A Persistência da Memória é um quadro do pintor Salvador Dalí. A tela foi produzida em 1931 em menos de cinco horas. A Persistência da Memória traz uma mensagem relacionada com a temporalidade e com a memória. Os relógios que se derretem representam um tempo que passa de forma diferente.
A distorção da Liberdade!!
Esta obra de arte remete-me para o contexto presente porque exercemos a liberdade através das nossas escolhas mas não escolhemos como vamos nascer ou como vamos ser, a cor da nossa pele, dos olhos ou do cabelo, e muitas das vezes é tão bom não ter de escolher.
Para
mim, a liberdade deve ser sempre associada à noção de responsabilidade, porque
ser livre implica agir em consciência, assumindo os nossos atos e respondendo
por eles.
Numa
situação atípica como esta que estamos a viver, nós estamos completamente
isolados e não podemos tirar proveito da nossa liberdade, principalmente da
liberdade social.
Nós
crescemos rodeados de pessoas, a conviver com pessoas, a viver ao lado de
pessoas diariamente, e de um momento para o outro, esta é uma realidade
completamente distorcida, uma realidade para a qual ninguém estava preparado,
uma realidade dura e persistente.
Todos
os nossos hábitos que já eram, digamos, "automáticos" passam a ser
proibidos de uma maneira fria mas necessária, de uma maneira frustrante e impiedosa,
nós passamos a dar valor a atitudes que até então eram simples, mas que
passaram a ser tudo e das quais temos saudade!
Luana
Faria, 11.ºE