sexta-feira, 29 de março de 2024
A Escrita em Momentos de Avaliação - Alterações Climáticas
“As
alterações climáticas podem levar mais de 200 milhões de pessoas a deixarem as
suas casas nas próximas três décadas, criando focos de migração, a menos que
sejam tomadas medidas urgentes, segundo um relatório do banco Mundial”.
Agência Lusa, in https://observador.pt
As alterações
climáticas são dos grandes temas abordados constantemente nos dias de hoje,
sendo difícil dizer que é algo que nos poderá vir a afetar extremamente pois,
no meu ponto de vista, está a afetar-nos já hoje.
Quer
queiramos quer não, temos de ter ação, mas estamos a ver cada vez mais as
consequências do nosso dia-a-dia ao invés de ser um problema futuro como, por
exemplo, a migração.
Em primeiro lugar, vemos cada vez mais desastres ligados
às alterações climáticas, como cheias, incêndios e outros fenómenos
atmosféricos a fazer com que milhares de pessoas tenham de abandonar as suas
casas devido à falta de condições.
É simplesmente indescritível a sensação de ver
tudo aquilo que as pessoas construíram a ir em vão, tudo pela ação do homem!
Segundo, a
indiferença trazida por aqueles que escolhemos para nos representar apenas torna
estas situações mais trágicas. Basta vermos como prevalece a ganância nos
governos, que apenas tomam medidas quando aquilo que se passa à sua volta lhes
custa dinheiro. O dinheiro move as ações.
Isto traz-me
ao meu segundo ponto de vista, como é que o ser-humano é capaz de se mostrar
tão superficial ao ponto de ter como prioridade o bem individual e não o bem
geral. As pessoas que sofrem com estas alterações repentinas, para além de
verem o seu trabalho de uma vida a desaparecer em curtos instantes, verem também
as suas memórias e casas não físicas, mas emocionais a desaparecerem. E mesmo
assim, o foco não está em ajudar os que precisam nem em corrigir a fonte dos
problemas.
Em suma, as alterações
climáticas já afetam inúmeras pessoas diariamente, e o que me dá a entender
pelas nossas ações, o foco não está em corrigi-lo, mas sim no benefício individual
de alguns, o que afeta física e psicologicamente pessoas inocentes e incapazes
de se defenderem.
Rúben Amorim, 11.ºB
quinta-feira, 28 de março de 2024
“VOZ ÀS ESCOLAS” de ÂNGELO MIGUEL PEREIRA DIAS
“VOZ ÀS ESCOLAS”, de Ângelo Dias, Diretor do AEPL, mostra que o nosso Agrupamento é um espaço
“ onde a diversidade [é]
continuamente celebrada,
onde as vozes [são]
ouvidas e
onde o conhecimento [é] uma ferramenta para a mudança positiva”.
Erasmus+
Erasmus+ pelo povo hospitaleiro da Polónia
Ao longo dos anos, o programa Erasmus tem proporcionado aos
estudantes uma oportunidade única de conhecerem novas culturas em diversos
países. Recentemente, tive o privilégio de participar dessa jornada
enriquecedora, embarcando numa semana inesquecível em Zory, na Polónia. Nesse
curto período, fui calorosamente recebido pela família anfitriã e pelos meus
colegas, estudantes.
Desde o momento em que aterrei na Polónia, fui envolvido por
um ambiente acolhedor e hospitaleiro. A minha família anfitriã não poupou
esforços para garantir que me sentisse em casa, dando não apenas um quarto para
dormir, mas também partilhando a sua cultura, tradições e culinária.
Além disso, a minha integração na escola foi facilitada pelos
estudantes acolhedores que faziam de tudo para que me sentisse mais confortável
e à vontade. Trocamos experiências, aprendemos uns com os outros e construímos
conexões. Esta interação pessoal levou a uma compreensão mais profunda do dia a
dia na Polónia.
