplesmente indescritível a sensação de ver tudo aquilo que as pessoas construíram a ir em vão, tudo pela ação do homem!

Segundo, a indiferença trazida por aqueles que escolhemos para nos representar apenas torna estas situações mais trágicas. Basta vermos como prevalece a ganância nos governos, que apenas tomam medidas quando aquilo que se passa à sua volta lhes custa dinheiro. O dinheiro move as ações.

Isto traz-me ao meu segundo ponto de vista, como é que o ser-humano é capaz de se mostrar tão superficial ao ponto de ter como prioridade o bem individual e não o bem geral. As pessoas que sofrem com estas alterações repentinas, para além de verem o seu trabalho de uma vida a desaparecer em curtos instantes, verem também as suas memórias e casas não físicas, mas emocionais a desaparecerem. E mesmo assim, o foco não está em ajudar os que precisam nem em corrigir a fonte dos problemas.

    Em suma, as alterações climáticas já afetam inúmeras pessoas diariamente, e o que me dá a entender pelas nossas ações, o foco não está em corrigi-lo, mas sim no benefício individual de alguns, o que afeta física e psicologicamente pessoas inocentes e incapazes de se defenderem.

 

Rúben Amorim, 11.ºB

quinta-feira, 28 de março de 2024

“VOZ ÀS ESCOLAS” de ÂNGELO MIGUEL PEREIRA DIAS

“VOZ ÀS ESCOLAS”, de Ângelo Dias, Diretor do AEPL,  mostra que  o nosso Agrupamento é um espaço

onde a diversidade [é] continuamente celebrada,

onde as vozes [são] ouvidas e

onde o conhecimento [é] uma ferramenta para a mudança positiva”.

Erasmus+

 Erasmus+ pelo povo hospitaleiro da Polónia

Ao longo dos anos, o programa Erasmus tem proporcionado aos estudantes uma oportunidade única de conhecerem novas culturas em diversos países. Recentemente, tive o privilégio de participar dessa jornada enriquecedora, embarcando numa semana inesquecível em Zory, na Polónia. Nesse curto período, fui calorosamente recebido pela família anfitriã e pelos meus colegas, estudantes.

Desde o momento em que aterrei na Polónia, fui envolvido por um ambiente acolhedor e hospitaleiro. A minha família anfitriã não poupou esforços para garantir que me sentisse em casa, dando não apenas um quarto para dormir, mas também partilhando a sua cultura, tradições e culinária.

Além disso, a minha integração na escola foi facilitada pelos estudantes acolhedores que faziam de tudo para que me sentisse mais confortável e à vontade. Trocamos experiências, aprendemos uns com os outros e construímos conexões. Esta interação pessoal levou a uma compreensão mais profunda do dia a dia na Polónia.

No entanto, uma das experiências mais impactantes durante a estadia na Polónia foi a visita aos campos de concentração de Auschwitz I e Birkenau. Estes locais tristes são testemunhos silenciosos do horror do Holocausto, onde milhões de vidas foram perdidas de maneira inimaginável. A visita foi um lembrete da importância de preservar a memória coletiva para evitar que tais acontecimentos se repitam. Caminhar pelos corredores vazios e observar os artefactos deixados para trás levou a um maior respeito e reconhecimento do que se lá passou.

Além disso, a excursão às minas de sal de Wieliczka foi fantástica. Descemos pelas profundezas da terra, e ficamos de boca aberta com a beleza e grandiosidade das câmaras subterrâneas esculpidas pelos mineiros ao longo dos séculos. Cada passo revelava uma nova maravilha, desde esculturas de sal até lagos subterrâneos cintilantes. Esta visita pelas minas foi um recordar de que o Ser Humano também é capaz de fazer algo bonito.

Em suma, a minha semana em Zory, foi uma jornada de aprendizagem e reflexão. Tive a sorte de ter tido encontrado simpatia e amizade em cada esquina, mas também testemunhei a história dolorosa e a resiliência do povo polaco. Esta experiência Erasmus não apenas ampliou os meus horizontes a nível escolar, mas também me inspirou a ser um cidadão global mais atento e participativo. É uma experiência que recomendo muito, a quem possa, de a viver.

