Corre o tempo apressado, mudando os saberes.
Fecham-se os livros, abrem-se os smartphones.
Fazem-se ouvidos moucos aos sons da sabedoria.
Diz-se não à reflexão, esmorece-se, desiste-se…
Navega-se à deriva, sem barco, sem rumo…
Escasseiam ideias, surgem deveres infundados,
Reina a ignorância, impera a desigualdade,
Na sua antónima declamação.
Somam-se desaires, multiplicam-se lutas,
Mas o professor teima em semear sonhos
E insiste, erguendo o estandarte da Esperança.
Amethysta