sexta-feira, 15 de maio de 2020

aepl.estetempo 15.maio.2020



Sexta-feira, 15 de maio de 2020
Querido diário,
Estamos, hoje, no sexagésimo primeiro dia de quarentena. Ontem, ouvi que o coronavírus poderia nunca ser erradicado, mesmo com a criação da vacina (que ainda demorará o seu tempo).
A esta informação, transmitida pelo diretor-geral da OMS, acrescentou-se que cabe a nós escolher se esta pandemia terá ou não fim, isto é: se todos nós (e não me refiro só aos portugueses, mas à população global) cumprirmos as medidas de prevenção e nos esforçarmos para fazer aquilo que está ao nosso alcance para combater este vírus, pode ser que, juntamente com a vacina, consigamos erradicá-lo; caso contrário, tornar-se-á endémico.
Apesar de alguns países estarem a ter um bom desempenho na superação desta epidemia, nem todos se encontram na mesma situação. No Afeganistão houve, há 3 dias, um ataque terrorista a um hospital. Mesmo que este não tenha sido um ataque de enormes dimensões (como, infelizmente, já é comum), é triste como algumas pessoas insistem em manter um ambiente de guerra que, se já não devia ocorrer em situações “normais”, muito menos agora, que o mundo está numa situação caótica.
Quem toma este tipo de atitude estraga todo o esforço que a maioria das pessoas tem feito para acabar com a propagação deste vírus. Esta deveria ser uma altura em que essas pessoas deveriam pôr os seus conflitos de parte e, talvez, entender que a paz as faz viver num mundo muito melhor do que aquele em que há guerra.

Maria João Fontão (11ºC)


Querido diário,

Hoje foi o ponto final na história trágica d’Os Maias. Após ter lido todo livro há umas semanas e ter vindo a realizar vários exercícios sobre os episódios mais importantes, referentes à crónica dos costumes e à vida romântica, a última tarefa sobre o epílogo foi hoje. É uma parte do capítulo final e o desfecho do romance, onde tudo se resolve, dando-se uma solução à intriga e um destino às personagens. Torna-se importante pra criticar também a situação de estagnação do país e de decadência da sociedade do século XIX.
Estou especialmente contente por terminar a análise deste romance tão extenso e denso. Estava realmente apreensiva em ter que ler as 717 páginas desta obra, mas, agora que terminei, sinto-me mais rica, tanto em conhecimento como em vocabulário. Foi uma experiência que provavelmente muitos dispensaram e adotaram a leitura de resumos, porém, esses nunca saberão apreciar a beleza da narrativa de Eça.
Requereu tempo, trabalho, dedicação e estou bastante satisfeita.
“Ler um bom livro é como conversar com as melhores mentes do passado!”

Marina Peixoto (11ºD)    





Quero voltar a sair à rua,
Poder sorrir abertamente…
Esperança?
Sim.
Juliana Gomes, 12.ºA



Passamos de um estado de emergência a um estado de calamidade. Aquela lista de restrições foi diminuída. Mas quando lemos “calamidade”, soa-nos a algo com maior gravidade. Tenho-me questionado acerca da escolha da palavra, mas a verdade é que ainda nenhuma conclusão tirei. Apenas algumas ideias…. Terá sido alguma partida do subconsciente para nos alertar que apesar das melhorias não nos podemos dar ao luxo de querer voltar rapidamente ao normal? Uma previsão: se não respeitarmos as regras terminará numa calamidade? Não sei, mas se tomarmos estas teorias como certas, passo a passo, talvez possamos contribuir para viver num mundo melhor.

Marta Ribeiro, 12.ºA





Hoje o meu dia ainda é o deambular pela casa, sem rumo.
Anseio o poder sair como acredito anseia o escritor a caneta para escrever.

Renato Silva, 12.ºA