segunda-feira, 27 de abril de 2020

aepl.estetempo 27.abril.2020



Segunda-feira, 27 de abril de 2020
Querido diário,

Estamos, hoje, no quadragésimo terceiro dia de quarentena e parece que tudo está a voltar ao normal. Hoje, o aumento percentual de novos casos de Covid-19 foi de apenas 0,7%. O estado de emergência começará, aos poucos, a ser levantado e as escolas deverão abrir no dia 18 de maio, apenas para os 11º e 12º anos.
Em Portugal, vê-se, assim, uma luz muito brilhante ao fundo do túnel. Ainda que a situação não esteja totalmente ultrapassada, é gratificante não termos os números avassaladores como têm a Itália e os Estados Unidos, por exemplo. Espero, seriamente, que a população portuguesa não estrague o ótimo trabalho feito até agora, caso contrário, o governo não terá outra solução senão voltar a declarar o estado de emergência. Repetindo novamente: tudo depende de nós.

Maria João Fontão (11ºC)



Querido diário,

Hoje foi mais um dia de trabalho. Tive várias tarefas e consegui organizar bem o meu dia. Mas sei que amanhã será um pouco mais desafiante. Vamos ter que fazer uma banda desenhada, no âmbito da disciplina de geografia, sobre o tema: Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) e a COVID-19. O objetivo é refletirmos sobre as TIC, os cuidados a ter, as vantagens e o seu impacto no mundo atual e especialmente a importância das tecnologias para todos nós neste tempo.
Sabias que podemos afirmar que estamos a viver a Era digital? Pois é verdade. Ao longo dos últimos anos, tem-se verificado uma revolução digital na vida de toda a população e a rápida evolução das tecnologias permite acelerar o desenvolvimento da sociedade e a melhoria da qualidade de vida da população.
Todos percebemos que, neste momento em especifico, não éramos nada sem todas as tecnologias existentes. Somos obrigados a usá-las! Os jovens têm que ter internet e computador ou tablet para terem aulas digitais. Muitos adultos estão em regime de teletrabalho e obviamente precisam do mesmo tipo de meios. As empresas que continuam abertas usam, em maior ou menor quantidade, máquinas, computadores, telemóveis, internet e outro tipo de aplicações para, da melhor forma, continuarem a produção e sobreviverem a esta crise que já se começa a sentir. As inúmeras informações que recebemos são-nos transmitidas pelos diversos meios de comunicação, como o rádio, a televisão ou redes sociais.
Isto é o que todos sabemos. Mas há muito mais e mais importante nesta situação atual. A inteligência artificial tem sido essencial para desenvolver estratégias de prevenção e combate desta doença. Na China, por exemplo, têm sido utilizados capacetes de inteligência artificial para medir a temperatura; drones capazes de usar reconhecimento facial para alertar quem não usava máscaras em público e para entregar medicamentos ao domicílio; aplicações móveis para controlar as viagens dos cidadãos; robôs que esterilizam, entregam alimentos e realizam outras tarefas em hospitais, já que não são suscetíveis de contrair o vírus. Além disso, há empresas que puseram os seus supercomputadores a trabalhar numa vacina contra o coronavírus, uma vez que a sua velocidade de executar cálculos e modelar soluções é muito maior. Assim, em tempos de pandemia, as tecnologias e a inteligência artificial tornaram-se indispensáveis para a sociedade conseguir lidar com o vírus.
É óbvio que existem algumas desvantagens, como o roubo de informações pessoais ou ainda a limitação da nossa privacidade e liberdade, pois somos constantemente controlados. Contudo, em tempos excecionais isso, a meu ver, não é prioritário.

Marina Peixoto (11ºD)