No entanto, uma das experiências mais impactantes durante a
estadia na Polónia foi a visita aos campos de concentração de Auschwitz I e
Birkenau. Estes locais tristes são testemunhos silenciosos do horror do
Holocausto, onde milhões de vidas foram perdidas de maneira inimaginável. A
visita foi um lembrete da importância de preservar a memória coletiva para
evitar que tais acontecimentos se repitam. Caminhar pelos corredores vazios e
observar os artefactos deixados para trás levou a um maior respeito e reconhecimento
do que se lá passou.
Além disso, a excursão às minas de sal de Wieliczka foi
fantástica. Descemos pelas profundezas da terra, e ficamos de boca aberta com a
beleza e grandiosidade das câmaras subterrâneas esculpidas pelos mineiros ao
longo dos séculos. Cada passo revelava uma nova maravilha, desde esculturas de
sal até lagos subterrâneos cintilantes. Esta visita pelas minas foi um recordar
de que o Ser Humano também é capaz de fazer algo bonito.
Em suma, a minha semana em Zory, foi uma jornada de aprendizagem e reflexão. Tive a sorte de ter tido encontrado simpatia e amizade em cada esquina, mas também testemunhei a história dolorosa e a resiliência do povo polaco. Esta experiência Erasmus não apenas ampliou os meus horizontes a nível escolar, mas também me inspirou a ser um cidadão global mais atento e participativo. É uma experiência que recomendo muito, a quem possa, de a viver.
João Silva, 11.ºB
A Escrita em Momentos de Avaliação - Cidadania
“ O exercício da cidadania funda-se em direitos, como a liberdade individual e a igualdade perante a lei. Mas, também, pressupõe deveres. Alguns destes são formais, como o pagamento de impostos, e outros são sobretudo morais, como o desejável sentido ético e comprometimento com a comunidade.”
Lourenço Pereira Coutinho, Cidadania, História de um pilar da democracia”, in Revista E-Expresso, 27 de novembro de 2020
O exercício da cidadania torna-se fundamental a todo e
qualquer ser sociável, uma vez que, esta é de extrema importância e necessidade
para todos.
Contudo, nota-se que, na grande parte das vezes, há a
ausência de igualdade perante a lei! Além de graves observações sobre como os deveres morais e formais, na sua
maioria, não são praticados pelas autoridades.
É percetível que, a igualdade perante a lei faz-se de
grande valor teórico, portanto, na prática, não encontramos a sua concretização.
Desde os primórdios da Terra, que se observa a luta pela igualdade social, por
exemplo.
Há, assim, incontáveis
situações que já foram colocadas em evidência e a justiça raramente é aplicada.
O famoso caso de George Floyde foi apenas um deles que nos leva a concluir que,
na prática, nem tudo é belo.
Logo, com o exercício de cumprimento de deveres sociais,
percebemos o mesmo. A obra “Utopia”, escrita pelo autor Thomas More, retrata
uma sociedade perfeita, caracterizada pela ausência de conflitos e problemas.
Concluindo, ao analisarmos os factos expostos verificamos
o não enquadramento das autoridades com o compromisso do exercício dos seus
deveres. Constatamos, assim, que a caracterização de More está cada vez mais longe da realidade.
Maria Luiza Silvestre, 11.ºA
Visita à Braval
Visita à Braval
No dia 14 de março, o P52 (Curso Profissional de Técnico de Gestão de
Equipamentos Informáticos) fez uma visita à Braval, inserida na temática
Química Orgânica, no âmbito da disciplina de Física e Química, assim como na
disciplina de Cidadania e Desenvolvimento no domínio Desenvolvimento
Sustentável. Acompanharam estes alunos as docentes Júlia Branco (Física e
Química), Rosa Sousa (professora bibliotecária), Nicolau Araújo (Matemática) e
Ana Malheiro ( Ensino Especial).
Após uma pequena e divertida viagem no autocarro disponibilizado
gentilmente pelo Município, chegamos à BRAVAL. Mal saímos do autocarro, o que
mais se ouviu foi “Que cheiro”, “Que fedor!”
