sexta-feira, 8 de maio de 2020

aepl.estetempo 8.maio.2020


Sexta-feira, 8 de maio de 2020
Querido diário,

Estamos, hoje, no quinquagésimo quarto dia de quarentena.
Nos últimos tempos, o coronavírus é o foco de tudo. E dentro do “tudo”, a área da saúde, é claro, é a que mais se foca no vírus, fazendo desta a “doença do momento”. Precisamente por isso, as restantes doenças não estão a receber o tratamento devido, o que provavelmente está a causar mais mortes do que o que seria normal por causa das mesmas.
Isto prova, mais uma vez, que ainda há muito a desenvolver na área da saúde – compreendo que a pandemia receba a maior atenção, dado que se trata de uma doença altamente contagiosa e, como tal, muito difícil de controlar; mesmo assim, apesar de o serviço de saúde se estar a sair bastante bem no que toca aos suspeitos e doentes de Covid-19, não estão totalmente preparados para enfrentar a doença, pois não conseguem, em simultâneo, combater as restantes com a mesma eficácia.

Maria João Fontão (11ºC)


Querido diário,

Quando alguém quer guardar um momento para o resto da vida, eternizá-lo, e ter sempre uma lembrança a que possa recorrer para voltar atrás no tempo e voltar a sentir, a ver, a ouvir, a experienciar, a viver aquele instante, tira uma fotografia. É apenas um clique e num segundo, ou talvez menos, dentro daquela câmara fotográfica, e mais recentemente o telemóvel, o tempo para. Tudo para! É como uma estátua representativa de um ápice único e impossível de tornar a ocorrer.
Certamente, a maioria de nós tira uma foto apenas porque sim. Porque fica giro. Porque quer imitar algum influencer. Porque estava bem vestido e queria recordar isso. Porque outros também o fizeram. Porque tinha que renovar a galeria. Porque já há algum tempo que não publicava nada de novo no perfil do instagram. Meras situações, meras fotos.
Contudo, a fotografia pode ser arte. Pode ser uma memória maravilhosa. Pode ser algo inesquecível. Voltar no tempo, coisa impossível, pode tornar-se realizável quando olhamos para aquele quadro com fotografias antigas, quando abrimos um álbum de quando éramos bebés, quando exploramos um baú empoeirado com fotografias aleatórias de viagens… e sentimos, revivemos, recordamos, recontamos histórias. Esta revolução é tão banal atualmente que nem todos lhe dão o seu devido valor. Passou a ser algo do dia-a-dia, apenas para mostrar a rotina. Mas a verdadeira essência está naquela fotografia inigualável, autêntica, espontânea, com um valor sentimental e que transmite a real beleza da natureza, do mundo ou do universo.
Será que consegues valorizar aquilo que estás a viver agora com uma fotografia verdadeiramente expressiva, natural e sincera, sem filtros nem edições?
“Há uma coisa que a fotografia deve conter, a humanidade do momento!”

Marina Peixoto (11ºD)



No caos também se encontra a harmonia. O termos mergulhado num confinamento obrigatório acabou por trazer melhorias para o ambiente.
Érica Gonçalves (12ºB)




Hoje, as aves voam sossegadas enquanto o Homem tenta encontrar a luz da sua liberdade.
Hoje, o Homem apercebe-se de quão ilusório é o tentar dominar tudo o que o rodeia.
AH! O Homem poderia querer voar como as aves.
Mas não. O Homem caminha para a escuridão
Elas voam para a luz.
Henrique Cunha (12ºB)




Aulas à distância…
Professores a “falar” para quadradinhos”…
Alunos a aprender a trabalhar autonomamente e no seu ritmo.

João Gonçalo Frei (12ºB)