segunda-feira, 29 de março de 2021

 

Porque hoje é sábado (27 de março)

E eis que quase termina o mês e um período de aulas assaz difícil. E veio o sol, a primavera, a vacina, a esperança de dias melhores, de uma nova liberdade e muita responsabilidade.

Serão poucos os dias de descanso, mas os suficientes, dadas as circunstâncias, para recarregar energias e recomeçar uma nova etapa.

Não haverá almoços com a família alargada, não haverá deslocações entre concelhos, mas continuará a haver um livro para viajar pelo mundo-mundo ou pelo mundo da fantasia! Um passeio para descobrir os mistérios e maravilhas da natureza! Uma tarde na cozinha a aprender aquelas receitas da avó, da tia ou da mãe que nunca ousaram experimentar! Rever ou organizar o álbum de família… E quantas outras mais ocupações!

Em mais uma sessão de livros, leituras e leitores, promovida pela biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, falou-se da importância do livro-objeto, dos livros pop-up sobretudo no ensino pré-escolar e eu tive uma saudade imensa dos tempos em que brincava com os meus três filhos e lhes lia tantos e tantos destes livros! E mesmo passados de mão em mão e por muitos amigos deles na escola e noutras escolas por onde fui passando como professora bibliotecária, ainda conservo alguns e não me canso de os reler, de os mexer, de os partilhar.

O livro pop-up é o livro que se torna tridimensional, as imagens 3D são formadas por dobras (feitas com uma arquitetura extremamente detalhada e sofisticada) do papel que se transformam em cenário, personagem ou objeto da história narrada.

A história do livro pop-up começou em 1300 com livros feitos para explicar a astronomia em três dimensões, e só muitos anos depois é que passou a fazer parte da literatura infantil com um anuário chamado Daily Express Children’s. Só em 1930, com o escritor Harold Lentz, é que o termo pop-up surgiu.

 


Como não ficar enfeitiçado?



 Rosa Sousa