segunda-feira, 31 de maio de 2021


Meia dúzia de palavras 

para justificar uma proposta.


Ouço muitas vezes: vamos ajudar. Hoje, são eles que precisam. Amanhã, poderemos ser nós. Quem me vai conhecendo, saberá que esta frase me incomoda. Para mim, a correta seria: vamos ajudar, pois é necessário. E ponto final. Porque sim. Porque eu posso e quero que a vida dos outros seja mais digna. E me é pedido que o faça desta forma, pois, neste momento - e provavelmente mais que nunca nos últimos anos - a fome é uma realidade dura e presente em Portugal. Claro que é, apenas, a minha opinião e, por isso, vale o que vale.

Isto vem a propósito da campanha do Banco Alimentar, que começou no passado dia 27 de maio e terminará a 6 de junho. Durante o tempo em que estivemos confinados, quer em 2020 quer em 2021, passei vários turnos no armazém do BA de Braga. A generosidade das pessoas comovia-me. A cada dia, chegava sempre mais um carregamento. Mas, assim como chegava, depressa se preparavam as paletes de bens alimentares que iriam para a Póvoa de Lanhoso (gostava sempre de preparar essas), Amares, Vila Verde, Braga... E tão depressa como o armazém ficava cheio, tão depressa voltava a ficar quase vazio. Houve sempre o necessário para encher as paletes, mas ouvia muitas vezes que estávamos a gastar já o que deveria durar para três meses.

Bom, servem estas linhas para recordar a campanha do Banco Alimentar. Já muitos de nós - se não todos - contribuímos alguma vez para ela com tempo como voluntários e/ou com bens alimentares. E hoje? Vamos alimentar esta ideia

Pode ser feito em alimentestaideia.pt ou na compra de vales em vários hipermercados. Se for online, depois de carregar em doar e escolher os bens que se querem oferecer, deve ser escolhido o Banco Alimentar para o qual se quer doar.

Vamos alimentar esta ideia! Porque, à boa maneira portuguesa, à nossa mesa, há sempre lugar para mais um!

Margarida Corsino


quinta-feira, 27 de maio de 2021

 

Lê sempre! Lê em qualquer lugar!


O desafio da Semana da Leitura foi aceite 

por vários elementos da nossa comunidade educativa 

e as suas leituras podem ser acompanhadas aqui


Vale a pena!

segunda-feira, 24 de maio de 2021

 

Uma Porta com História 

No âmbito do projecto do PNL, 
o JI de Simaes trabalhou a história 
"A que Sabe a Lua?" 
Após várias reflexões, as respostas surgiram. 
E a decisão foi unânime: "A Lua Sabe ao que nós quisermos que ela saiba".

Lúcia Dias



sexta-feira, 21 de maio de 2021

 

Teoria

Ai se as promessas que gritamos

Acerca das quais constantemente nos lamentamos

Ai se as palavras que fluem no pensamento

Escorressem pelos rostos

Marcantes lágrimas de sangue  

Intensas para os mais tolos

Caíssem como as pétalas de uma rosa espinhosa

E velha

Que se mantem formosa

Até não ter mais escolha.

 

Ai se as raízes plantadas no coração

 Rodeadas pelas entusiasmadas batidas de emoção

 Aí crescessem sem rumo

Num ato de desespero

Transcendendo o Humano

Carbonizadas pelo ânimo

Cinzas que marcam o chão

Pinturas sem definição.

 

Ai a semente que cai

Que espera por um novo pecado

Aí, por um novo sentimento.

Cai! Cai! Apenas cai

Num ciclo sem medo

Que floresce sem qualquer movimento.

 

Ai se as promessas que gritamos

Tivessem desejos,  

Seriam tão falsas

A par da vontade de cada um.


                                  Leonel Grandinho 12ºB

sexta-feira, 14 de maio de 2021

 

É tempo de amar


Não é amanhã… (É tarde!)

Não é daqui a um instante

Porque agora não posso (quero!).

Não é quando a vida melhorar,

(Sonhas alto e desmedidamente!).

