Como os alunos viram a representação da “Farsa de Inês
Pereira”, de Gil vicente.
Assistir à peça de teatro “Farsa
de Inês Pereira” foi, para mim ,um benefício, porque me ajudou muito a entender
o conteúdo da farsa. O teatro foi, em minha opinião, bem apresentado pois as
personagens demonstraram mesmo muito bem como se falava na época e o jeito como
andavam. Gostei mesmo muito do teatro.
João Gonçalves, P 53
Para mim, o tempo gasto foi tempo ganho. A
representação ajudou-me a perceber melhor a “Farsa da Inês Pereira”.
Ver as personagens ajudou-me a perceber o contexto
sociocultural, para além de me ter permitido alargar os meus conhecimentos
sobre a linguagem portuguesa da época.
Flávio Gomes, P 53
Gargalhadas e mais gargalhadas, foi o que o
“ETCetera Teatro” proporcionou a todos nós. Com
toda a riqueza de Gil Vicente, este
clássico do teatro português, apresentado por seis atores desta uma associação
artística, pretendeu ser um apoio ao
estudo da obra, dando ao mesmo tempo a
riqueza do teatro vicentino, com todas as suas rimas, trocadilhos, simbologias do vasto universo do autor, um espetáculo que procurou dar aos espetadores a
capacidade de imaginar e viver a época, vendo que há muitas parecenças com o
período em que vivemos, onde tudo o que parece não é e onde a ambição desmedida
está muito patente, bem como a aparência
de bons costumes, porque “Fora parece algo, mas por dentro é que se vê a alma
da pessoa”.
Esta peça de teatro resumiu a
“Farsa de Inês Pereira”, de uma forma simples, permitindo aos alunos perceber o
conteúdo da farsa mais facilmente. A peça inicia com os seis atores, três mulheres
que representam as personagens femininas da obra e três homens que representam
as diversas personagens masculinas, sentados em cadeiras e com o cenário já
montado em palco e que sofria ligeiras alterações sem impedir o continuum da representação.
De seguida, a ação começa e
ao longo da peça temos inúmeras trocas no vestuário dos atores e diversas
trocas de cenário, realizadas de forma bastante ágil, permitindo, assim,
continuar a atrair a atenção dos espectadores para o palco. Para além disso, a
peça sofreu ligeiras alterações por parte do “ETCetera Teatro” que adicionaram
algumas cenas cómicas provocando o riso à maioria do público.
A meu ver, realmente compensou
pagar o valor pedido pela companhia de teatro, pois permitiu-nos, a nós, alunos,
adquirir mais conhecimentos e perceber melhor a obra, já que a expressividade
dos atores e o decorrer das cenas deixavam-nos perceber melhor o que realmente
Gil Vicente pretendia retratar ao escrever esta farsa. Para além disso, a “ETCetera
Teatro” conseguiu cativar a atenção de todos, como já referi.
Para concluir, penso que a nossa escola deveria realizar mais este tipo de atividades pois permite aos alunos adquirirem conhecimentos sobre matérias que estejam a ser lecionadas ou que, porventura, já tenham sido lecionadas nas diferentes disciplinas e de uma maneira diferente, saindo da aprendizagem convencional, aprendemos.
João Filipe, 10.ºB
Gargalhadas. Foi o que se ouvir no decorrer da representação, muito bem
conseguida, da “Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente, realizada pela uma
associação artística “Etecetera”. Pelos atores foi conseguida a transmissão da
crítica e ironia de Gil Vicente mas também a captação da atenção e participação
do público com a engraçada característica de fazer uma peça dentro da peça. Com esta representação fabulosa, com atores
muito competentes e carismáticos, com um cenário, luz e som bem dirigidos foi
conseguida, pelos alunos, uma melhor interpretação e gosto pela obra vicentina.
Filipa Silva, 10.ºF
Tudo começa com o
encenador a apresentar o nome das personagens/atores presentes nesta peça.
A
princípio achei estranho pois, normalmente, só se apresentam os nomes dos
atores no fim, mas tudo ficou esclarecido logo no início da peça, quando
propositadamente os atores fingiam esquecer-se das suas falas e agiam de forma
tão realista, como se realmente se tivessem esquecido, dando uma impressão a
todos os espetadores de que estávamos a assistir a duas peças totalmente
diferentes ao mesmo tempo e no mesmo espaço.
É
de valorizar a incrível presença de palco que acompanhava todos os atores e
também o realismo mostrado durante a peça.
Por
outro lado, também souberam acrescentar pormenores à peça, mas também aí
conseguiram manter toda a plateia interessada desde o início até ao fim e desta
forma foi possível reparar em algumas das participações da plateia durante a
atuação.
Na minha opinião, foi uma peça muito
interessante e acabou por ser muito útil e benéfica, ajudando os alunos a
compreender melhor a “Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente.
Simone Marques, 10.ºF
Nós gostamos bastante da
peça de teatro sobre a “Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente, pois os atores
eram muito interativos e alegres, sabiam o que estavam a fazer e cada um
representava muito bem a sua personagem.
A
criatividade e a comédia presentes nesta peça estão em evidência e estes dois
aspetos ajudaram bastante ao desenrolar de cada uma das cenas. Houve também
algumas quebras, através das quais os atores fingiam ter-se esquecido de
algumas falas e interações, que acabaram por sobressair, no bom sentido.
No
entanto, tivemos também alguma dificuldade na linguagem na parte que ainda não
conhecíamos da peça.
Em suma, esta peça foi fundamental para nós entendermos melhor a obra.
Os alunos do 10.ºD