Querido diário,
Hoje estive de volta de um relatório sobre uma
palestra que tive ontem, dada pelo Dr. Tiago Cabral, sobre o impacto da
pandemia na União Europeia.
Esta palestra, para além de ser uma forma de
iniciar o novo módulo de Geografia A, fez-me perceber que a UE tem bastantes
fragilidades, ainda mais vincadas e postas a descoberto com esta crise
sanitária e, consequentemente, económica.
Contudo, excluindo as dificuldades de
solidariedade entre os Estados Membros, o egocentrismo, as competências insuficientes
e as medidas nem sempre rápidas e por vezes contestáveis, a UE é muito
importante, pois caso esta se desintegrasse a maioria dos países pertencentes,
como Portugal, ficariam pobres e não conseguiriam “sobreviver” no plano
internacional, cada vez mais voraz e competitivo. Além disso, não podemos
esquecer que a União Europeia apenas tem um lugar de enorme prestígio
mundial pelo facto de ser composta por 27 Estados Membros.
Marina Peixoto (11ºD)
Sábado, 23 de maio de
2020
Querido diário,
Estamos, hoje, no
sexagésimo nono dia de quarentena. Ultimamente, a profissão de enfermeiro tem
sido bastante valorizada, pois é crucial no combate à pandemia. Todos os
aplaudem, todos se emocionam pelo trabalho que fazem – mas, no meio de todos os
elogios, continuam a ser injustiçados.
Como já é de esperar,
os enfermeiros têm trabalhado muito mais nos últimos tempos, para poderem dar
conta de todos os pacientes. O problema é que todo este trabalho não tem sido
recompensado – não são devidamente pagos e as regras referentes aos horários de
trabalho não estão a ser cumpridas.
Admirar
e aplaudir os enfermeiros não é suficiente para os recompensar – a sua
remuneração deve ser justa, dado que são eles quem salva vidas.
Maria
João Fontão (11ºC)
Será
que já passamos pelo pior?
Ter
medo é um bom sinal?
O
pior ainda está para vir?
Hoje,
ter medo é um bom sinal
Mostra
a nossa fragilidade
Mostra
como um vírus
Pode
mudar Comportamentos
Mostra
o valor da nossa vida.
Daniel
Teixeira, 12.ºC
Dias cinzentos
Que também são dias bonitos
Eu tenho a luz que a natureza me dá
Ela, sim, é que me conforta
Gestos de ontem
Hoje fazem-me falta
Liberdade, carinho, toque, …
Hoje têm outro sentido.
Daniela
Peixoto, 12.ºC
Poder ver o desabrochar da primavera, flores a embelezar e a
perfumar todo o espaço, sentir o cheiro dos eucaliptos, apreciar a fonte, ainda
que distante da minha casa, ser o espelho do brilho do sol que pairava nesse
dia deram-me a esperança dos dias que virão.
Diogo Antunes, 12.ºC
Mais
um dia a ver a vida pela janela. Estou preso em liberdade. E não posso
responder ao sol.
Que
me chama como uma brasa!
Diogo Silva, 12.ºC