 

Agora! Aqui! Aí! Já! Sempre!

Num beijo ternurento;

Num abraço bem caloroso;

Num sorriso nostálgico…

Ama! O mundo carece d’amor!

 

No prado verdejante e sem fim;

No lar, cheio, quente, nu ou frio;

No parque energético e brincalhão;

Nas ruas que se cruzam sem saber…

Dá o teu coração! Partilha! (É tão bom…)

 

No jovem boémio; no avô cansado;

Nos inocentes e felizes;

Nos atarefados sociais; em todos…

Semeia margaridas, cravos ou hortências.

E porquê? Porque é tempo de amar!


                                           Marina Peixoto 12ºD



Voltar atrás

 

A Vida é feita de caminhos

longos, curtos, bifurcados ou alternados

alguns levam ao paraíso

outros parecem círculos fechados

 

Podemos escolher qualquer caminho

e até o que está por criar

“Aquele!” que tem a placa a dizer em construção

e que em sonhos e trabalho irá assentar

 

Uns vão pela esquerda outros pela direita

e alguns ficam indecisos a olhar

Já eu quero apenas voltar pra trás

Para a minha infância de histórias de encantar

Onde voar não era só para os pássaros

e qualquer um podia sem limites sonhar

 

É duro crescer

é duro deixar de acreditar

naquelas belas mentiras

que nos fizeram chegar a este lugar

 

E não sei se é saudade

ou a nostalgia a murmurar

mas gosto de sentir no presente o passado

mesmo que magoe recordar

                                                    Luís Ferreira 12ºB

quinta-feira, 13 de maio de 2021

 Um dia na praia


            Foi no dia um de julho, ainda tinha acabado de entrar o verão, quando, em família, decidimos ir passar o domingo à praia.

            O alvoroço iniciou-se na véspera, havia todo um farnel para preparar, e não podia ser pequeno, pois, se por um lado, a família já por si conta com cinco pessoas, os meus pais e os meus dois irmãos, também os ares do mar nos aumentam o apetite. Tocou-me a tarefa de ajudar a mãe a fazer os panados, as pataniscas e os bolinhos de bacalhau para acompanhar aquela salada de arroz de que tanto gosto. Fizemos também um bolo de cenoura para a sobremesa e para completar os lanches, que seriam arranjados na hora com o pão, o fiambre e o queijo que compraríamos na padaria, que fica a caminho. Também a fruta foi bem lavada e acondicionada para estar pronta a comer. Aos meus irmãos e ao pai coube a tarefa de verificar e preparar o para-vento, o guarda-sol, os brinquedos, as raquetes e a bola para jogarmos na praia.

Enfim foi mesmo um ver se te avias.

       O domingo começou logo na alvorada e, por mais estranho que pareça, nem foi preciso acordar ninguém… Cheios de genica e de expectativa, estávamos todos prontos para entrar na aventura e, diga-se de passagem, sem qualquer exagero, o dia foi tal e qual como o imaginamos: saltos, correrias, mergulhos, gargalhadas e muita diversão!

         Quando chegou a hora do regresso, todas as conversas tinham um tema único, o dia da repetição desta aventura, até que, um a um, não resistimos ao cansaço e nem demos pelo fim da viagem.

  Eva Maia - 7.ºB



A cidade de animais

        Era uma vez um cavalo chamado Gustavo.

Era o animal mais odiado da cidade de animais porque era o único que não cantava.

Um dia o Gustavo estava na sua casa e uma bela égua, chamada Joana, entra e diz:

 - Gustavo, anda precisamos de ti!

O Gustavo surpreendido diz:

            - Desculpa. Quem és tu? Para que precisam de mim?

- Ah! Desculpa, eu sou a Joana, a filha do rei, e ele diz que precisa de ti urgentemente para cantares.

O Gustavo muito antipático diz:

- Ele sabe que eu sou a pessoa mais odiada porque sou a única que não canta?

            - Sim. Nós sabemos, mas ele foi amaldiçoado por uma bruxa e ela diz que só quem nunca cantou o pode salvar. Por favor, precisamos de ti.