Efetivamente, o cheiro era tão intenso (e logo no fim do almoço!) que foi
preciso tapar o nariz e a boca com os casacos e aguardar que as narinas (e
parece que o cérebro) se fossem habituando.
A Técnica de Comunicação e Sensibilização, Isabel Cunha, recebeu-nos com
muita simpatia e profissionalismo numa pequena sala onde foi projetado um vídeo
de divulgação dos serviços e espaços da empresa. Estas informações estão
disponibilizadas no site geral https://braval.pt/index.php/historia-2 e o das instalações neste outro: https://braval.pt/index.php/instalacoes-2.
Claro que, pontualmente, eram acrescentadas algumas explicações mais
pormenorizadas e atualizadas, a que se seguiu, como é habitual, um espaço para
perguntas.
Alunos e professores questionaram. Alunos e professores ficaram mais
esclarecidos.
Os números que nos foram apresentados obrigam-nos a repensar a nossa
forma de estar e de tratar a terra.
Ainda que alertados na escola e nas campanhas de sensibilização estatais
e de movimentos ecologistas a nível mundial, a verdade é que não temos sido (e
continuamos a não ser) amigos da Natureza, a não saber cuidar dos recursos
naturais que, como se sabe, são finitos!
Urge, pois, agir e evitar gestos e ações que comprometam o nosso futuro.
E são gestos tão simples: substituir as embalagens plásticas, reutilizar o mais
possível, não sujar, não desperdiçar…
Ficámos a saber que neste momento não estamos a cumprir as metas
estipuladas pela União Europeia em matéria de reciclagem, pois a produção de
resíduos per capita aumentou. Esta evidência causou um desconforto/preocupação
nos alunos. Afinal, as imagens in loco proporcionada pela visita guiada pelo
exterior das instalações, foram cruciais para uma sensibilização mais efetiva
desta temática junto dos alunos. Consideramos
mesmo que poderá ter sido a “pedra de toque” para alterar comportamentos que se
pretendem ser extensíveis às respetivas famílias.
Vamos ser todos mais responsáveis e menos consumistas? Assim o esperamos.
As docentes: Rosa Sousa e Júlia Branco
quarta-feira, 27 de março de 2024
Programa Erasmus+ - Polónia
A minha experiência em Erasmus+ em Zory, na Polónia.
O Programa
Erasmus+ proporciona-nos, não apenas uma viagem a um país estrangeiro, mas
também uma jornada a seguir que proporciona lembranças e nos enriquece
culturalmente.
A minha aventura
com o Programa Erasmus+ começou quando a minha escola elaborou um questionário
aos alunos de todas as turmas para a participação no projeto. Eu preenchi e fui
selecionada para participar numa mobilidade que nos levaria a conhecer a Polónia…Ao
saber da notícia fiquei perplexa, não sabia o que pensar, apenas que me sentia
bastante empolgada e nervosa por visitar um novo país e conhecer novas pessoas.
Assim que
chegámos à Polónia, fomos calorosamente recebidos pelos alunos que nos iam
acolher nas suas respetivas famílias em frente à escola onde iríamos passar
grande parte do nosso tempo. Depois de nos apresentarmos, dirigimo-nos para a
casa dos nossos anfitriões, onde fui capaz de me instalar e conhecer melhor a
pessoa que me estava a acolher assim como a sua família. Durante todo este
tempo, sentia-me ansiosa, mas sempre muito aberta às experiências que nos
seriam proporcionadas…
À medida que a
semana passava ficávamos cada vez mais próximos e as emoções cada vez mais
fortes, estávamos boquiabertos com tudo o que havíamos experienciado até então.
A visita a dois
dos mais famosos campos de concentração, Auschwitz I e Birkenau-Auschwitz II,
que na minha perspetiva, foi a vivência mais arrepiante da minha vida…pisar
aquele chão e ver aqueles edifícios onde milhares de pessoas foram mortas a
sangue-frio deixou-me angustiada e com calafrios na barriga.
