Crescer não é pacífico
1.Como
te chamas? Propõe um pseudónimo, que te possa “representar” bem, por exemplo,
num concurso literário, e explica a tua resposta.
Eu chamo-me Carlos Maria. Eu escolhi este
nome porque Carlos vem de Charles (em francês), que é o nome de um piloto de Fórmula
1, que eu admiro; e Maria é o nome da minha falecida bisavó.
2.
Recorda a tua infância e aponta um objeto/brinquedo, peripécia/acontecimento,
circunstância, que tenha sido significativo(a) e, por isso, permaneça vivo(a)
na tua memória. Expõe com clareza o facto selecionado.
Na minha infância, nunca tive um brinquedo ou
objeto a que eu fosse muito ligada, mas sim animais. Desde criança que eu
cresço rodeada por cães e gatos, mas há um animal em especifico que eu tenho
desde os meus dois anos. Esse animal é a minha gata, Peach. Eu sinto-me
especialmente ligada à minha gata, porque tenho crescido com ela. Tenho outros dois cães que também já me
acompanham há muitos anos e tenho um carinho muito especial por eles. Acho
extremamente importante crescer/viver com animais, visto que não existe melhor
companhia do que eles.
3.
Nesta fase da tua vida, o que é que mais te motiva? E desencanta? Porquê?
Neste momento, o que mais me motiva é estudar
e adquirir valores. O estudo vai permitir-me escolher a minha profissão para,
depois, ficar realizada profissionalmente. A aquisição de valores vai me tornar uma melhor
pessoa que respeita os outros e que é respeitada. O que mais me desencanta é a descriminação,
a pobreza e a desigualdade que não permite a todos ter as mesmas oportunidades
na vida.
4. Qual
é o maior elogio que já te fizeram? Esclarece as circunstâncias.
Penso que o maior elogio que me fizeram foi feito pela minha mãe quando
ela me disse que eu me estava a tornar uma mulher confiante e com uma grande
inteligência emocional. Esse elogio tocou-me particularmente por ter sido feito
por uma pessoa por quem eu tenho uma grande admiração e afeto.
5. O
que é que entendes por “conflito de
gerações”? Sentes-te envolvido(a) nesse turbilhão/confusão? Porquê?
O “conflito
de gerações” é sempre que os interesses ou ideais de uma geração colidem
abertamente com os de outra.
Gerações são diferentes. É inevitável haver
conflitos.
Acho que o grande contraste entre a minha
geração e a dos meus pais é a tecnologia, logo obviamente, há diferenças e
desavenças.
6. Que pensas da maneira como os jovens da tua idade se
divertem, ou seja, ocupam/potenciam os seus tempos livres? Justifica, dando
exemplos significativos dos teus interesses.
A minha geração é bastante ligada à
tecnologia, o que tanto tem aspetos negativos como positivos. A tecnologia ajudou-nos
imenso a comunicar com os nossos familiares e amigos, especialmente durante a
pandemia. Por outro lado, podemos encontrar as famosas “fake news” que, em vez
de nos esclarecerem, desinformam-nos. Tenho
que admitir que gosto de passar tempo nas redes sociais, mas tento não fazer
disso um vício. Tenho outros interesses como brincar com os meus cães, jogar
ténis e ler livros de ficção cientifica.
7. Se
pudesses dominar o tempo, que época gostarias de visitar? Porquê?
Se eu pudesse dominar o tempo, eu gostaria de
visitar o Renascentismo.
O Renascimento foi um período onde viveram
grandes pensadores e existiu um grande movimento artístico, cultural e
científico. Assim, poderia conhecer grandes artistas como Michelangelo e
Leonardo Da Vinci, que elaboraram obras de arte estupendas como “A Criação de
Adão” e a “A Última Ceia”.
8. Para
o futuro, já tens objetivos bem definidos? Quais? Em quem te inspiras?
Ultimamente, nós, jovens, temos sido muito
questionados sobre os objetivos que temos. Tenho que admitir que não é uma
pergunta fácil e são tantas as opções que a escolha é bastante complexa. No
entanto, sem dúvida alguma, pretendo ir para a universidade, apesar de estar indecisa
quanto ao ramo que quero seguir. Gostaria de trabalhar ou no ramo de
engenharia, ou gestão. Os meus pais são ambos formados em engenharia, logo
sempre tive grande interesse na indústria. Eles são sempre as pessoas que mais
me motivam e apoiam. Sempre admirei imenso o meu pai, pois ele é um homem que
sabe melhor do que ninguém o valor do trabalho duro.
A minha mãe também me demostra a importância
de ser independente, e alcançar os meus objetivos. Os meus pais são as pessoas
em quem eu mais me inspiro.
9. Como sabes, por experiência própria, “Crescer não é pacífico!”. Aponta dois argumentos e dois exemplos
válidos que justifiquem esta afirmação?
A adolescência é uma fase da nossa vida em
que estamos a tentar perceber quem queremos ser e o que queremos fazer no
futuro. Não é fácil, pois estamos em constante mudança tanto fisicamente como psicologicamente.
É um processo em que estamos a construir a nossa autoconfiança e estamos a
descobrir-nos pouco a pouco. Para nos tornarmos adultos responsáveis e
maduros, temos que ter muito apoio e suporte das pessoas mais próximas,
especialmente nesta fase tão turbulenta.
10.
Atendendo às circunstâncias de saúde pública que estamos a vivenciar, na tua
opinião, o que significa/implica ser jovem informado e responsável?
Ser um jovem responsável e informado implica
ter espírito crítico e saber a diferença entre o certo e o errado.
Estes últimos dois anos têm sido complicados
para todos nós, e acho que a chave para nos mantermos saudáveis é a informação.
A fim de nos mantermos informados, temos que ler muito e estar atentos às
notícias, por exemplo. A leitura é fundamental para a nossa cultura geral e
ajuda-nos imenso a compreender o que estamos a vivenciar.
De modo a fazer com que esta pandemia passe o
mais rápido possível, é necessário seguir as regras impostas pela DGS, como,
desinfetar as mãos regularmente, manter o distanciamento social e usar máscara
nos locais recomendados.