            O Gustavo já meio arreliado diz:

 - Pois, mas eu não sei cantar.

            A Joana desesperada diz:  

            - Mas se tu nunca tentaste, o que te leva a pensar que não sabes cantar?

            - Está bem. Eu vou tentar.

Quando chegaram ao palácio, o Rei estava quase a morrer, então, o Gustavo, em face desta situação, não lhe restou outra opção se não começar a entoar uma bela canção…

Ora, o Rei, ao ouvir uma melodiosa voz, começou a melhorar, pois, o feitiço foi quebrado.

Desde esse dia, o Gustavo nunca mais parou de cantar e a sua voz cristalina e melodiosa passou a ser adorado por toda a gente na cidade dos animais. 

 Gabriela Lopes – 7.º A


quarta-feira, 12 de maio de 2021

Uma semana depois da comemoração 

do Dia Mundial da Língua Portuguesa,

aqui ficam algumas palavras que surgiram nesse dia 

na aula de apoio da disciplina de Português do 12ºC  



Uma língua, várias línguas

No Dia Mundial da Língua Portuguesa, nada melhor do que nos lembrarmos da beleza deste idioma, que une pessoas e países.

Primeiramente, vamos aos factos. A língua portuguesa surgiu – adivinhem lá – em Portugal e é uma das várias línguas que derivam do latim. O português é falado em quarenta e quatro países, por mais de duzentos milhões de pessoas, sendo, sem dúvida, das línguas mais faladas do mundo.

Modéstia à parte, este idioma é dos mais belos, devido à sua complexidade, fundamentalmente. Cada verbo tem inúmeras formas de ser conjugado e cada palavra pode ter dezenas de significados, para não falar dos dialetos, das variações da língua, que fazem com que as palavras se tornem, ainda, mais autênticas. Não temos, pois, uma única língua, mas antes várias línguas, espalhadas pelos diferentes países e continentes, e até mesmo pelas diferentes regiões desses países – de onde surgem as típicas discussões, como a das(os) ‘sapatilhas’ / ‘ténis’.

Numa das suas frases mais icónicas, Bernardo Soares (vulgo, Fernando Pessoa) diz-nos “Minha pátria é a língua portuguesa”. Resta-me, então, lembrar  a importância de valorizarmos a nossa língua, os nossos escritores, os nossos portugueses.

 Maria João Fontão, 12.ºC


Dia Mundial da Língua Portuguesa

Hoje, dia 5 de maio, celebra-se o Dia Mundial da Língua Portuguesa em 44 países.

A nossa língua remonta a um passado longínquo e já presenciou inúmeras descobertas, novos países, novos oceanos. A língua não é apenas uma forma de conversação, pois antes de inventarem os idiomas, já se comunicava por desenhos e diversos sinais. A língua é antes uma forma de identidade, algo que nos permite conhecer uma cultura e perceber as suas origens e ideais.

Muitos podem discordar com este ponto de vista, dizendo que a língua é simplesmente uma língua, igual a todas as outras depois de traduzida, sem nada que a diferencie das restantes. Mas, a verdade é que, dentro do português, temos certas palavras que não têm tradução, são só nossas e apenas as pessoas que compreendem a língua conseguem entender completamente o que elas significam e a importância que têm nas nossas vidas. Um exemplo é a “saudade”. O povo português tem esta vantagem de possuir uma palavra riquíssima e que é essencial no nosso quotidiano, especialmente nos tempos mais difíceis que toda a gente tem de enfrentar. Será que seríamos os mesmos se não tivéssemos esta nossa palavra para expressar este sentimento único e transcendente?

Ao contrário do que possamos pensar, a língua portuguesa não é algo vulgar, algo que perde relevância em relação a outras línguas. Ela é antes o nosso património cultural, social, histórico e devemos dar-lhe o devido valor para que não caia em desuso como a língua que lhe deu origem, o latim. É essencial mantermos a sua história e dar continuidade ao papel que o português tem nas nossas vidas e na nossa sociedade.