Além disso,
fomos presenteados com as belíssimas grutas de sal, um ambiente de paisagens
magníficas e de encantar.
Chegava o fim da
semana e apercebia-me que a vontade de prolongar a estadia era maior e que ia
sentir muitas saudades daquele sítio que se havia tornado a minha casa durante
aquela semana, mas lembrando-me sempre que levava comigo lembranças e lições
que nunca iria esquecer, assim como aventuras inesquecíveis e conexões para a
vida.
Em suma, a minha
experiência Erasmus+ foi verdadeiramente uma jornada inesquecível que ampliou
os meus horizontes, enriqueceu a minha cultura e me mostrou uma nova perspetiva
em relação ao mundo e às pessoas.
Sinto-me
imensamente grata por esta oportunidade, e por ter sido agraciada com memórias
que levo comigo para a vida e novas amizades que não esquecerei tão cedo… A
mobilidade não me proporcionou apenas uma viagem, mas uma lição que certamente
me moldará como pessoa.
Ana
Carolina Costa, 11.ºB
A Escrita em Momentos de Avaliação - O Passado
“A História pode comparar-se a uma coluna
polígona de mármore. Quem quiser examiná-la deve andar ao redor dela,
contemplá-la em todas as suas faces.”
ALEXANDRE HERCULANO
O passado é e sempre será a
melhor forma de conhecimento. Sem ele quem seríamos nós?
Começo por referir que o passado
guarda memórias, momentos e aprendizagens que servem de lição para o agora!
Tomemos como exemplo o passado do povo português. Ele é uma das mais importantes
fontes de conhecimento, pois foi o povo português o impulsionador dos
descobrimentos, foi o povo português que contra de tudo e todos, dada a falta
de conhecimento científico na altura, assim como o medo do desconhecido, ousou e
aventurou-se!
Logo, constatamos que o povo
português é um povo corajoso e determinado, fez descobertas e teve ousadia. É
um povo cujo passado vitorioso, contribuiu para as mais importantes invenções
do futuro, como por exemplo, a caravela, a bússola, à época, entre outras
posteriores.
De seguida, podemos dizer que é
do passado que se retiram as maiores lições de vida da história de uma nação ou
até mesmo da história contada pelos nossos avós. Histórias que retêm as maiores
e melhores formas de conhecimento da história, da vida, da sabedoria.
Em suma, o passado é conhecimento quando devidamente explorado e contemplado. O passado é um baú cheio de surpresas à espera que as descubram.
Mafalda Carvalho, 11.ºB
terça-feira, 26 de março de 2024
A Escrita em Momentos de Avaliação - Educação
«Ante os múltiplos desafios do futuro, a educação surge como um trunfo indispensável à humanidade na sua construção dos ideais da paz, da liberdade e da justiça social.»
Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, 1998, p. 11
Ao
longo dos anos, a educação sempre foi um ramo que se alterou e se adequou
perante as situações do mundo, mas a sua importância e representatividade
permanece até aos dias de hoje.
Por
um lado, durante a nossa vida, ouvimos repetidamente comentários sobre a escola
ser um lugar importuno onde as aprendizagens
ensinadas não refletem o nosso dia-a-dia. Porém, na minha opinião, estes
comentários não passam de falácias.
Por
outro, no mundo da educação não aprendemos somente sobre livros, cálculos,
fatores químicos, físicos ou biológicos, aprendemos também sobre os nossos
valores enquanto seres humanos.
Por
exemplo, eu, na escola não aprendi somente sobre Luís de Camões ou outros
autores, mas aprendi também o respeito pelos colegas, funcionários e professores.
Aprendi sobre ajudar o outro. Aprendi a defender-me com argumentos e não com
violência. Aprendi a lutar pela justiça e a apelar por ela para todos. Aprendi
a ser humana o que, com grande mágoa,
observo que é o que falha no mundo dos nossos dias.
