“ O exercício da cidadania funda-se em direitos, como a liberdade individual e a igualdade perante a lei. Mas, também, pressupõe deveres. Alguns destes são formais, como o pagamento de impostos, e outros são sobretudo morais, como o desejável sentido ético e comprometimento com a comunidade.”
Lourenço Pereira Coutinho, Cidadania, História de um pilar da democracia”, in Revista E-Expresso, 27 de novembro de 2020
O exercício da cidadania torna-se fundamental a todo e
qualquer ser sociável, uma vez que, esta é de extrema importância e necessidade
para todos.
Contudo, nota-se que, na grande parte das vezes, há a
ausência de igualdade perante a lei! Além de graves observações sobre como os deveres morais e formais, na sua
maioria, não são praticados pelas autoridades.
É percetível que, a igualdade perante a lei faz-se de
grande valor teórico, portanto, na prática, não encontramos a sua concretização.
Desde os primórdios da Terra, que se observa a luta pela igualdade social, por
exemplo.
Há, assim, incontáveis
situações que já foram colocadas em evidência e a justiça raramente é aplicada.
O famoso caso de George Floyde foi apenas um deles que nos leva a concluir que,
na prática, nem tudo é belo.
Logo, com o exercício de cumprimento de deveres sociais,
percebemos o mesmo. A obra “Utopia”, escrita pelo autor Thomas More, retrata
uma sociedade perfeita, caracterizada pela ausência de conflitos e problemas.
Concluindo, ao analisarmos os factos expostos verificamos
o não enquadramento das autoridades com o compromisso do exercício dos seus
deveres. Constatamos, assim, que a caracterização de More está cada vez mais longe da realidade.
Maria Luiza Silvestre, 11.ºA