terça-feira, 26 de abril de 2022

José Saramago e “Memorial do Convento”, pelo Professor Cândido Oliveira Martins

 

Tal como afirmou o Professor Cândido: “um escritor é alguém que junta elementos históricos e elementos fictícios, bem como a sua interpretação” e assim nascem grandiosos livros como é o caso da obra “Memorial do Convento” de José Saramago.

Saramago foi um homem de trabalho e alguém que sabia o seu valor, alguns aspetos da sua vida podem ser verificados ao longo de “Memorial do Convento” publicado em 1982, sobretudo os que estão ligados ao povo, que o autor enaltece e representa.

Saramago pensou escrever “Memorial do Convento” durante um passeio quando olhou para o mosteiro e lhe ocorreu: «Gostava de meter um dia isto dentro de um romance».  


 

Beatriz Fernandes, 12.ºE

 


 “Memorial do Convento”, de José Saramago foi-nos apresentado através de uma cativante palestra proferida pelo Professor Cândido Oliveira Martins.

 Compreendemos através das suas palavras que Saramago nos queria apresentar uma outra visão da história. Ficamos cientes de que o autor dignifica quem trabalha e mostra o seu repúdio pelos que exploram o povo trabalhador.

Ouvimos que Saramago, sem alterar os factos, recria, ficciona e delicia-nos quando nos conta uma história como quem conversa e nos mostra uma clara empatia pela figura feminina. Percebemos, ainda, que o autor usa a palavra como forma de intervenção social, reescreve o passado, enaltece os trabalhadores, critica as figuras da nobreza e da igreja, sem deixar de nos alertar para a importância do SONHO.


                                                                                                                   Os alunos do 12.º D