quinta-feira, 13 de maio de 2021

 Um dia na praia


            Foi no dia um de julho, ainda tinha acabado de entrar o verão, quando, em família, decidimos ir passar o domingo à praia.

            O alvoroço iniciou-se na véspera, havia todo um farnel para preparar, e não podia ser pequeno, pois, se por um lado, a família já por si conta com cinco pessoas, os meus pais e os meus dois irmãos, também os ares do mar nos aumentam o apetite. Tocou-me a tarefa de ajudar a mãe a fazer os panados, as pataniscas e os bolinhos de bacalhau para acompanhar aquela salada de arroz de que tanto gosto. Fizemos também um bolo de cenoura para a sobremesa e para completar os lanches, que seriam arranjados na hora com o pão, o fiambre e o queijo que compraríamos na padaria, que fica a caminho. Também a fruta foi bem lavada e acondicionada para estar pronta a comer. Aos meus irmãos e ao pai coube a tarefa de verificar e preparar o para-vento, o guarda-sol, os brinquedos, as raquetes e a bola para jogarmos na praia.

Enfim foi mesmo um ver se te avias.

       O domingo começou logo na alvorada e, por mais estranho que pareça, nem foi preciso acordar ninguém… Cheios de genica e de expectativa, estávamos todos prontos para entrar na aventura e, diga-se de passagem, sem qualquer exagero, o dia foi tal e qual como o imaginamos: saltos, correrias, mergulhos, gargalhadas e muita diversão!

         Quando chegou a hora do regresso, todas as conversas tinham um tema único, o dia da repetição desta aventura, até que, um a um, não resistimos ao cansaço e nem demos pelo fim da viagem.

  Eva Maia - 7.ºB



A cidade de animais

        Era uma vez um cavalo chamado Gustavo.

Era o animal mais odiado da cidade de animais porque era o único que não cantava.

Um dia o Gustavo estava na sua casa e uma bela égua, chamada Joana, entra e diz:

 - Gustavo, anda precisamos de ti!

O Gustavo surpreendido diz:

            - Desculpa. Quem és tu? Para que precisam de mim?

- Ah! Desculpa, eu sou a Joana, a filha do rei, e ele diz que precisa de ti urgentemente para cantares.

O Gustavo muito antipático diz:

- Ele sabe que eu sou a pessoa mais odiada porque sou a única que não canta?

            - Sim. Nós sabemos, mas ele foi amaldiçoado por uma bruxa e ela diz que só quem nunca cantou o pode salvar. Por favor, precisamos de ti.

            O Gustavo já meio arreliado diz:

 - Pois, mas eu não sei cantar.

            A Joana desesperada diz:  

            - Mas se tu nunca tentaste, o que te leva a pensar que não sabes cantar?

            - Está bem. Eu vou tentar.

Quando chegaram ao palácio, o Rei estava quase a morrer, então, o Gustavo, em face desta situação, não lhe restou outra opção se não começar a entoar uma bela canção…

Ora, o Rei, ao ouvir uma melodiosa voz, começou a melhorar, pois, o feitiço foi quebrado.

Desde esse dia, o Gustavo nunca mais parou de cantar e a sua voz cristalina e melodiosa passou a ser adorado por toda a gente na cidade dos animais. 

 Gabriela Lopes – 7.º A