sábado, 10 de novembro de 2018

Museu Nacional dos Coches

Preservar a história e a memória do ser humano sempre foi um grande desafio.
Nesse contexto, os museus afiguram-se como importantes instrumentos de preservação da memória cultural de um povo, espelhando o seu passado e a sua identidade. Obviamente que há outras formas de enriquecermos culturalmente, mas acredito que os museus são, sem sombra de dúvida, a forma mais agradável e dinâmica de estabelecer pontes com o passado e estimular a reflexão.
Na minha estada em Lisboa, aproveitei para visitar as novas instalações do Museu Nacional dos Coches. Neste, encontramos uma coleção excecional e única no mundo de viaturas reais do século XVII ao século XIX (coches, berlindas, carruagens, liteiras, cadeirinhas), utilizados pela Corte portuguesa e outras Cortes europeias, pelo Patriarcado de Lisboa e casas nobres de Portugal. O que salta à vista é a grandiosidade, requinte e imponência da maior parte das carruagens e coches que se encontram em exibição. Permite-nos ter uma visão clara da vida faustosa que os elementos do clero, da nobreza e da realeza levavam, num tempo em que a maioria da população passava forme.
Outro aspeto que quero realçar, é a grande preocupação que este museu tem em elucidar o público que o visita, uma vez que cada viatura exposta é acompanhada por uma inscrição onde se pode ler a quem pertencia e em que circunstância fora utilizada.
Assim, este museu constitui-se como uma paragem obrigatória não só para os amantes destes meios de transporte, para os estudiosos da História como também para os simples curiosos.

Daniela Oliveira, 12.ºB