(…)
Durante a apresentação, à qual dediquei
toda a minha atenção, pude refletir sobre o que eu acho normal e sobre o que eu
tenho, e que noutros países é extremamente raro ou inexistente. Pude refletir
sobre situações que eu não sabia que ainda existiam, tão perto de Portugal.
Senti a injustiça, a falta de liberdade de sonhar destas pessoas, talvez até o
desespero por saberem que a vida será sempre só isto – o hoje é igual ao
dia de ontem e ao de amanhã. Mas, o que é certo é que nunca perdem a esperança,
e tal como Tomás Bandeira disse, a linha do horizonte pode afastar-se três
passos assim que nós damos três passos, mas essas pessoas têm algo chamado
esperança, algo extremamente importante, e não desistem. Para elas o importante
é perseguir os sonhos, mesmo que não consigamos ver progressos. A força de
vontade é tudo.
Gostava
de concluir, dizendo que adorei cada minuto da apresentação. Foi com certeza um
tempo muito bem gasto e, sem dúvida, todos saímos de lá e voltámos a casa, mais
ricos.
Selma Ferreira, 12.º B