sexta-feira, 22 de maio de 2020

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     Sexta-feira, 22 de maio de 2020
     Querido diário,

     Estamos, hoje, no sexagésimo oitavo dia de quarentena.
     Os dias de aulas presenciais alternados com os dias de aulas à distância são a minha nova realidade. Considero este método bastante interessante, visto que podemos alternar duas formas de estudo e, assim, é mais fácil, no futuro, adaptarmo-nos a diferentes formas de trabalho.
     Os dias são, na mesma, muito cansativos, pois temos vários trabalhos; contudo, pomos em prática várias das nossas capacidades, o que é sempre positivo. 

Maria João Fontão (11ºC)




Querido diário,

Hoje é mais um dia de contrariedades. Celebra-se o Dia do Abraço, mas sem abraços!
O abraço é uma demostração de carinho, afeto, amor e amizade muito presente na nossa vida. Todos nós já demos imensos abraços, mais ou menos calorosos, mais ou menos significativos, mais ou menos sinceros. Contudo, a pandemia, que nos obriga a distanciamento social, tornou impossível a comemoração deste dia com inúmeros abraços. Tivemos que recorrer aos “abraços virtuais” e a mensagens cheias de sentimentos para encurtar a distância.
Nesta altura apercebemo-nos da importância do mesmo. É um gesto aparentemente simples, mas que transmite tanta coisa que nos enche o coração. Um mero abraço pode ser uma cura, um consolo, um agradecimento, um reconhecimento…
“Quem inventou o abraço, sabia o significado de se encostar coração com coração!”


Marina Peixoto (11ºD)




De manhã cedo o sol acorda,
Nasce e brilha durante todo o dia,
Mas, por vezes, uma nuvem espreita
E esconde a beleza que resplandecia...

Esperamos que a nuvem   passe,
Para o sol voltar a brilhar.
A vida parece ficar num impasse,
Não, continua dando o sol lugar ao luar.

                                                                                      Ana Carvalho, 12.ºC





A vida, Oh a vida!
Aquela que por fases é composta
Algumas que ninguém gosta
E outras que nem se sabe se há ou não saída.

Como no outono a folha caduca
E na primavera a flor é bem vinda
A vida por vezes parece ser curta
Por outras parece ser infinda.

Nas piores fases devemos
Contemplar aquilo que temos
não chorar por tudo o que já perdemos, 
Mas apreciar aquilo que ainda não vivemos.

                                                                                                                      André Azevedo, 12.ºC




Não me arrependo do que fiz,
 mas arrepender-me-ei um dia
do que deixarei por fazer?
Quero viver a vida,
Morrer é uma certeza.

Não posso deixar de agradecer
Ter a ousadia de viver
E mesmo assim, pouco aprender.

Por isso, acordar cedo
E dizer “Bom dia”
Quando o sol aparece
É a dádiva de uma rotina
Que nos aquece a alma
E nos ajuda a viver.
         
                               Bebiana Salgado, 12.ºC