terça-feira, 5 de abril de 2022

Diário de bordo/carnet de voyage/board diary

Domingo, 4 de abril- Partimos do Porto às 8.55 H. Antes, já a viagem tinha começado na Póvoa de Lanhoso às 5.30 H da manhã. Seis rapazes e seis raparigas, um professor e uma professora. Infelizmente o covid não deixou que um 3º professor viajasse… 
Por entre as nuvens, uns dormitam, outros não largam o tão indispensável prolongamento da mão! 
Em Lyon, aeroporto de Saint-Exupéry (quem não conhece o autor francês e a sua obra mais conhecida?), espera-nos um autocarro e o grupo dos italianos (12 alunos e 2 professoras). 
Mais uma viagem de 1.30 H com o verde das pastagens a ladear a “autoroute” durantes uns quilómetros, até a paisagem passar a ser branquiiiinha… 
Chegados a Saint-Claude e muito bem recebidos por madame Véronique e monsieur Oktoy, foi tempo de fazer uma pequena incursão pelo “centre -ville” à procura de comida e de curiosidades. De portas fechadas e com pouca gente na rua, pudemos apreciar a parte mais central da cidade, que se resume a uma longa rua. 

Saciados e confortados com a simpatia do garçon da Royal food 39 (está-se mesmo a ver que tipo de comida foi!), regressámos ao dormitório para um sono reparador e para a expetativa do dia seguinte. 

2ª feira, 5 de abril -Todos acordados e prontos para o “petit-déjeuner“ entre as 7h e as 7.30H. 


Já se começaram a trocar algumas palavras e olhares entre os grupos de italianos e eslovenos, mas ainda falta quebrar o gelo. Será às 9h com a apresentação geral e à tarde com uma prova de orientação. 

As boas-vindas foram dadas pelo diretor, M. Durand, num inglês aceitável para falantes franceses e que, como todos sabemos, por mais que tentem, não perdem o “accent”! 


Até ao almoço, às 12h, foi a vez da atividade para promover a inclusão dos alunos, na tentativa de os “obrigar” a interagir entre si e a apresentarem as suas conclusões/impressões. De seguida, os elementos do grupo francês apresentaram um trabalho sobre a biodiversidade da região (le Jura) com a particularidade de alguns alunos a terem feito em língua portuguesa (três lusodescendentes) e em italiano (uma das línguas estrangeiras mais escolhidas, a par do alemão e do árabe).  

Depois do almoço, partimos à descoberta dos lugares mais emblemáticos da cidade, fazendo uso da aplicação Navitabis e cujo percurso foi criado por um professor de educação física que nos acompanhou nesta aventura. 

Deste périplo e das suas impressões, darão eles notícias brevemente. 

O jantar foi ótimo, embora os alunos não apreciem os muitos legumes, saladas e queijos que são sempre servidos. Até à hora de dormir, por volta das 22 h, joga-se às cartas à boa maneira do antigamente e, noblesse oblige, divertem-se no telemóvel! 

                                Rosa Sousa