Ilha da Reunião - A Partida
Antes de partirmos para a ilha da Reunião, havia muitos obstáculos a ultrapassar para que a viagem se pudesse realizar. Só quando o avião aterrou na ilha acreditei que tinha conseguido ultrapassar todas as dificuldades, e que a viagem era uma realidade. Quando chegamos, tínhamos as “host families” à nossa espera. No início sentia muito entusiasmo porque era uma experiência diferente, e por isso também sentia alguma ansiedade. Durante a semana fiz novos amigos, conheci culturas diferentes, e segui uma rotina completamente diferente à que estava habituada, com pessoas que mal conhecia, e essa foi sem dúvida das melhores partes. Tentei aproveitar ao máximo todos os dias, sobretudo com o intuito de construir memórias com pessoas que até há muito pouco tempo me eram absolutamente desconhecidas, mas que agora se tornaram muito especiais. Quando dei por mim estávamos no último dia da estadia, e a hora das despedidas tinha chegado. Esse foi um momento tocante, porque estávamos a dizer adeus às pessoas que fizeram com que aquela semana tenha sido tão boa e enriquecedora, mas sobretudo porque não sabíamos se algum dia as iríamos voltar a ver. Agora, apesar de continuarmos a falar uns com os outros, irei sentir saudades de todos eles, são pessoas muito simpáticas e protetoras, mas sobretudo respeitadoras do próximo. Esse respeito pelo próximo foi das coisas que mais me marcou, e que, seguramente, mais falta vou sentir.
Mariana Lopes, 10.º A