Tributo a Zelensky
Decorrente desta simples definição, não poderia deixar
de reconhecer publicamente a “empatia” que sinto por aquele líder que, de
simples ator cómico, se tem transformado num ícone mundial, ele sim, verdadeiro
paladino daquilo que também eu amo: a LIBERDADE.
Na verdade, quando Zelensky recusou ajuda para deixar a
Ucrânia, declarando "preciso de munições, não preciso de boleia," fiquei
sensibilizado. Porém, o simples, mas arrebatador discurso, ainda que proferido
à distância mas em direto na Câmara dos Comuns do Reino Unido, deixou-me com a
certeza pessoana de que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena!
E que alma teve Zelensky para se dirigir aos
parlamentares britânicos, naquele dia 8 de março, também ele muito simbólico
para todas as mulheres, dizendo:
“O povo ucraniano encontrou a resposta para a pergunta
de Shakespeare-ser ou não ser:
É óbvio que seremos. É óbvio que seremos livres”. E a
fazer lembrar Winston Churchill, prometeu “que os ucranianos nunca desistirão,
nunca se renderão.”
A sua mensagem, apesar de comovente foi, acima de
tudo, um apelo à consciência e à bravura, um misto de inspiração e exortação
dum nacionalismo patriótico que vai muito para além das fronteiras ucranianas.
Há pouco tempo, as palavras de Zelensky teriam
parecido comoventes, mas inconsequentes. Mas muito mudou desde que a guerra
começou.
EU, e sobretudo o mundo, descobrimos Volodymyr
Zelensky.
Como não ter EMPATIA por Homens desta estirpe!!
Oxalá a sorte o proteja, ou não fosse ele Audaz!