“As
alterações climáticas podem levar mais de 200 milhões de pessoas a deixarem as
suas casas nas próximas três décadas, criando focos de migração, a menos que
sejam tomadas medidas urgentes, segundo um relatório do banco Mundial”.
Agência Lusa, in https://observador.pt
As alterações
climáticas são dos grandes temas abordados constantemente nos dias de hoje,
sendo difícil dizer que é algo que nos poderá vir a afetar extremamente pois,
no meu ponto de vista, está a afetar-nos já hoje.
Quer
queiramos quer não, temos de ter ação, mas estamos a ver cada vez mais as
consequências do nosso dia-a-dia ao invés de ser um problema futuro como, por
exemplo, a migração.
Em primeiro lugar, vemos cada vez mais desastres ligados
às alterações climáticas, como cheias, incêndios e outros fenómenos
atmosféricos a fazer com que milhares de pessoas tenham de abandonar as suas
casas devido à falta de condições.
É simplesmente indescritível a sensação de ver
tudo aquilo que as pessoas construíram a ir em vão, tudo pela ação do homem!
Segundo, a
indiferença trazida por aqueles que escolhemos para nos representar apenas torna
estas situações mais trágicas. Basta vermos como prevalece a ganância nos
governos, que apenas tomam medidas quando aquilo que se passa à sua volta lhes
custa dinheiro. O dinheiro move as ações.
Isto traz-me
ao meu segundo ponto de vista, como é que o ser-humano é capaz de se mostrar
tão superficial ao ponto de ter como prioridade o bem individual e não o bem
geral. As pessoas que sofrem com estas alterações repentinas, para além de
verem o seu trabalho de uma vida a desaparecer em curtos instantes, verem também
as suas memórias e casas não físicas, mas emocionais a desaparecerem. E mesmo
assim, o foco não está em ajudar os que precisam nem em corrigir a fonte dos
problemas.
Em suma, as alterações
climáticas já afetam inúmeras pessoas diariamente, e o que me dá a entender
pelas nossas ações, o foco não está em corrigi-lo, mas sim no benefício individual
de alguns, o que afeta física e psicologicamente pessoas inocentes e incapazes
de se defenderem.
Rúben Amorim, 11.ºB