Em
suma, a escola prepara-nos para as nossas relações futuras, pois é um local
onde trabalhamos todos como um todo e aprendemos a valorizar a frase “juntos
somos mais fortes”.
Logo,
devemos valorizar a educação e o que ela nos traz, pois sem educação não
vivemos, sobrevivemos e mal…
Sara Pereira, 11.ºA
domingo, 24 de março de 2024
Mobilidade Erasmus + Banská Štiavnica, Eslováquia
Em Banská Štiavnica, Eslováquia - do icebreaking à entrega de certificados!
Vale a pena ler os testemunhos dos alunos.
Clique na imagem.
sexta-feira, 22 de março de 2024
A ESPL e a Opereta “Maria da Fonte”
Os alunos da Escola Secundária da
Póvoa de Lanhoso ouvem Jenny Silvestre, responsável do Laboratório de Ópera
Portuguesa, acerca da Opereta “Maria da Fonte”.
A opereta “Maria da Fonte” é mais do que um simples espetáculo,
mais do que uma simples recuperação de uma obra histórica. É um tributo à
igualdade de género e aos direitos das mulheres. Inspirada na revolta iniciada
por Maria da Fonte, conhecida por muitos, “A revolta do Minho”, a única revolta
iniciada por uma mulher na história de Portugal. Esta encenação resgata um
momento crucial da luta pela justiça e igualdade.
A revolta teve como principal motivação a oposição às medidas
fiscais e políticas implementadas pelo governo da época (Costa Cabral), que
eram vistas como opressivas e injustas para a população rural. Maria da Fonte,
uma mulher camponesa cujo nome se tornou símbolo da revolta, foi uma das
lideranças populares que encabeçaram as manifestações contra o regime
monárquico. A revolta resultou em confrontos violentos e na queda do governo,
influenciando significativamente a política portuguesa do século XIX.
Numa mistura entre momentos falados e cantados, a opereta
transporta-nos para uma época onde as mulheres lutaram pelos seus direitos.
Desde os ensaios iniciais até à estreia, cada elemento é cuidadosamente
adicionado, desde o guião em branco até aos detalhes dos figurinos e cenários.
O Hino da Maria da Fonte continua a ser a música usada para saudar
os ministros portugueses em cerimónias cívicas e militares.
Ao soar as notas do hino, ecoa não apenas a memória da revolta
liderada por Maria da Fonte, mas também o compromisso contínuo de Portugal com
os ideais de igualdade e liberdade.
Num espetáculo cómico, mas respeitoso, a opereta homenageia não
apenas a história, mas também o poder do processo criativo, representado até
mesmo pela inclusão de uma Barbie na
representação de “Maria da Fonte”. Num palco onde a orquestra comanda e os
atores dão vida à história, a igualdade de género é celebrada e reafirmada.
Afinal, quem terá sido a Maria da Fonte?
Bruna Faria, 11.ºA
Dia Mundial da Água - Campanha H2OFF - 22 março 2024 (e sempre...)
A Campanha H2OFF está por todo o lado na Escola e já deve ter chegado a casa de cada um/a!...
No dia 22 de março, não deixes de participar de forma ativa nesta eco-ação que deve prolongar-se ao longo do ano! Ah!
Se ainda não a partilhaste com o mínimo de 22 contactos, está na hora de o fazeres!... Não falta muito para as 22 horas e não te esqueças que "Gota a gota... água se poupa!
Água = VIDA!!!
Mais palavras para quê?!...
Ouve, sente, vê... Dia da Água 2024 - EB do Ave
Dia Mundial da Poesia
A EBI do Ave celebra o Dia Mundial da Poesia.
Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Sophia de Mello Breyner Andresen,
Manuel António Pina, Matilde Rosa Araújo, José Jorge Letria e Álvaro de
Magalhães foram os poetas que permitiram a
festa da poesia.
quarta-feira, 20 de março de 2024
Dia Mundial da Água
“Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.” (Provérbio popular).