Matilde Carvalho 12.ºC


terça-feira, 11 de maio de 2021

 

 “Pomba com Sol Amarelo”, Litografia de Pablo Picasso, 1962.

 

 Nós somos como os pássaros, precisamos de Liberdade para podermos voar e sermos cada vez mais Felizes.

Estes voos são a verdadeira prova da Liberdade e da Alegria mais bela que estes pássaros nos poderão transmitir.

Pois, agora neste contexto pandémico, não conseguimos ser tão livres como queríamos ser, e isto é triste mas é a nossa pura verdade!

Mas há de chegar a hora de podermos ter a nossa linda e maravilhosa Liberdade outra vez. 

 

                                                                             Sabrina Rodrigues 11ºE

segunda-feira, 10 de maio de 2021

 

Guernica,  Pablo Picasso, 1937 - Cubismo.

 Guernica, é uma das obras mais famosas de Pablo Picasso, pintada a óleo em 1937, é uma “declaração de guerra contra a guerra e um manifesto contra a violência”. O quadro é um ícone da Guerra Civil Espanhola e da destruição da cidade de Guernica a 26 de abril de 1937.

 A obra tem implícita uma mensagem de resistência contra o autoritarismo e também contra a ascensão dos governos fascistas na Europa. O quadro estabelece um diálogo direto com o espetador porque o leva a enxergar o drama, a morte e a tragédia. Mas, ao mesmo tempo que representa as terríveis consequências da guerra sob a luz de uma lâmpada elétrica, símbolo da modernidade e do progresso técnico, tem em si a esperança, numa pequena flor que renasce do punho com a espada partida e na mão que empunha uma lamparina.

  Hoje é um símbolo do antimilitarismo mundial e da luta pela liberdade do ser humano e também como um símbolo de paz. Nos dias de hoje, liberdade é uma coisa que pode ser conquistada. O homem é livre, mas só encontra a lei na sua própria liberdade. Nós somos livres para fazer as nossas escolhas, mas somos prisioneiros das suas consequências.

No mundo atual, ainda temos muitos exemplos de pessoas que lutam e sonham com a liberdade em situações em que as restrições, abusos de poder e censura predominam. E nós, será que sabemos ser livres?

Beatriz Silva,  11ºE


domingo, 9 de maio de 2021

 

La Clairvoyance”, René Magritte, 1936 - Surrealismo

 

Liberdade

Passarinhos soltos cheiravam a liberdade

Ia para onde queria

E nada me parava.

 

Tudo era colorido e o tempo voava

Nem conseguia apanhar,

A liberdade que me davam.

 

Gaiolas e grades não me fazem feliz

Quero de volta o cheiro

Daquilo que me pertencia.

 

Agora o tempo passa e tudo está parado

Já consigo apanhar o que nunca desejava

A minha liberdade.

 

Passarinhos soltos quero voltar a ver

A alegria a passear

E a liberdade a viver.

                                                               Marta Machado, 11ºD

sábado, 8 de maio de 2021



"Livros e Pequeno Pássaro" - Kestutis Kasparavicius

Pintor lituano contemporâneo (1954)

 

Liberdade, um conceito relativo??

A definição de liberdade não é um conceito universal.

Atualmente, não damos a mesma importância à liberdade como as sociedades de outros tempos que por vezes, recorriam à força e entravam em conflitos para lutar pelos seus direitos, assim como aconteceu com a Revolução Liberal de 1820 e a Revolução de 25 de abril de 1974, que foram importantes para Portugal, uma vez que marcaram a passagem para a democracia que dura até hoje. 

Com o aparecimento da Covid-19 foi necessário impor medidas que levaram ao isolamento social e como consequência acabaram por limitar a nossa liberdade. Assim, os livros tornaram-se a nossa companhia e meio de liberdade, pois através da leitura podemos viajar para diversos lugares e conhecer diversas pessoas sem sair do sítio.

Os livros simbolizam o conhecimento que é uma forma de liberdade, pois não ocupa espaço e nunca é demais obtê-lo através de diversificados meios, o pássaro representado simboliza a inteligência, a sabedoria, o divino, a alma e a liberdade.

