Campo de Trigo
com Corvos, Vincent van Gogh (1890)
Ó liberdade, ó doce liberdade!
Aonde te escondeste nestes meses sombrios,
de tanta má fé e de melancolia, que nos aprisionaste
aqui dentro de quatro paredes, feitos criminosos que padecem
no seu exílio determinado.
Saudades. Saudades
de correr contra o vento,
do ar puro do campo . É a nossa fome, a nossa sede
sedentos de voltar a usufruir
do que abril nos ensinou!
A vontade de pegar num cravo vermelho
e sentir o seu cheiro livre e corajoso,
porém algo que nos tem
matado por dentro
algo nos falta, algo importante, somos corrompidos
pela vontade de voltar a ser normais!
de voar como uma ave
de ter o espirito a ferver de emoção
e poder dizer LIVRE!!! Mais uma vez!
José Vaz , 11ºD