sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Pela Póvoa sob o olhar de Cesário (cont.)



 Continuamos a passear pela Póvoa sob o olhar de Cesário e acompanhados pelas alunas, Ariadne Vieira, Beatriz Fernandes, Sabrina Rodrigues do 12.ºE (Professora Lurdes Silva).


Ao Princípio da Tarde

 

Três horas da tarde, o sol está luminoso,

saio de casa.

Como é saudável ter a natureza a nosso favor…

Eu subo a encosta,

sem muita pressa,

admirando tudo ao meu redor:

a floresta, o castro de Lanhoso e os caminhos de pedra …,

mais acima, a igreja da Nossa Sra. do Pilar e o Castelo, conferindo maior grandeza ao já

grande monólito em que assentam.

Recordo a história do meu concelho e o seu brilho.


Ao Fim da Tarde



 A rua escureceu mais cedo.

Veio com o frio e o vento.

E durante o regresso a casa

Sobressaem as árvores amareladas e alaranjadas -

Uma paisagem típica de outono!

 

A presença de diálogos também se fazia sentir

assim como os passos de pessoas

determinadas a voltar para casa

que se misturava com o ruído dos automóveis.

 

Do outro lado, os restaurantes iluminavam-se enquanto as lojas se apagavam.

Assim, mais um dia se esvaía para dar abertura a mais uma noite...



À Noite




À noite

Findo o pôr-do-sol,

as primeiras estrelas nascem.

Com um brilho tímido

e uma beleza digna de realce.

Estas horas convidam-nos

a vaguear pela vila.

 

Em poucos passos sobe-se a rua

Bancos vazios, um céu estrelado

Os cafés, com pouca luz e pouco público,

É a paisagem que se pode usufruir.

 

A alguns passos ecoa o som da água

- é o riacho que atravessa a vila

que anuncia o fim do meu percurso.