A ler vivemos!
Tantos livros, tantos testemunhos, tantas leituras, tantas vidas, tantas reflexões, tantas visões... E nós, hoje, que dizemos?
Bem, começámos por partilhar leituras. Aí vivemos emoções, relembrámos o trágico passado e desejámos não deixar apagar esta memória.
Pudemos vivenciar a dor, o sofrimento, a humilhação, a tortura, o desespero, a negação dos direitos humanos, o terror, o pânico, a angústia, a incerteza, a ansiedade, o medo que alimentava a esperança. SIM, A ESPERANÇA de ter direito à Vida. Esperança falsa?
Talvez, mas a única que restava e que alimentava a alma, se é que ainda existia!
Ah! Sorrateiramente espreitava o espírito de sobrevivência, carregado de mágoa da vida deixada em suspenso, da vida por viver, da vida roubada.
Viveram?
Não!
Sobreviveram, mas só os que não sucumbiram perante o que lhes infligiam: a câmara de gás, a morte!
Os alunos do 12.ºD