 “O homem nasceu livre e por toda a parte vive acorrentado.” (Jean-Jacques Rousseau)

 

Beatriz Fernandes, 11ºE


sexta-feira, 7 de maio de 2021

 

Nome: Moça no Trigal, Eliseu Visconti, 1916 - Impressionismo

 

  A liberdade é algo que o ser humano tem vindo a conquistar ao longo dos tempos. Hoje temos liberdade de expressão, de opinião, de escolha, de pensamento, e principalmente, direito à saúde e à educação. Somos tratados como seres iguais, independentemente da origem. Embora o conceito de liberdade tenha crescido, o pensamento do ser humano é algo difícil de mudar, e infelizmente ainda encontramos pessoas muito preconceituosas e que não sabem o que é a liberdade dos outros. Ainda encontramos países que não respeitam a liberdade do ser humano, principalmente da mulher. Há pessoas que não sabem o que é ser livre.

 Embora sejamos livres, não nos podemos esquecer que não somos cem por centro livres, pois a nossa liberdade estará sempre condicionada. Não podemos simplesmente fazer o que queremos, temos regras para respeitar, e ainda bem que as temos. Não é só em tempo pandémico, mas sempre. Temos de acreditar que iremos voltar a ser livres como éramos, mas não esquecendo que nós não perdemos toda a liberdade, foi só uma parte dela, e que com o tempo poderemos reconquistá-la e com mais convicção.

 

Deolinda, 11ºE

quinta-feira, 6 de maio de 2021



O Massacre de Quios, E. Delacroix (1824)

Esta pintura trata-se de um grande óleo em tela que retrata o acontecimento histórico, O Massacre da população na ilha de Quios pelas tropas turcas otomanas, insere-se no movimento artístico Romantismo. Este massacre foi um episódio violento e cruel da guerra de independência grega (1821-1830) e representa o sofrimento do povo Grego, na luta pela liberdade!

 

A liberdade!!

 É uma das coisas mais importantes da vida porque faz com que nós vivamos a vida com vivacidade e felicidade. A pandemia que, atualmente, ocorre, veio-nos mostrar o quão importante é a sensação de liberdade.

Mas, esquecemo-nos de que nem todos os povos são livres e que, durantes muitos anos, muitos foram aqueles que foram presos por causa da escravatura ou do trabalho forçado e que tiveram que sofrer sem nunca saberem qual era o sabor da liberdade!

Devemos olhar para o passado numa perspetiva genética, perceber que nem tudo foi agradável ou glorioso, mas no presente, temos de ser diferentes e continuar a ação dos que lutaram para promover a união e a independência dos povos para que no futuro sejamos todos livres e tratados de forma igual. Essa luta, também deve ser a nossa!!

Beatriz Morais Gil, 11ºD

quarta-feira, 5 de maio de 2021

 

“A Maria da Fonte, aguarela de Roque Gameiro, 1846.

A nossa “Maria da Fonte” foi uma revolta popular ocorrida em 1846, que apesar de todas as contradições, significou a força de um grupo de mulheres contra o governo presidido por António Bernardo da Costa Cabral. “Maria da Fonte” tornou-se um mito popular e representa todas as mulheres que lutaram ou lutam para defender uma causa, como a liberdade ou a justiça social.

 

Pela Liberdade!

A liberdade é a condição fundamental da vida humana e é poder dizer não, quando todos dizem sim.

Se não fosse a liberdade seríamos tudo, menos seres humanos e é nesse sentido que somos o que somos graças à liberdade.

Não pode haver felicidade na escravidão, no sofrimento, na dor e por isso, devemos lutar sempre pela liberdade, seja ela qual for.

Partindo do princípio que todos os homens nascem livres e iguais perante a lei, com direitos e obrigações, podemos usar o direito à liberdade para o lado positivo ou negativo com consciência.                           

Para maximizar a liberdade é importante assegurar oportunidades iguais para todos, especialmente para os mais desfavorecidos, seja física, económica, social ou mentalmente.

                                                                                                                                       Rita Ramos 11ºD

terça-feira, 4 de maio de 2021

 

“Horizons” de Francisco Cano,  1913.

