quarta-feira, 20 de maio de 2020

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Quarta-feira, 20 de abril de 2020
Querido diário,

Estamos, hoje, no sexagésimo sexto dia de quarentena.
Depois de mais um dia de aulas presenciais acho que, no geral, todos nós já nos adaptamos às restrições da escola. Embora seja estranho não podemos aproximar-nos uns dos outros, podemos, pelo menos, falar pessoalmente e distrair-nos mais.
O ensino presencial acaba por ser mais fluido e é muito mais fácil esclarecer dúvidas e entender a matéria. Se continuamos assim, facilmente voltaremos à normalidade das nossas rotinas.

Maria João Fontão (11ºC)


Querido diário,

Todos os anos, a minha escola recebe várias universidades e monta-se uma feira com diversas bancas. Este dia costuma ser sempre bem divertido, entusiasmante e, acima de tudo, esclarecedor. Nas diversas barracas podemos obter informação sobre as universidades, os cursos, as médias e muito mais. É ótimo as escolas promoverem estas dinâmicas, porque podemos esclarecer todas as nossas dúvidas diretamente com alguém responsável, adquirir panfletos informativos e ainda receber uma lembrança das mesmas.
Contudo, este ano, como não foi possível realizar esta atividade, foi criado um site, Inspiring Future, onde temos acesso a todo o tipo de dados sobre cursos, bolsas, alojamentos… É uma plataforma excelente que disponibiliza um leque extremamente abrangente de informação sobre todas as universidades do país, de norte a sul, do litoral ao interior, das mais prestigiadas às menos procuradas.
Hoje, eles promoveram a Feira de Ensino Superior, na qual eu me inscrevi previamente e participei, onde foi criado um espaço em tempo real com “barracas virtuais” divididas em “Workshops”, “Inspiring Future” (um espaço para tirarmos todas as nossas dúvidas num chat com especialistas), “Learning Abroad” e várias áreas de ensino, como, por exemplo, “Economia e Gestão”. Esta área foi a que mais explorei e consegui obter muita informação relevante, falei com alguns representantes das universidades, que foram muito atenciosos e simpáticos, e explorei os documentos informativos.
Considerei esta ideia excelente, muito bem organizada, dinâmica e de fácil compreensão. Achei até muito mais abrangente do que se fosse na escola, visto que nem todas as instituições podem estar presentes, além do facto de termos imensas em todo o país.

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende!”

Marina Peixoto (11ºD)


O Hoje é momento difícil,
Ao qual estamos pouco habituados
Trouxe-nos frutos,
Que nos fizeram crescer.
Fez jorrar água da fonte
Que até então estava seca
E, perante a nuvem negra que nos cobria,
Trouxe-nos luz
Para que nunca caiamos na tentação de pensar que
Nada do que estamos a passar terá solução.
Com estas mãos que me completam
Escrevo nesta folha branca,
Olho para o céu, para o jardim, para a Natureza
E penso - “Estará perto a hora de me tornar uma ave e voar livremente …”

Leonor Costa, 12.ºA



Um dia de luz
torna-nos pessoas mais positivas
Ajuda-nos a encontrar
num fundo negro
a vontade enorme de viver.
Ana costa, 12.ºA



Dizem -
Tudo passa!
E eu vejo passar o tempo
E a vida a não esperar por nós!
Sim. A vida não para.
E nós parados sem conseguir ser
o que sempre fomos…
Talvez, seja esse o problema - quem fomos até Hoje.
- Sabemos que somos seres impotentes
 num mundo que tomamos por garantido -.
Pouco vai ser como antes.
Talvez seja esse o propósito
- A MUDANÇA.

Margarida Guimarães,12.ºA



O poeta procura a palavra.
Eu procuro manter a esperança.
Para mim ela é
Mais forte que o medo.
Luana Borges, 12.ºA



Eugénio de Andrade no poema “As palavras” refere o valor das palavras. Elas podem ter vários significados. Por vezes são muito frágeis, mas ajudam a criar uma certa ideia de paraíso idealizado. Tal como a frase que hoje se ouve, “Vai ficar tudo bem”, estas palavras fazem-nos acreditar que no futuro, quando houver cura para Covid-19 vamos ter um mundo idealizado. Mas não. Voltará tudo ao normal? Também não. Haverá uma vida com dificuldades e alegrias? Quero acreditar que sim.
Sofia Marques, 12.ºB



Estar em quarentena permite-me ir até à janela e apreciar o meio envolvente. Hoje, deparei-me com uma flor…o meu pensamento saiu dali e o olhar perseguiu-o. Quando voltei a reparar na flor tinha passado uma hora e eu ainda ali…
Marta Castro, 12.ºA