quarta-feira, 13 de maio de 2020

aepl.estetempo 13.maio.2020



Quinta-feira, 13 de maio de 2020
Querido diário,
Estamos, hoje, no quinquagésimo nono dia de quarentena, o dia das Aparições de Fátima.
Em condições “normais”, veríamos as imagens do Santuário de Fátima repleto de peregrinos, como já é usual todos os anos. Este ano, vemos o recinto quase vazio, com apenas algumas pessoas, sempre controladas pelas autoridades, para que se cumpram as normas e não haja excessos.
Esta ocasião, apesar de ter sido arruinada pelo coronavírus, representa a esperança – a esperança de que Nossa Senhora de Fátima apareça novamente. Este ano, a esperança é ainda maior: a esperança de que se possa voltar a celebrar este dia normalmente, a esperança de que tudo fique o melhor possível.

Maria João (11ºC)



Querido diário,

Hoje, 13 de maio, vivemos o dia de Nossa Senhora no silêncio. Cada um, na sua casa, viveu este dia tão especial na sua fé, com a intensidade e devoção possível presente no seu coração. Mesmo longe, mesmo sem a multidão que se junta para orar no Santuário de Fátima, nunca deixamos de estar juntos nem de receber a bênção da Senhora de Fátima.
“Ela é uma intercessora em tempos de pandemia, que olha sempre por nós!”

Marina Peixoto (11ºD)


Mãos trémulas, enquanto encaro a folha branca
Seguro a caneta, mas sem firmeza.
Procurava escrever sobre o meu passado,
Passado este sinónimo de tristeza.

Mas, ao debruçar-me levemente sobre o papel
A minha mente viaja para o "agora"
E, repentinamente, invade-me a sensação
Que é o momento do passado ir embora.

Ouço o lindo som da natureza, lá fora
Fechando os olhos consigo imaginar-me nela.
Respiro o ar puro e o verde da esperança
De um dia poder libertar-me desta janela.

A normalidade é um conceito estranho, agora
Estamos a enfrentar uma nova situação.
Mas a esperança arde, dentro de nós,
Como fogo que arde no coração.

Sei que o futuro é algo belo, mesmo que incerto
Então, espero-o sem antecipação.
Ergo a cabeça, olho em frente e sorrio
Pois sei que nos aguarda novamente a união.

Selma Ferreira, 12.ºB