quarta-feira, 16 de março de 2022

 

                       Tributo a Zelensky      


Empatia: Forma de identificação intelectual ou afetiva de um sujeito com uma pessoa, uma ideia ou uma coisa.

Decorrente desta simples definição, não poderia deixar de reconhecer publicamente a “empatia” que sinto por aquele líder que, de simples ator cómico, se tem transformado num ícone mundial, ele sim, verdadeiro paladino daquilo que também eu amo: a LIBERDADE.

Na verdade, quando Zelensky recusou ajuda para deixar a Ucrânia, declarando "preciso de munições, não preciso de boleia," fiquei sensibilizado. Porém, o simples, mas arrebatador discurso, ainda que proferido à distância mas em direto na Câmara dos Comuns do Reino Unido, deixou-me com a certeza pessoana de que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena!

E que alma teve Zelensky para se dirigir aos parlamentares britânicos, naquele dia 8 de março, também ele muito simbólico para todas as mulheres, dizendo:

“O povo ucraniano encontrou a resposta para a pergunta de Shakespeare-ser ou não ser:

É óbvio que seremos. É óbvio que seremos livres”. E a fazer lembrar Winston Churchill, prometeu “que os ucranianos nunca desistirão, nunca se renderão.”

A sua mensagem, apesar de comovente foi, acima de tudo, um apelo à consciência e à bravura, um misto de inspiração e exortação dum nacionalismo patriótico que vai muito para além das fronteiras ucranianas.

Há pouco tempo, as palavras de Zelensky teriam parecido comoventes, mas inconsequentes. Mas muito mudou desde que a guerra começou.

EU, e sobretudo o mundo, descobrimos Volodymyr Zelensky.

Como não ter EMPATIA por Homens desta estirpe!!

Oxalá a sorte o proteja, ou não fosse ele Audaz!

                                                                                                           Renato Almeida