                                                                                                                       João Silva, 11.ºB


A Escrita em Momentos de Avaliação - Cidadania

 

“ O exercício da cidadania funda-se em direitos, como a liberdade individual e a igualdade perante a lei. Mas, também, pressupõe deveres. Alguns destes são formais, como o pagamento de impostos, e outros são sobretudo morais, como o desejável sentido ético e comprometimento com a comunidade.”

Lourenço Pereira Coutinho, Cidadania, História de um pilar da democracia”, in Revista E-Expresso, 27 de novembro de 2020


O exercício da cidadania torna-se fundamental a todo e qualquer ser sociável, uma vez que, esta é de extrema importância e necessidade para todos.

Contudo, nota-se que, na grande parte das vezes, há a ausência de igualdade perante a lei! Além de graves observações sobre como os deveres morais e formais, na sua maioria, não são praticados pelas autoridades.

É percetível que, a igualdade perante a lei faz-se de grande valor teórico, portanto, na prática, não encontramos a sua concretização. Desde os primórdios da Terra, que se observa a luta pela igualdade social, por exemplo.

Há, assim, incontáveis situações que já foram colocadas em evidência e a justiça raramente é aplicada. O famoso caso de George Floyde foi apenas um deles que nos leva a concluir que, na prática, nem tudo é belo.

Logo, com o exercício de cumprimento de deveres sociais, percebemos o mesmo. A obra “Utopia”, escrita pelo autor Thomas More, retrata uma sociedade perfeita, caracterizada pela ausência de conflitos e problemas.

Concluindo, ao analisarmos os factos expostos verificamos o não enquadramento das autoridades com o compromisso do exercício dos seus deveres. Constatamos, assim, que a caracterização de More está cada vez mais longe da realidade.

Maria Luiza Silvestre, 11.ºA

Visita à Braval

 Visita à Braval

No dia 14 de março, o P52 (Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos) fez uma visita à Braval, inserida na temática Química Orgânica, no âmbito da disciplina de Física e Química, assim como na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento no domínio Desenvolvimento Sustentável. Acompanharam estes alunos as docentes Júlia Branco (Física e Química), Rosa Sousa (professora bibliotecária), Nicolau Araújo (Matemática) e Ana Malheiro ( Ensino Especial).

Após uma pequena e divertida viagem no autocarro disponibilizado gentilmente pelo Município, chegamos à BRAVAL. Mal saímos do autocarro, o que mais se ouviu foi “Que cheiro”, “Que fedor!”

Efetivamente, o cheiro era tão intenso (e logo no fim do almoço!) que foi preciso tapar o nariz e a boca com os casacos e aguardar que as narinas (e parece que o cérebro) se fossem habituando.

A Técnica de Comunicação e Sensibilização, Isabel Cunha, recebeu-nos com muita simpatia e profissionalismo numa pequena sala onde foi projetado um vídeo de divulgação dos serviços e espaços da empresa. Estas informações estão disponibilizadas no site geral  https://braval.pt/index.php/historia-2  e o das instalações neste outro:   https://braval.pt/index.php/instalacoes-2. Claro que, pontualmente, eram acrescentadas algumas explicações mais pormenorizadas e atualizadas, a que se seguiu, como é habitual, um espaço para perguntas.

Alunos e professores questionaram. Alunos e professores ficaram mais esclarecidos.

Os números que nos foram apresentados obrigam-nos a repensar a nossa forma de estar e de tratar a terra.

Ainda que alertados na escola e nas campanhas de sensibilização estatais e de movimentos ecologistas a nível mundial, a verdade é que não temos sido (e continuamos a não ser) amigos da Natureza, a não saber cuidar dos recursos naturais que, como se sabe, são finitos!

Urge, pois, agir e evitar gestos e ações que comprometam o nosso futuro. E são gestos tão simples: substituir as embalagens plásticas, reutilizar o mais possível, não sujar, não desperdiçar…

Ficámos a saber que neste momento não estamos a cumprir as metas estipuladas pela União Europeia em matéria de reciclagem, pois a produção de resíduos per capita aumentou. Esta evidência causou um desconforto/preocupação nos alunos. Afinal, as imagens in loco proporcionada pela visita guiada pelo exterior das instalações, foram cruciais para uma sensibilização mais efetiva desta temática junto dos alunos.  Consideramos mesmo que poderá ter sido a “pedra de toque” para alterar comportamentos que se pretendem ser extensíveis às respetivas famílias. 