No dia 22 de março e sempre... Não desperdices água, um bem essencial à vida!!!
terça-feira, 19 de março de 2024
Disseminação da mobilidade no âmbito do Programa Erasmus
Stress Management and Burnout Prevention
Em julho de 2023 a psicóloga, Ana
Martins, as professoras de educação especial, Ana Malheiro e Carolina Fernandes,
e a educadora social, Catarina Lopes, realizaram uma atividade de mobilidade no âmbito do Programa Erasmus+, a
saber, o Curso “Stress Management and Burnout Prevention”.
Esta
escolha permitiu adquirir competências sobre como identificar e lidar com o stress, possibilitando ainda aprender estratégias
para prevenção do Burnout, muitas
vezes associado a atividades e profissões muito exigentes e que lidam
diariamente com pessoas, como é a dos profissionais que trabalham nas escolas.
Nas aulas teóricas, foram explorados conceitos
sobre o stress e os stressores associados à prática docente,
e como técnicas de relaxamento focadas na atenção plena (Mindfulness) podem contribuir para a sua redução. A
componente prática deu espaço à realização trabalhos de grupo, debates e
dramatizações tendo a natureza como palco, assim como a aplicação de exercícios
de Mindfulness e Yoga ao ar livre.
Esta experiência foi ainda muito
gratificante dada a oportunidade de conhecer profissionais de outras
nacionalidades e culturas e discutir ideias sobre o sistema educativo de
diferentes países.
Foi uma semana repleta de
experiências e aprendizagens que importam agora transpor para a nossa prática
diária de relacionamento interpessoal com os alunos e colegas, numa tentativa
de reinventarmos um pouco a nossa forma de estar nesta profissão tão bonita e
desafiante, tornando-a mais leve e feliz.
Neste sentido, procuramos
transmitir as aprendizagens efetuadas numa sessão de disseminação aberta aos
professores do agrupamento, que decorreu no dia 8 de março. Numa primeira parte
foi feita uma apresentação dos objetivos do curso realizado, bem como aquilo
que mais consideramos impulsionador da transformação das nossas práticas
diárias. Num segundo momento contamos com a colaboração de uma especialista em
Desenvolvimento Pessoal e Mindfulness,
Aline de Holanda, que completou de forma mais profissional a nossa
apresentação, concluindo-a com uma prática de relaxamento e meditação, avaliada
por todos de forma bastante positiva.
Ana
Malheiro, Ana Martins, Carolina Fernandes e Catarina Lopes
quinta-feira, 14 de março de 2024
SESSÃO DISTRITAL DO PARLAMENTO DOS JOVENS
Viver Abril na Educação foi o tema da Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens que ocorreu na passada terça-feira, dia 12 de março, em Braga.
A ESPL voltou
a marcar presença e a dar o seu contributo numa sessão muito participada, como tem
vindo a ser hábito ao longo dos últimos anos.
A nossa escola esteve muito bem representada pelos senhores deputados eleitos na sessão
escolar: Marta Oliveira e Guilherme Martins.
Pudemos,
ainda, constatar que o número de escolas a participar aumentou.
quarta-feira, 13 de março de 2024
Prémio Escolar "9 de Março” - Escola Básica do Ave
O Prémio Escolar "9 de Março” é
uma instituição fundadora da Sociedade Martins Sarmento (SMS),
cumprida desde os seus primórdios, em 1882.
A SMS foi, como se sabe, formada
por uma assembleia de destacados vimaranenses que, reunidos em novembro de
1881, pretenderam, através de uma obra viva, homenagear o insigne estudioso e
investigador Francisco Martins Sarmento, na altura já reconhecido, nacional e
internacionalmente, em especial na área científica da etno-arqueologia, a que
se dedicava desinteressada e sistematicamente desde havia mais de uma década.
