O aniversário da nossa escola
Olá!
Nos dias 13, 14 e 15 comemoram-se por
toda a União Europeia os dias Erasmus - “Erasmus
Days” – e nós, Clube Europeu do AEPL, escolhemos o dia 14, próxima sexta
feira, para comemorarmos este evento.
O programa vai ser apenas de uma hora,
9.20 - 10.20, no auditório da ESPL, mas vai ser enriquecido com os testemunhos
de alguns alunos que participaram nos projetos Erasmus+ e com um um vídeo
gravado com os alunos que se encontram neste momento numa mobilidade em
Palermo, Itália, com os professores Ricardo Rodrigues e Angelina Cunha.
Queremos também festejar junto da
comunidade escolar a atribuição de mais dois Selos Nacionais de Qualidade
eTwinning a dois projetos do nosso AEPL que foram finalizados no final do ano
letivo transato: o projeto Friendly Maths, coordenado pelos
professores Iva Azevedo e José Queirós, e o projeto “Together, we celebrate better/ Ensemble, nous célébrons mieux”,
coordenado pela professora Anabela Vieira. A equipa eTwinning salientou a
excelente colaboração e participação de todos os envolvidos em ambos os
projetos, destacando, no primeiro, a excelente dinâmica por parte dos alunos na
plataforma Twinspace num projeto muito bem estruturado e, no segundo, a
utilização pedagógica de bastante tecnologia.
Relembramos que no ano passado
constituímos a nossa AJE (Academia Junior Etwinning) que estará aberta a novos
membros neste ano letivo e também a novos desafios! Ainda podes fazer parte,
basta quereres!
Para finalizar, queremos convidar-vos
a fazerem parte desta “família europeia” e dizer que já estão abertas as
inscrições para o Clube Europeu, que irá funcionar às sextas feiras de tarde
(14:20-16:20h) na Escola Secundária e às quintas feiras (14:10-15h) na EB do
Ave. As fichas de inscrição estarão
disponíveis junto das senhoras assistentes
operacionais que estão nos telefones das duas escolas.
Contamos contigo!
Equipa do Clube Europeu.
Anabela Vieira, Iva Azevedo, Paula
Dias e Ricardo Rodrigues
Falar sobre educação ambiental é falar sobre educação acrescentando uma nova dimensão: a dimensão ambiental. Por isso, é importante promover o interesse dos alunos em preservar e proteger o meio ambiente.
Com o propósito de promover a ligação entre as pessoas e a natureza, no âmbito do projeto Erasmus+ Bee Live, os alunos do 12º C realizaram, na passada 6ª feira, uma aula de Cidadania e Desenvolvimento, nos espaços exteriores da escola. Aí, no chamado “Jardim dos Pneus”, tiveram a oportunidade de interagir com o ecossistema, de meter as mãos na terra e realizarem atividades de jardinagem como a limpeza dos canteiros, corte de arbustos secos, recolha de sementes, plantação de bolbos, ervas aromática e suculentas e, claro, a indispensável rega, fundamental para o crescimento de qualquer planta.
E a terminar, do livro “Herbário” do poeta Jorge de Sousa Braga, um apelo à leitura recorrendo à imagética da natureza e da sustentabilidade.
As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.
A nossa preocupação com o ambiente
O futuro dos recursos naturais
Passaram
cerca de 11 anos, após a entrevista com William Cosgrove sobre a gestão de
recursos naturais, principalmente sobre a água.
O objetivo desta entrevista era abrir, despertar
a humanidade, alertá-la para a mudança dos seus hábitos e comportamentos na
utilização deste importante recurso.
Alguns
anos depois conseguimos ver que esta situação não foi revertida ou melhorada,
acabando até por piorar!
Um
estudo feito em Portugal, através de um questionário ocorrido entre os dias 22
de março e 15 de abril de 2018, mostrou que as pessoas sabem dos problemas da
falta de água, mas não a poupam diariamente, preocupam-se com o meio ambiente,
no entanto, revelaram que praticam o desperdício.
Algumas
das consequências dos nossos atos, grande parte já presentes mundialmente como,
a falta de água potável, os diferentes tipos de doenças, a mortalidade precoce,
entre outras, vão agravar-se.
Este
problema não mostra sinais de melhorar e a dessalinização da água do mar assim
como o uso de águas residuais tratadas poderão vir a ser algumas das
estratégias a ser utilizadas.
A
gestão da água tem de ser encarada como um assunto sério e cada um de nós tem
de fazer a sua parte, pois a vida das próximas gerações está em risco e a
mudança de pequenos hábitos fará a diferença na qualidade de vida no futuro.
Simone Almeida
Marques, 10.º F
Continuando a falar de livros...
Os livros deixarão de existir?
Na minha opinião,
os livros, tal como hoje os conhecemos, deixarão de existir no futuro, embora
(pelo menos para já) não em absoluto, mas transformar-se-ão em antiguidades,
artefactos.
O que entendemos
por livro, enquanto algo que podemos folhear de página em página que quando
abrimos pela primeira vez sentimos um toque e um cheiro verdadeiramente indescritíveis,
deixará de existir. Será trocado, como já podemos constatar atualmente, pelos
écrans. Por serem, às vezes, mais baratos, mais práticos para transportar e
muitas vezes mais acessíveis, como por exemplo os kindles, o que torna os livros em suporte digital cada vez mais utilizados.
Nos últimos três
anos vivemos “aprisionados” por uma pandemia, não podendo ir para a escola, para
o trabalho e nem sequer sair à rua ou visitar familiares, tal era o medo de
contágio. Durante esse período, tivemos de arranjar uma solução para que
pudéssemos comunicar. Utilizámos diversas plataformas digitais para o poder
fazer, algumas já utilizávamos, como o email,
porém, nessa altura usámo-las numa quantidade de tempo exagerada e nada
saudável. A troca de documentos e até mesmo de obras literárias só foi possível
através do digital. Para além disso, muitas bibliotecas e livrarias estiveram
fechadas, por isso o meio arranjado para ler foi recorrer aos suportes
digitais.
Com isto pretendo expor a minha opinião de que realmente os livros, como os
conhecemos, estão a desaparecer. Também pretendo alertar TODOS (incluindo os jovens
como eu) a não deixar cair em desuso os livros em suporte de papel e,
particularmente, desejo que os continuemos a ler.
Filipa
Silva, 10.º F
O que pensam os alunos da Turma 10ºE
A equipa do jornal
Manuel Sousa
Rosa Martins
Lurdes Silva