Sexta-feira, 1 de maio de 2020
Querido diário,
Estamos, hoje, no quadragésimo
sétimo dia de quarentena, Dia do Trabalhador. Este dia, para além de ter sido
muito atarefado, foi diferente do dos outros anos, pelo mesmo motivo dos
últimos feriados: o coronavírus.
Por norma, o Dia do Trabalhador é
marcado por manifestações, em que os trabalhadores dos diversos setores
reclamam os seus direitos. Obviamente, nesta altura, uma manifestação “comum”
não é, de todo, algo que se possa realizar e, como tal, o número de pessoas foi
bastante reduzido. As imagens dos locais de manifestação mostram os
participantes bastante afastados entre si, tomando as devidas precauções. Mesmo
tendo que se “esforçar mais” para estarem presentes nas manifestações, a força
de vontade dos trabalhadores foi a mesma de sempre, não deixando de comparecer
nas celebrações deste dia. E esta é a atitude a tomar: quando não nos
conformamos com algo, devemos lutar por aquilo que achamos ser o mais correto.
Maria João Fontão (11ºC)
Querido
diário,
Hoje é dia 1
de maio, feriado e celebra-se o Dia do Trabalhador. Esta data, em anos
transatos comemorava-se com manifestações, comícios e festas de carácter
reivindicativo. É uma forma de os trabalhadores e os sindicatos manifestarem o
seu desagrado, defenderem e afirmarem os seus direitos e tentarem obter
benefícios.
Este ano, por
causa do confinamento social, o festejo por todo o país foi um pouco diferente.
Embora com algumas manifestações de reduzida dimensão por todo o território,
mantendo o distanciamento social e cumprindo as normas de higiene e proteção
individual e coletiva, foram as redes sociais as grandes plataformas que alguns
deputados usaram, no conforto e segurança da sua casa, para discursar a todos
os cidadãos e apresentarem alguns problemas que se abatem em Portugal.
Os atrasos
nos pagamentos às empresas cujos trabalhadores estão em lay-off, a subida do desemprego, as cargas horárias excessivas, as
condições de higiene, segurança e saúde no trabalho e o salário foram vários
dos temas abordados.
Considero que este dia é sem
dúvida importante. Mas será que foi correto as pessoas saírem à rua para se
fazerem ouvir, neste tempo tão complicado e perigoso? Será que, mesmo mantendo
todas a regras de segurança e tendo o direito de unirem a força dos
trabalhares, não comprometeram a propagação do coronavírus? Espero que não e
espero que todos os que levantaram a voz sejam ouvidos.
Marina Peixoto (11ºD)