Francisco Martins Sarmento nasceu
no dia 9 de março de 1833 e o "Prémio" assinala esta data
destinando-se a distinguir os alunos que atingiram mais elevado aproveitamento
escolar e também a honrar os seus professores. Deseja-se que constitua um
estímulo e ato de reconhecimento público e, portanto, de recompensa de trabalho
especialmente meritório. Ao longo de sucessivas gerações, o Prémio Escolar
"9 de Março” sedimentou-se como uma referência
e constitui para quantos o receberam motivo de orgulho que sempre recordam como
um marco importante do seu percurso de vida.
O coordenador da EB do Ave,
Manuel Araújo
O Amor, as redes sociais, os abusos e os cuidados
Este foi o tema de mais uma das
atividades do Projeto de Educação para a Saúde (PES) e trouxe à Escola
Secundária o senhor inspetor da Polícia Judiciária, António Castro, um exímio
palestrante que partilhou com um Auditório pleno de alunos das turmas do 10º
ano, em duas sessões distintas, todo o seu conhecimento e uma vasta experiência
profissional, adquiridos ao longo dos seus 18 anos de exercício como inspetor
policial, na área dos crimes sexuais.
Ao longo da sua exposição, o
senhor inspetor alertou alunos e professores para todo um manancial de crimes e
de perigos que podem incorporar as relações entre os jovens da sociedade
hodierna.
Comportamentos e ações como o
controlo, ciúme, violência psicológica e/ou sexual, perseguição…; crimes como
os da injúria, difamação, devassa da vida privada, acesso ilegítimo, falsidade
informática, entre outros, foram-nos exemplificados com rigor e foi efusivo o
apelo a um criterioso cuidado comportamental.
Os vários crimes que podem ser
cometidos numa relação de namoro, por exemplo, foram-nos descritos e foram
sucessivos os apelos para a adoção de comportamentos corretos, já que a nossa
liberdade é um bem precioso.
Para além das importantes
informações e elucidações, alguns apelos importantes não deverão ser
esquecidos, como, por exemplo, o apelo final do senhor inspetor:
“As vítimas de crimes em relações
de namoro devem ter presente que a procura de apoio é fundamental. Sem
restrições, sem vergonhas! Deve pedir-se ajuda aos pais, aos professores, à
polícia. Ao ficar-se refém numa relação abusiva, perde-se a liberdade!”
Muito obrigada, senhor inspetor,
António Castro, pela sua vinda à ESPL e pelas importantes mensagens que nos
deixou.
domingo, 10 de março de 2024
A voz aos alunos numa escola pelos direitos das crianças e dos jovens
O direito a ter voto na matéria
Os mais velhos, numa linguagem
simples, partilharam o diagnóstico do inquérito “tenho voto na matéria”;
elucidaram acerca dos direitos consignados na Convenção dos Direitos das
Crianças; esclareceram acerca do que é ser uma escola pelos direitos das crianças
e apresentaram o seu plano de ação; deram a conhecer o perfil dos alunos à
saída da escolaridade obrigatória e a estratégia de educação para a cidadania
do AEPL. Os medianos apresentaram os projetos em que estão envolvidos e os
princípios da participação democrática.
Os mais novos apresentaram o bom e o mau da sua escola.
Agora, cabe a estes alunos
escolherem o Conselho pelos Direitos das Crianças e disseminar aos restantes
alunos do AEPL, estas temáticas, a fim de prepararem uma assembleia de
delegados de turma, onde a voz dos estudantes será auscultada.
sexta-feira, 8 de março de 2024
Orçamento Participativo das Escolas
Orçamento Participativo das Escolas
O OPEscolas é um processo democrático, com várias etapas, que garante aos estudantes a possibilidade de participarem, de acordo com as suas ideias, preferências e vontades, no desenvolvimento de um projeto que contribua para a melhoria da sua escola.
O Orçamento Participativo das Escolas (OPE) pretende fomentar o espírito de participação e de cidadania e valorizar a opinião dos estudantes em decisões que os afetam diretamente.