Vamos ser todos mais responsáveis e menos consumistas? Assim o esperamos.

 


As docentes: Rosa Sousa e Júlia Branco

quarta-feira, 27 de março de 2024

Programa Erasmus+ - Polónia

 A minha experiência em Erasmus+ em Zory, na Polónia.

O Programa Erasmus+ proporciona-nos, não apenas uma viagem a um país estrangeiro, mas também uma jornada a seguir que proporciona lembranças e nos enriquece culturalmente.

A minha aventura com o Programa Erasmus+ começou quando a minha escola elaborou um questionário aos alunos de todas as turmas para a participação no projeto. Eu preenchi e fui selecionada para participar numa mobilidade que nos levaria a conhecer a Polónia…Ao saber da notícia fiquei perplexa, não sabia o que pensar, apenas que me sentia bastante empolgada e nervosa por visitar um novo país e conhecer novas pessoas.

Assim que chegámos à Polónia, fomos calorosamente recebidos pelos alunos que nos iam acolher nas suas respetivas famílias em frente à escola onde iríamos passar grande parte do nosso tempo. Depois de nos apresentarmos, dirigimo-nos para a casa dos nossos anfitriões, onde fui capaz de me instalar e conhecer melhor a pessoa que me estava a acolher assim como a sua família. Durante todo este tempo, sentia-me ansiosa, mas sempre muito aberta às experiências que nos seriam proporcionadas…

À medida que a semana passava ficávamos cada vez mais próximos e as emoções cada vez mais fortes, estávamos boquiabertos com tudo o que havíamos experienciado até então.

A visita a dois dos mais famosos campos de concentração, Auschwitz I e Birkenau-Auschwitz II, que na minha perspetiva, foi a vivência mais arrepiante da minha vida…pisar aquele chão e ver aqueles edifícios onde milhares de pessoas foram mortas a sangue-frio deixou-me angustiada e com calafrios na barriga.

Além disso, fomos presenteados com as belíssimas grutas de sal, um ambiente de paisagens magníficas e de encantar.

Chegava o fim da semana e apercebia-me que a vontade de prolongar a estadia era maior e que ia sentir muitas saudades daquele sítio que se havia tornado a minha casa durante aquela semana, mas lembrando-me sempre que levava comigo lembranças e lições que nunca iria esquecer, assim como aventuras inesquecíveis e conexões para a vida.

Em suma, a minha experiência Erasmus+ foi verdadeiramente uma jornada inesquecível que ampliou os meus horizontes, enriqueceu a minha cultura e me mostrou uma nova perspetiva em relação ao mundo e às pessoas.

Sinto-me imensamente grata por esta oportunidade, e por ter sido agraciada com memórias que levo comigo para a vida e novas amizades que não esquecerei tão cedo… A mobilidade não me proporcionou apenas uma viagem, mas uma lição que certamente me moldará como pessoa.

Ana Carolina Costa, 11.ºB

           


A Escrita em Momentos de Avaliação - O Passado

 

“A História pode comparar-se a uma coluna polígona de mármore. Quem quiser examiná-la deve andar ao redor dela, contemplá-la em todas as suas faces.”

 

ALEXANDRE HERCULANO

O passado é e sempre será a melhor forma de conhecimento. Sem ele quem seríamos nós?

Começo por referir que o passado guarda memórias, momentos e aprendizagens que servem de lição para o agora! Tomemos como exemplo o passado do povo português. Ele é uma das mais importantes fontes de conhecimento, pois foi o povo português o impulsionador dos descobrimentos, foi o povo português que contra de tudo e todos, dada a falta de conhecimento científico na altura, assim como o medo do desconhecido, ousou e aventurou-se!

Logo, constatamos que o povo português é um povo corajoso e determinado, fez descobertas e teve ousadia. É um povo cujo passado vitorioso, contribuiu para as mais importantes invenções do futuro, como por exemplo, a caravela, a bússola, à época, entre outras posteriores.

De seguida, podemos dizer que é do passado que se retiram as maiores lições de vida da história de uma nação ou até mesmo da história contada pelos nossos avós. Histórias que retêm as maiores e melhores formas de conhecimento da história, da vida, da sabedoria.

