sábado, 27 de março de 2021

 

Na disciplina de Português muitos são os temas tratados, os textos lidos e também os escritos.

O amor impossível dos adolescentes Teresa e Simão, as personagens de Amor de Perdição, levou-nos ao tratamento de um tema que foi ao encontro de uma das problemáticas que podem ser tratadas no âmbito do Projeto de Educação para a Saúde.

Aqui ficam alguns excertos dos textos feitos pelos alunos, a propósito do tema,

 

 

Namoro e crises na adolescência

 

Os namoros na adolescência podem parecer um mar de rosas se falarmos de dois adolescentes que têm maturidade e mentalidade para o fazer, caso contrário podem ser início de problemas, de vária ordem, incluindo os mentais. Muitos namoros entre adolescentes não acabam bem, precisamente pela falta de maturidade de um ou dos dois lados, e muitas vezes essa falta de maturidade pode até levar a agressões verbais ou físicas e as pessoas podem passar a ser oprimidas pelos namorados/parceiros.

António Ferreira, 11C

 

A primeira vez que um adolescente se apaixona provavelmente não dá conta. Escolhe essa pessoa entre todas as outras sem saber o porquê. Por isso mesmo se diz que o amor é imprevisível. Ninguém adivinha quando sentirá essa conexão entre duas pessoas.

“Amor é fogo que arde sem se ver”.

Rúben Silva, 11C

 

Amor e crises na adolescência podem fazer lembrar um barco à deriva no meio do mar sem uma bússola, sem rumo próprio e um bom pai/mãe é a bússola desse barco, pode dar-lhe uma orientação e ajudar a escolher o rumo certo.

O segundo passo é bem simples - dar espaço à pessoa. Como se fosse o vento da navegação, sem ele o barco não sai do lugar.

Reforço que quanto melhores forem os laços de parentesco que os rodeiam mais rápido o “barco” encontra o seu rumo e melhor é o seu velejar.

Rui Pereira, 11C

 

Nos dias de hoje, cada vez é mais comum a ansiedade e depressão entre os jovens, o que está relacionado com as crises existenciais na adolescência.

Na minha opinião, isto tem a ver com a valorização que cada um faz de si mesmo. Quando uma pessoa sabe dos seus valores e confia em si, não se pergunta o motivo da sua existência. Já quando não confia no seu valor tem pensamentos em que acha que, por exemplo, os outros são melhores.

Não tirando o facto de que toda a gente já passou por uma crise, acho relevante o facto de termos apoio de quem nos é mais importante e estabelecermos posições na nossa vida.  Assim excluiríamos os pensamentos absurdos de alguns momentos de crise.

 

Sandrina Freitas, 11C