Com o OPE estimulam-se as escolhas responsáveis, a familiaridade com os mecanismos do voto e a participação na execução das escolhas efetuadas.
Na passada semana decorreu na ESPL uma reunião com todos os delegados destinada a esclarecer os alunos sobre o OPEscolas: objetivos do projeto e respetiva calendarização.
Na reunião estiveram os delegados e a coordenadora do projeto da ESPL pois são estes que, depois, deverão divulgar toda a informação nas suas turmas, reforçando que as medidas devem promover a inclusão.
Visita de estudo ao Porto – 5º ano
Um dia sensacional no Porto…
Logo pela manhã, no dia 21 de fevereiro, as duas
turmas de 5º ano, da Escola Básica do Ave, foram ao Porto. A visita começou na
Avenida dos Aliados, onde se fez o primeiro registo fotográfico. Depois, a pé e
carregados com as mochilas recheadas de saborosos lanches, dirigimo-nos ao
Teatro Sá da Bandeira para assistir à peça teatral, “O Príncipe Nabo e a
Princesa Beatriz”. Ficamos no segundo andar com uma vista privilegiada. A peça
foi incrível!
De seguida, fomos ao centro comercial “Via
Catarina”, onde almoçamos e saboreamos doces gelados. Passeamos,
posteriormente, na Rua de Santa Catarina, a zona mais comercial e movimentada
da Baixa do Porto, onde avistamos e fotografamos o “Majestic Café”, um dos
cafés mais deslumbrantes e atraentes do mundo. Foi também inevitável a passagem
pelo Mercado do Bolhão, espaço caracterizado pelas suas bancas de frutas
multicores, a fazer lembrar um arco-íris, de doces que pareciam ser deliciosos,
queijos com cheiro intenso, peixes de todos os tamanhos e plantas muito verdes…
Cheios de vontade de conhecer melhor esta linda cidade,
caminhamos, depois, em direção à Igreja e Torre dos Clérigos, obra emblemática
e de visita obrigatória. Aqui, assistimos a uma aula de História ao ar livre. O
professor Ramiro Romão falou-nos sobre a construção deste edifício que muito
nos surpreendeu pela sua altura e monumentalidade.
A visita pela cidade continuou e outra paragem
obrigatória aconteceu na Estação de São Bento onde apreciamos a beleza do
painel de azulejos, uma obra de arte única no seu género que, entre outros
aspetos, evoca diferentes fases da viação através da História.
De seguida, vimos a Sé do Porto, um dos mais antigos
e importantes monumentos da cidade e do país, que nos permitiu avistar o
extenso rio Douro e, do outro lado da sua margem, Vila Nova de Gaia. Os
reflexos de ambas as cidades nas águas deste rio parecem aproximar mais o que
não está longe.
Já muito cansados, mas sem pensar em desistir,
descemos pelas típicas ruelas da cidade até à majestosa Ponte D. Luís, um dos elos
entre as duas cidades que ajudam a vigiar aquele rio. Por todo o lado se ouvia,
via e sentia a diversidade cultural, especialmente por parte de alguns adeptos
do Arsenal, equipa que estava na cidade do Porto para cumprir um jogo da Liga
dos Campeões.
Logo de seguida, o autocarro levou-nos ao Museu
World of Discoveries, local repleto de conhecimento e magia que nos
proporcionou uma excelente viagem pela história do mundo. Viagem que se tornou
incrível quando passamos a fazê-la de barco, cruzando diversos continentes e
oceanos, sem sair do Museu.
Já com a barriga a dar horas, mas saciados de
“saberes”, regressamos de autocarro à escola. Quando chegamos já passava
bastante do horário normal. Foi um dia longo, mas sensacional, recheado de
magníficos momentos. Desejamos que atividades como esta possam repetir-se ao
longo do nosso percurso escolar!
5º A e B
Ana Isabel Fonseca e Susana Cunha