sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Oficina de Escrita - 8.º B

 Recebemos para publicação os trabalhos de alguns alunos do professor José Ramos Magalhães, produtos da oficina de escrita no oitavo ano:


A Era Digital…

 

Vivemos, atualmente, na chamada Era Digital e nós jovens já nascemos e crescemos rodeados de tablets, telemóveis, Internet, Videojogos…

Aprendemos a usar um ecrã tátil, mais cedo do que aprendemos a andar ou a falar… E já o fazíamos com uma facilidade incrível, como se já o fizéssemos, mesmo antes de respirar…

Todos estamos habituados a que as tecnologias façam parte do nosso dia a dia, e certo é que já não conseguimos viver sem elas. Mas até que ponto isto é saudável? Até que ponto isso prejudica o nosso desenvolvimento e a nossa sociabilização?

Sem dúvida que o uso das tecnologias traz imensas vantagens, mas as desvantagens são também inúmeras.

              Vivemos num Mundo Global, as tecnologias e principalmente a Internet aboliram distâncias e permitiram o acesso rápido à informação, que na minha opinião são sem dúvida as suas grandes vantagens.

Através de um simples “clique” podemos ter acesso a todo o tipo de informação e comunicar com qualquer pessoa em tempo real, independentemente do local onde se encontre.

Mas a falta de regulamentação e a difícil identificação de pessoas mal-intencionadas também faz com que a Internet seja propícia à ocorrência de crimes, fraudes, roubos de identidade…. É muito fácil atrás de um ecrã e de forma anónima fazer aquilo que se quer…

A rápida evolução tecnológica tem vindo a transformar drasticamente as nossas vidas, as nossas rotinas e amplamente a nossa vida social.

Vivemos num mundo dominado pelas redes sociais. Os dispositivos móveis, mais concretamente os telemóveis, estão de tal forma introduzidos no nosso dia a dia, que temos a impressão que sempre vivemos com eles. E como consequência negativa as nossas relações pessoais são constantemente mantidas a um nível digital e esquecemos completamente que há um “Mundo lá fora!” e que é importante “desligar” e sobretudo sociabilizar e conviver!

                                                                                                                Pedro Pereira, n.º 19 - 8.ºB


A minha cidade

               Hoje, levantei-me muito cedo. O tempo estava muito agradável e prometia um belo dia, quase primaveril, por isso, queria aproveitá-lo da melhor maneira...

              Pensei em vários lugares para visitar e, no meio de todos eles, surgiu Guimarães, pois, já lá não vou há algum tempo e, como é a minha cidade natal, era o momento de a visitar e reavivar os locais que preenchem a minha memória.

              Preparei a merenda e outros objetos que me poderiam ser úteis, saí de casa e, pelo caminho, rascunhei um pequeno roteiro para a minha visita.

              Quando cheguei a Guimarães, iniciei a visita pelo Castelo, os seus jardins e o Paço dos Duques, que fica mesmo ali ao lado.

Entretanto, no final, aproveitei para começar a degustar o meu lanche.

              De seguida, desci até ao Centro Histórico, através daquelas ruinhas características, passando, depois, pela Câmara Municipal, pela Biblioteca Municipal, pela Praça de Santiago e terminei no emblemático Largo da Senhora da Oliveira.

Estando, entretanto, a preparar-me para tomar um café, numa das esplanadas, avistei, por mero acaso, os meus primos. Apressei-me a falar com eles e, após uma troca breve de palavras, sentamo-nos, tomamos um café, e pusemos a conversa em dia.  

O meu primo, é, sem dúvida, um jovem simpático, conversador, aventureiro e, diria mesmo, arrojado, já a sua irmã, além de mais calada e um pouco tímida, é também jovial e simpática.

Foi, sem dúvida, uma deliciosa surpresa.

Terminado o nosso cafezinho, aceitei o desafio que os meus familiares me lançaram, e fomos, então, à Senhora da Penha de teleférico. Lá, no alto, alarguei os horizontes e apreciei, além das belas paisagens, a beleza da minha cidade natal. É, de fato, uma cidade magnífica.

              Ao fim da tarde, quando regressei a casa, senti-me feliz com o dia que passei e muito satisfeita por ter visitado “a minha Cidade”.

                                                                                                                                 Eva Maia – 8.º B