Dia 24 (3 de maio de 2020)
Querido diário,
Hoje é o dia daquela que
me conforta em todos os momentos, me dá amor e carinho e se preocupa com a
minha felicidade e bem-estar. Essa pessoa é a minha MÃE e é mesmo especial para
mim. Tudo o que sou é graças a ela!
O mês crucial para
determinarmos o rumo desta pandemia já passou e entramos num novo mês com a
consciência de que tudo fizemos para achatar a curva. Maio será, assim, o mês
em que retomaremos algumas aulas presenciais e regressaremos aos poucos e poucos
à normalidade.
Hoje, terminou o estado
de emergência, dando lugar ao de calamidade. Espero que a situação em que nos
encontramos não regrida e que brevemente voltemos a estar com aqueles que mais
amamos!
Miguel
Almeida.(11ºC)
Querido diário,
Hoje é Dia da Mãe, esta pessoa
tão especial e importante para todos nós. Eu decidi escrevi-lhe uma carta e
queria partilhá-la contigo.
“Nunca te escrevi uma carta. Talvez uma pequena
dedicatória com palavras pouco expressivas e um presente mais ou menos
elaborado e sentimental. Este ano é diferente. Tudo é diferente ironicamente.
Quero dizer-te tudo o que és para mim, porque escrever é mais fácil do que
falar.
Mãe! Há cerca de
17 anos, ouviste o meu choro pela primeira vez e, como um íman, o nosso amor
uniu-se e somos um só. Eu sou uma parte de ti e eu sei que nunca o deixarei de
ser. És o meu porto de abrigo, onde eu sei que tenho sempre uma enorme amiga e
estarás lá sempre ao meu lado para me apoiar, consolar, alertar, ouvir,
aconselhar, ajudar, levantar. Por mais chata, insistente, fria que seja, o teu
amor por mim supera tudo. Ele é infinito como o universo.
Eu cresci! E mesmo assim nunca serei
suficientemente grande para ti. Serei sempre aquele bebé que carregaste 9 meses
no teu ventre. Serei sempre aquele bebé que amamentaste, adormeceste nos teus
braços, trocaste a fralda, suportaste choros e birras. Serei sempre aquela
criança que corria pela casa, que te deixava exausta ao fim do dia, que rompia
o teu nome (e ainda rompe), que fazia imensas perguntas inocentes. Serei sempre
aquela adolescente que te dá dores de cabeça, que ensinas a ser feliz e
autónoma, a quem desvendas os teus segredos culinários. Contudo, nunca saberei
tanto como tu. Nunca viverei como tu. Porque somos únicas, autónomas,
diferentes, livres, mas ligadas por este laço materno até ao fim dos fins.
Aproveito para pedir desculpa por todas as coisas
más que te fiz passar. Noites mal dormidas. Dores de cabeça. Sentimentos ruins
que se apoderavam de ti… Por tudo, desculpa!
Eu não encontro
uma palavra para definir aquilo que sinto por ti. Talvez todos pensem… “Ohhh,
impossível! Talvez amor seja a certa.” Pois, o amor é o sentimento mais óbvio,
mas ele já foi tão banalizado que perdeu o seu belo e magnifico valor. Eu
amo-te, sim. Com todas as letras, todas as forças e todo o meu coração. Mas é
algo ainda maior, mais sublime, mais divino. Não há nada que vá definir tudo o
que és para mim. Ou talvez a pequena palavra “mãe” já englobe tudo.
Eu orgulho-me em
ser tua filha e não mudaria nada. Obrigada por tudo o que fizeste, fazes e
farás por mim. Sem ti eu não estaria aqui, como é óbvio. Porém, sem todos os
cuidados que tens comigo também não estaria aqui. Foste tu que me ensinaste a
falar e a andar. Obrigada. Foste tu que me deste de comer e me vestiste.
Obrigada. Foste tu que me educaste e me fizeste ser quem sou hoje. Obrigada. És
tu que todos os dias cuidas de mim, sustentas-me e estás lá para tudo.
Obrigada.
Tu, mãe, és tudo
para mim. E nada que eu faça compensará a tua dedicação, amor, carinho. Hoje
até pode ser o Dia da Mãe, mas mãe como tu são 365 dias por ano, 24 horas por
dia, 60 minutos por horas, 60 segundos por minuto. Porque serás mãe
eternamente. Sem feriados, sem fins-de-semana, sem férias, sem folgas.
Obrigada por
tudo. Amo-te infinitamente e espero que a nossa relação seja sempre de união,
compreensão, entreajuda e compaixão. És a melhor mãe do mundo, porque és a
minha e única mãe e como tu não há igual.”
Quero dar os parabéns e desejar um feliz dia a todas as mães do mundo.
Marina Peixoto (11ºD)
Domingo, 3 de maio de
2020
Querido diário,
Estamos, hoje, no
quadragésimo nono dia de quarentena, marcado por mais uma data especial
estragada pelo isolamento – o Dia da Mãe.
Ser mãe é muito mais do
que dar à luz um bebé que carregou no ventre - ser mãe é ser protetora; ser mãe
é lutar, para que o seu filho tenha a melhor vida possível; ser mãe é ser
guerreira. E poderia dizer muito mais sobre aquilo que é ser mãe.
Hoje é o dia de todas
aquelas que fazem / fizeram de tudo para garantir a felicidade dos seus filhos.
Tenho muito a agradecer à minha mãe, que desde sempre me protegeu, para me ver
sempre bem. Por todo o esforço para melhorar a minha vida, em qualquer que seja
a situação – obrigada, mãe.
Maria João Fontão (11º C)
Este tempo… dia 51
3.Maio.2020 – Dia da Mãe
Hoje é dia da Mãe. Por mais palavras que haja, nenhuma é suficiente
para dizer tudo o que gostaria sobre tudo quanto recebi e aprendi. Por isso, fica uma só e, nela, tento dizer tudo: OBRIGADA.
Margarida
Corsino