Recebemos para publicação os trabalhos de alguns alunos do professor José Ramos Magalhães, produtos da oficina de escrita no oitavo ano:
A Era
Digital…
Vivemos, atualmente, na chamada Era Digital e nós jovens já nascemos e crescemos rodeados de tablets, telemóveis, Internet, Videojogos…
Aprendemos a usar um ecrã tátil, mais cedo do que aprendemos a andar ou a falar… E já o fazíamos com uma facilidade incrível, como se já o fizéssemos, mesmo antes de respirar…
Todos
estamos habituados a que as tecnologias façam parte do nosso dia a dia, e certo
é que já não conseguimos viver sem elas. Mas até que ponto isto é saudável? Até
que ponto isso prejudica o nosso desenvolvimento e a nossa sociabilização?
Sem
dúvida que o uso das tecnologias traz imensas vantagens, mas as desvantagens são
também inúmeras.
Vivemos num Mundo Global, as tecnologias e
principalmente a Internet aboliram distâncias e permitiram o acesso rápido à
informação, que na minha opinião são sem dúvida as suas grandes vantagens.
Através
de um simples “clique” podemos ter acesso a todo o tipo de informação e
comunicar com qualquer pessoa em tempo real, independentemente do local onde se
encontre.
Mas a
falta de regulamentação e a difícil identificação de pessoas mal-intencionadas
também faz com que a Internet seja propícia à ocorrência de crimes, fraudes,
roubos de identidade…. É muito fácil atrás de um ecrã e de forma anónima fazer
aquilo que se quer…
A
rápida evolução tecnológica tem vindo a transformar drasticamente as nossas
vidas, as nossas rotinas e amplamente a nossa vida social.
Vivemos
num mundo dominado pelas redes sociais. Os dispositivos móveis, mais concretamente
os telemóveis, estão de tal forma introduzidos no nosso dia a dia, que temos a
impressão que sempre vivemos com eles. E como consequência negativa as
nossas relações pessoais são constantemente mantidas a um nível digital e
esquecemos completamente que há um “Mundo lá fora!” e que é importante “desligar”
e sobretudo sociabilizar e conviver!
Pedro Pereira, n.º 19 - 8.ºB
A minha cidade
Pensei em vários lugares para visitar e, no meio de
todos eles, surgiu Guimarães, pois, já lá não vou há algum tempo e, como é a
minha cidade natal, era o momento de a visitar e reavivar os locais que
preenchem a minha memória.
Preparei a merenda e outros objetos que me poderiam ser
úteis, saí de casa e, pelo caminho, rascunhei um pequeno roteiro para a minha
visita.
Quando cheguei a Guimarães, iniciei a visita pelo
Castelo, os seus jardins e o Paço dos Duques, que fica mesmo ali ao lado.
Entretanto,
no final, aproveitei para começar a degustar o meu lanche.
De seguida, desci até ao Centro Histórico, através
daquelas ruinhas características, passando, depois, pela Câmara Municipal, pela
Biblioteca Municipal, pela Praça de Santiago e terminei no emblemático Largo da
Senhora da Oliveira.
Estando,
entretanto, a preparar-me para tomar um café, numa das esplanadas, avistei, por
mero acaso, os meus primos. Apressei-me a falar com eles e, após uma troca
breve de palavras, sentamo-nos, tomamos um café, e pusemos a conversa em dia.
O meu
primo, é, sem dúvida, um jovem simpático, conversador, aventureiro e, diria
mesmo, arrojado, já a sua irmã, além de mais calada e um pouco tímida, é também
jovial e simpática.
Foi,
sem dúvida, uma deliciosa surpresa.
Terminado
o nosso cafezinho, aceitei o desafio que os meus familiares me lançaram, e
fomos, então, à Senhora da Penha de teleférico. Lá, no alto, alarguei os
horizontes e apreciei, além das belas paisagens, a beleza da minha cidade natal.
É, de fato, uma cidade magnífica.
Ao fim da tarde, quando regressei a casa, senti-me
feliz com o dia que passei e muito satisfeita por ter visitado “a minha
Cidade”.