sábado, 23 de maio de 2020

aepl.estetempo 23.maio.2020


Querido diário,

Hoje estive de volta de um relatório sobre uma palestra que tive ontem, dada pelo Dr. Tiago Cabral, sobre o impacto da pandemia na União Europeia.
Esta palestra, para além de ser uma forma de iniciar o novo módulo de Geografia A, fez-me perceber que a UE tem bastantes fragilidades, ainda mais vincadas e postas a descoberto com esta crise sanitária e, consequentemente, económica.

Contudo, excluindo as dificuldades de solidariedade entre os Estados Membros, o egocentrismo, as competências insuficientes e as medidas nem sempre rápidas e por vezes contestáveis, a UE é muito importante, pois caso esta se desintegrasse a maioria dos países pertencentes, como Portugal, ficariam pobres e não conseguiriam “sobreviver” no plano internacional, cada vez mais voraz e competitivo. Além disso, não podemos esquecer que a União Europeia apenas tem um lugar de enorme prestígio mundial pelo facto de ser composta por 27 Estados Membros.


Marina Peixoto (11ºD)



Sábado, 23 de maio de 2020
Querido diário,

Estamos, hoje, no sexagésimo nono dia de quarentena. Ultimamente, a profissão de enfermeiro tem sido bastante valorizada, pois é crucial no combate à pandemia. Todos os aplaudem, todos se emocionam pelo trabalho que fazem – mas, no meio de todos os elogios, continuam a ser injustiçados.
Como já é de esperar, os enfermeiros têm trabalhado muito mais nos últimos tempos, para poderem dar conta de todos os pacientes. O problema é que todo este trabalho não tem sido recompensado – não são devidamente pagos e as regras referentes aos horários de trabalho não estão a ser cumpridas.
Admirar e aplaudir os enfermeiros não é suficiente para os recompensar – a sua remuneração deve ser justa, dado que são eles quem salva vidas.

Maria João Fontão (11ºC)




Será que já passamos pelo pior?
Ter medo é um bom sinal?
O pior ainda está para vir?

Hoje, ter medo é um bom sinal
Mostra a nossa fragilidade
Mostra como um vírus
Pode mudar Comportamentos
Mostra o valor da nossa vida.

                                         Daniel Teixeira, 12.ºC



Dias cinzentos
Que também são dias bonitos
Eu tenho a luz que a natureza me dá
Ela, sim, é que me conforta

Gestos de ontem
Hoje fazem-me falta
Liberdade, carinho, toque, …
Hoje têm outro sentido.
Daniela Peixoto, 12.ºC



Poder ver o desabrochar da primavera, flores a embelezar e a perfumar todo o espaço, sentir o cheiro dos eucaliptos, apreciar a fonte, ainda que distante da minha casa, ser o espelho do brilho do sol que pairava nesse dia deram-me a esperança dos dias que virão.

Diogo Antunes, 12.ºC



Mais um dia a ver a vida pela janela. Estou preso em liberdade. E não posso responder ao sol.
Que me chama como uma brasa!

Diogo Silva, 12.ºC