Um dia na praia
Foi no dia um de julho, ainda tinha
acabado de entrar o verão, quando, em família, decidimos ir passar o domingo à
praia.
O alvoroço iniciou-se na véspera,
havia todo um farnel para preparar, e não podia ser pequeno, pois, se por um lado,
a família já por si conta com cinco pessoas, os meus pais e os meus dois
irmãos, também os ares do mar nos aumentam o apetite. Tocou-me a tarefa de
ajudar a mãe a fazer os panados, as pataniscas e os bolinhos de bacalhau para
acompanhar aquela salada de arroz de que tanto gosto. Fizemos também um bolo de
cenoura para a sobremesa e para completar os lanches, que seriam arranjados na
hora com o pão, o fiambre e o queijo que compraríamos na padaria, que fica a
caminho. Também a fruta foi bem lavada e acondicionada para estar pronta a
comer. Aos meus irmãos e ao pai coube a tarefa de verificar e preparar o
para-vento, o guarda-sol, os brinquedos, as raquetes e a bola para jogarmos na
praia.
Enfim foi mesmo um ver se te avias.
O domingo começou logo na alvorada e,
por mais estranho que pareça, nem foi preciso acordar ninguém… Cheios de genica
e de expectativa, estávamos todos prontos para entrar na aventura e, diga-se de
passagem, sem qualquer exagero, o dia foi tal e qual como o imaginamos: saltos,
correrias, mergulhos, gargalhadas e muita diversão!
Quando chegou a hora do regresso,
todas as conversas tinham um tema único, o dia da repetição desta aventura, até
que, um a um, não resistimos ao cansaço e nem demos pelo fim da viagem.
Eva Maia - 7.ºB
A cidade
de animais
Era uma vez um cavalo chamado Gustavo.
Era
o animal mais odiado da cidade de animais porque era o único que não cantava.
Um
dia o Gustavo estava na sua casa e uma bela égua, chamada Joana, entra e diz:
- Gustavo, anda precisamos de ti!
O
Gustavo surpreendido diz:
-
Desculpa. Quem és tu? Para que precisam de mim?
- Ah! Desculpa, eu sou a Joana, a filha do rei,
e ele diz que precisa de ti urgentemente para cantares.
O
Gustavo muito antipático diz:
-
Ele sabe que eu sou a pessoa mais odiada porque sou a única que não canta?
-
Sim. Nós sabemos, mas ele foi amaldiçoado por uma bruxa e ela diz que só quem
nunca cantou o pode salvar. Por favor, precisamos de ti.
O
Gustavo já meio arreliado diz:
- Pois, mas eu não sei cantar.
A
Joana desesperada diz:
- Mas
se tu nunca tentaste, o que te leva a pensar que não sabes cantar?
-
Está bem. Eu vou tentar.
Quando
chegaram ao palácio, o Rei estava quase a morrer, então, o Gustavo, em face
desta situação, não lhe restou outra opção se não começar a entoar uma bela canção…
Ora,
o Rei, ao ouvir uma melodiosa voz, começou a melhorar, pois, o feitiço foi
quebrado.
Desde
esse dia, o Gustavo nunca mais parou de cantar e a sua voz cristalina e
melodiosa passou a ser adorado por toda a gente na cidade dos animais.
Gabriela Lopes – 7.º A