Segunda-feira, 11 de maio de 2020
Querido diário,
Estamos, hoje, no quinquagésimo
sétimo dia de quarentena. A semana que começa hoje é a última até que,
finalmente, voltemos à escola.
Nos últimos dias, o número de novos
casos em 24 horas tem sido bastante irregular mas, nas últimas 24 horas, o
número de casos aumentou apenas 0,4%. Penso que a pandemia esteja mais
controlada no nosso país, o que faz com que a probabilidade de voltarmos ao
estado de emergência reduza.
Apesar
de estar habituada a todo este tempo passado em casa, começo a sentir,
fisicamente, a falta de realizar atividades ao ar livre, o que faz com que,
cada vez mais, anseie a volta à escola (mesmo com todas as restrições que nos
serão impostas).
Maria João Fontão (11ºC)
Querido diário,
Há pouco tempo começou uma nova temporada do
programa “Quem quer namorar com um agricultor”. São vários agricultores que
convidam candidatos a passarem algum tempo na sua quinta e quem sabe o parceiro
ideal e o amor que tanto procuram, com quem formarão uma vida em conjunto.
Todos eles têm histórias mais ou menos complicadas
de outros relacionamentos e, com este programa, tentam a sua sorte em algo que
lhes falta muito e que lhes causa algum vazio. A ausência do amor!
Todos nós, de certo modo, sentimos a necessidade
de encontrar a cara-metade, aquela pessoa que nos completará e que fará os
nossos dias serem sempre um desafio. O amor é algo que o ser humano tenta
alcançar. Por vezes, nem sempre é fácil, achamos que realmente aquela é a pessoa
certa, que cabe perfeitamente no cantinho do nosso coração. Mas depois,
apercebemo-nos que algo está errado, que aquilo não está a dar certo, que a
paixão inicial não era mais do que isso. Por outro lado, existem indivíduos que
encontram o par perfeito e vivem felizes, amam-se, constroem uma família e
ultrapassam tudo juntos, sempre com respeito, compreensão, dedicação, carinho,
união, diálogo, autenticidade…
Talvez não haja uma explicação lógica para esta
carência em ter alguém ao nosso lado que nos apoie constantemente,
independentemente de termos família, amigos, colegas. Esta busca quase
incessante faz parte da nossa vida e de todos os restantes seres vivos. O amor
é um sentimento enorme, forte, profundo, que engloba tudo, estando implícitas
todas outras emoções positivas e negativas.
Marina Peixoto (11ºD)
Vivemos sem nos preocuparmos com a harmonia do ambiente
esquecemo-nos de seguir o voo da inocência. Hoje o que temos?
Rodrigo Silva (12ºB)
Hoje, cada
espaço da casa já me traz exaustão, aborrecimento, obrigação. A casa que eu via
como o espaço de lazer, de conforto, de paz…
Sandra Freitas
(12ºB)
Hoje, aprendamos a importância das palavras
Sofia Chen (12ºB)