Em suma, o passado é conhecimento quando devidamente explorado e contemplado. O passado é um baú cheio de surpresas à espera que as descubram. 

Mafalda Carvalho, 11.ºB

terça-feira, 26 de março de 2024

A Escrita em Momentos de Avaliação - Educação

 

«Ante os múltiplos desafios do futuro, a educação surge como um trunfo indispensável à humanidade na sua construção dos ideais da paz, da liberdade e da justiça social.»

Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, 1998, p. 11


Ao longo dos anos, a educação sempre foi um ramo que se alterou e se adequou perante as situações do mundo, mas a sua importância e representatividade permanece até aos dias de hoje.

Por um lado, durante a nossa vida, ouvimos repetidamente comentários sobre a escola ser um lugar importuno onde as aprendizagens ensinadas não refletem o nosso dia-a-dia. Porém, na minha opinião, estes comentários não passam de falácias.

Por outro, no mundo da educação não aprendemos somente sobre livros, cálculos, fatores químicos, físicos ou biológicos, aprendemos também sobre os nossos valores enquanto seres humanos.

Por exemplo, eu, na escola não aprendi somente sobre Luís de Camões ou outros autores, mas aprendi também o respeito pelos colegas, funcionários e professores. Aprendi sobre ajudar o outro. Aprendi a defender-me com argumentos e não com violência. Aprendi a lutar pela justiça e a apelar por ela para todos. Aprendi a ser humana o que, com grande mágoa, observo que é o que falha no mundo dos nossos dias.

Em suma, a escola prepara-nos para as nossas relações futuras, pois é um local onde trabalhamos todos como um todo e aprendemos a valorizar a frase “juntos somos mais fortes”.

Logo, devemos valorizar a educação e o que ela nos traz, pois sem educação não vivemos, sobrevivemos e mal…

Sara Pereira, 11.ºA

domingo, 24 de março de 2024

Mobilidade Erasmus + Banská Štiavnica, Eslováquia

Em Banská Štiavnica, Eslováquia - do icebreaking  à entrega de  certificados!

Vale a pena ler os testemunhos dos alunos.

Clique na imagem.


sexta-feira, 22 de março de 2024

A ESPL e a Opereta “Maria da Fonte”

 

Os alunos da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso ouvem Jenny Silvestre, responsável do Laboratório de Ópera Portuguesa, acerca da Opereta “Maria da Fonte”.

A opereta “Maria da Fonte” é mais do que um simples espetáculo, mais do que uma simples recuperação de uma obra histórica. É um tributo à igualdade de género e aos direitos das mulheres. Inspirada na revolta iniciada por Maria da Fonte, conhecida por muitos, “A revolta do Minho”, a única revolta iniciada por uma mulher na história de Portugal. Esta encenação resgata um momento crucial da luta pela justiça e igualdade.

A revolta teve como principal motivação a oposição às medidas fiscais e políticas implementadas pelo governo da época (Costa Cabral), que eram vistas como opressivas e injustas para a população rural. Maria da Fonte, uma mulher camponesa cujo nome se tornou símbolo da revolta, foi uma das lideranças populares que encabeçaram as manifestações contra o regime monárquico. A revolta resultou em confrontos violentos e na queda do governo, influenciando significativamente a política portuguesa do século XIX.

Numa mistura entre momentos falados e cantados, a opereta transporta-nos para uma época onde as mulheres lutaram pelos seus direitos. Desde os ensaios iniciais até à estreia, cada elemento é cuidadosamente adicionado, desde o guião em branco até aos detalhes dos figurinos e cenários.

O Hino da Maria da Fonte continua a ser a música usada para saudar os ministros portugueses em cerimónias cívicas e militares.

Ao soar as notas do hino, ecoa não apenas a memória da revolta liderada por Maria da Fonte, mas também o compromisso contínuo de Portugal com os ideais de igualdade e liberdade.

Num espetáculo cómico, mas respeitoso, a opereta homenageia não apenas a história, mas também o poder do processo criativo, representado até mesmo pela inclusão de uma Barbie na representação de “Maria da Fonte”. Num palco onde a orquestra comanda e os atores dão vida à história, a igualdade de género é celebrada e reafirmada. Afinal, quem terá sido a Maria da Fonte?



Bruna Faria, 11.ºA