No dia em que o Presidente da Ucrânia vai discursar na Assembleia da República Portuguesa, deixo o meu texto de opinião sobre alguém que, seguramente, já deixou o seu lugar na história.
Muito se tem escrito, lido e, acima
de tudo, visto sobre a vil INVASÃO DA UCRÂNIA pela Federação Russa. Aquilo que
os invasores apelidam de encenação, ou seja, as atrocidades cometidas pelas
forças russas, não carece de mais provas no terreno. Só quem doentia e torpemente
insiste em negar estes crimes hediondos, pois é disso que se trata! poderá ter
dúvidas.
Os tempos em que vivemos, para o bem e para o mal, têm na tecnologia do "aqui e agora" uma ferramenta para espalhar os acontecimentos onde quer que eles ocorram. É sabido que as fake news/ notícias falsas abundam nas redes sociais e são, por vezes, replicadas nos Media convencionais. No entanto, recorrendo a um sábio adágio popular "o pior cego é aquele que não quer ver". Não sejamos cegos ou desviemos o olhar perante o que se está a passar, não deixemos que a brutalidade do dia-a-dia da guerra, que um regime, liderado por um criminoso, de guerra e de delito comum, pois abundam os casos em que ele mandou matar quem se lhe opunha, e que apelida de "operação especial", nos roube a capacidade de INDIGNAÇÃO E REVOLTA perante a barbárie. Bem sei que do conforto dos nossos sofás nos apetece mudar de canal ou saltar as páginas do jornal, procurando as frivolidades que nos afastam do horror da guerra. Porém é preciso ver, ler, SABER, para reconhecer no sofrido, mas heroico, povo UCRANIANO, O SEU PLENO DIREITO DE PERTENCER a uma Europa respeitadora do direito internacional e, acima de tudo, dos DIREITOS HUMANOS. Aquele bom povo também luta por nós e por isso o PRESIDENTE ZELENSKY é também O MEU PRESIDENTE.
Isabel Friande