Quando se vai a um museu, tanto se pode tentar aprender o máximo sobre o tema da exposição, como se pode focar apenas na beleza dos itens expostos. Penso que todos os museus necessitam de providenciar informação sobre o que expõem, através de textos ou de “audio guides”. É essa informação que “prende” as pessoas nas salas e as faz observar atentamente cada objeto ou obra de arte, dando atenção a pormenores que lhes teriam escapado se olhassem para tal objeto sem lhes ser dada qualquer explicação.
Um dos museus que visitei na Irlanda enquanto lá estive durante este verão consolidava perfeitamente a sua exposição com informação. A National Gallery of Ireland, em Dublin, está contida num edificio moderno, com um átrio principal muito espaçoso e bem decorado, sendo as salas, no entanto, parecidas com as da maioria dos museus de arte. A sua exposição permanente começa por explorar a evolução da pintura na Irlanda. Observar a evolução da arte de um país e perceber que aspetos socioculturais e naturais fizeram com que esta se diferenciasse da dos outros países é, para mim, sempre interessante. Neste caso, a beleza da paisagem irlandesa e os tempos de grande dificuldade passados pelo povo deste país foram, talvez os fatores que mais influência tiveram na criação artística na Irlanda. Para além de quadros de pintores nacionais a galeria nacional da Irlanda dispõe também de uma bastante boa exposição internacional, chegando a possuir quadros de artistas mundialmente reconhecidos como Vermeer e Caravaggio.
O que eleva qualquer uma das exposições para o nível seguinte é a quantidade de informação exposta. Na exposição nacional há vários textos a explicar as várias mutações da arte no país durante os vários séculos e ao longo do museu todos os quadros estão guarnecidos com um pequeno quadradinho de texto ao seu lado, que pode conter informação sobre a história do pintor ou sobre certos aspetos do quadro. Achei isto fascinante e sem tal explicação não teria conseguido perceber o significado de certos elementos em vários quadros. Para além disso, consegui em muitos deles ir ainda mais longe e visualizar a obra de arte através dos olhos do seu criador. O facto de haver um texto referente a cada quadro permite aos visitantes selecionar aqueles que querem ler consoante o interesse que têm na obra. Acho que é isto que falta em muitos museus e galerias de arte e gostaria de visitar mais como este.
Para concluir, gostaria de aconselhar que visitem museus, mesmo que pareça aborrecido. Se o museu fizer o seu trabalho e vocês fizerem o vosso (ter paciência e manter uma mente aberta), a visita será, para além de educativa, agradável e talvez até relaxante.
Um dos museus que visitei na Irlanda enquanto lá estive durante este verão consolidava perfeitamente a sua exposição com informação. A National Gallery of Ireland, em Dublin, está contida num edificio moderno, com um átrio principal muito espaçoso e bem decorado, sendo as salas, no entanto, parecidas com as da maioria dos museus de arte. A sua exposição permanente começa por explorar a evolução da pintura na Irlanda. Observar a evolução da arte de um país e perceber que aspetos socioculturais e naturais fizeram com que esta se diferenciasse da dos outros países é, para mim, sempre interessante. Neste caso, a beleza da paisagem irlandesa e os tempos de grande dificuldade passados pelo povo deste país foram, talvez os fatores que mais influência tiveram na criação artística na Irlanda. Para além de quadros de pintores nacionais a galeria nacional da Irlanda dispõe também de uma bastante boa exposição internacional, chegando a possuir quadros de artistas mundialmente reconhecidos como Vermeer e Caravaggio.
O que eleva qualquer uma das exposições para o nível seguinte é a quantidade de informação exposta. Na exposição nacional há vários textos a explicar as várias mutações da arte no país durante os vários séculos e ao longo do museu todos os quadros estão guarnecidos com um pequeno quadradinho de texto ao seu lado, que pode conter informação sobre a história do pintor ou sobre certos aspetos do quadro. Achei isto fascinante e sem tal explicação não teria conseguido perceber o significado de certos elementos em vários quadros. Para além disso, consegui em muitos deles ir ainda mais longe e visualizar a obra de arte através dos olhos do seu criador. O facto de haver um texto referente a cada quadro permite aos visitantes selecionar aqueles que querem ler consoante o interesse que têm na obra. Acho que é isto que falta em muitos museus e galerias de arte e gostaria de visitar mais como este.
Para concluir, gostaria de aconselhar que visitem museus, mesmo que pareça aborrecido. Se o museu fizer o seu trabalho e vocês fizerem o vosso (ter paciência e manter uma mente aberta), a visita será, para além de educativa, agradável e talvez até relaxante.
Diogo Pereira, 12.ºB