Um casal cansado olha o horizonte e o homem aponta para o horizonte, 

mas em  que se adequa isto à liberdade?

 

A liberdade é o sonho,

Planear a vida sem obstáculos,

Viajar num horizonte de memórias

E num outro de novas histórias

 

A liberdade é pensar

Viver sem limites

Alcançar novos mundos

Percorrer caminhos profundos

 

Chegar a uma praia

Pegar no barco e remar

Num mar doutros sonhos

Vivendo para amar

                                                                       João Vale, 11ºD

segunda-feira, 3 de maio de 2021

 

Angels’ wings de Paul Villinski

Paul Villinski é um escultor americano que transforma lixo em símbolos da liberdade. É conhecido pelas suas instalações em larga escala de borboletas individuais, feitas de latas de alumínio ou outro lixo, encontrados nas ruas da cidade de Nova York.

Esta obra inspirou-me para o poema:


Liberdade

O que é a Liberdade?

A liberdade é feliz

É ter vontade e poder expressar-se

É ter algo mais que um direito

 

Ser livre é ter direito de agir

Ter livre-arbítrio

É ter opções e ser capaz de as escolher

É poder usufruir das grandes e pequenas coisas que a vida nos oferece

 

Ser livre e ter liberdade

É quase como esta figura

É abrir as asas que cada um de nós tem

E voar com o vento, sem medo, entregando-se assim ao destino.

Ana Raquel, 11ºD

domingo, 2 de maio de 2021



 Burst de Paul Villinski, 2013


Liberdade e voar em diferentes direções!

Ao longo dos vários séculos, muitos foram aqueles que lutaram pela liberdade, paralelamente ao direito de igualdade de cada um independentemente da raça, religião ou ideologia política. E muitos foram os que morreram na luta por essa liberdade e igualdade de todos como seres humanos. A liberdade é exercida através das nossas escolhas em cada dia e em cada ponto das nossas vidas, no trabalho, na família, na escolha das amizades e em tudo o resto.

Mas, nem sempre foi assim. Encontramos na nossa história muitas passagens em que a liberdade não era possível para todos. Muitos viam como proibidas e sancionadas as demonstrações de opinião política e cultural. Viviam num sistema com o qual não concordavam mas a que eram obrigados a aderir e a respeitar. Na nossa história, temos mais recentemente a revolução de 25 de abril, conhecida como o dia em que foi implantada a liberdade de todos e para todos. Muitos foram aqueles que sofreram com a prisão porque defendiam uma ideologia política diferente e enfrentavam o regime. Foram estes contributos que tornaram possível a revolução de 25 de abril de 1974.

Beatriz Carvalho, 11ºD

sábado, 1 de maio de 2021



Nome: A Noite Estrelada;

Pintor: Vincent van Gogh;
Data: Junho de 1889;
Movimento: Pós-impressionismo


A ilusão  da Liberdade…

 A liberdade pode ser relacionada com a paz de espírito que um indivíduo sente, algo que claramente esta obra de arte me proporciona sempre que a vejo. A imensidão do céu azul e as estrelas brilhantes trazem consigo, além da beleza, a tranquilidade, dando a impressão de que ali tu podes ser livre, naquele lugar vasto, aparentando ser tão tranquilo e aconchegante.

Acaba por ser uma grande ironia!

Esta pintura remeter-me à liberdade quando me lembro em que situação foi criada, no caso, o pintor estava preso num hospício, tendo apenas uma pequena vista de fora por uma das pequenas janelas da sua cela. Portanto, estava privado da sua liberdade, e mesmo assim, pintou esta imensa obra!

Mas ainda assim, a paisagem faz-me sentir livre, lembrando principalmente que durante este período de pandemia estamos privados disso, apenas de me lembrar desta pintura, traz-me uma sensação boa, a verdadeira sensação de liberdade, pois apesar das dificuldades e dos tempos escuros, podemos achar a nossa própria saída se nos lembramos, apenas de acender uma luz!

 Ariadne Vieira, 11ºE