quarta-feira, 19 de junho de 2024

Caminhada ao Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos (CICC): um Encontro para Promover a Educação Ambiental e Hábitos de Vida Saudável

Na última sexta-feira, as turmas do 12.ºC, 12.ºB e 10.ºB participaram numa atividade conjunta que congregou aprendizagem, saúde e diversão. A caminhada ao CICC, organizada no âmbito das disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento, proporcionou aos alunos uma experiência enriquecedora e multifacetada.

Para os alunos do 12.º ano, a atividade foi direcionada para a Educação Ambiental, enquanto para os estudantes do 10.º ano foi uma Caminhada pela Saúde. Os dois propósitos foram fundamentais para promover a consciência ambiental e os benefícios da atividade física.

A atividade começou cedo, os alunos reuniram-se na escola antes de seguirem em direção ao Carvalho de Calvos, uma árvore centenária e um importante símbolo natural da nossa região. Durante o percurso, tivemos a oportunidade de apreciar a paisagem natural e refletir sobre a importância da biodiversidade e da sustentabilidade ambiental.

Chegados ao destino, participámos num ecopeddy-paper, uma atividade que envolveu a resolução de enigmas e desafios relacionando questões ambientais com a história do Carvalho de Calvos. Esta atividade dinâmica não só incentivou o trabalho em equipa como também as destrezas física e cognitiva.

Além disso, visitámos o CIPP (Centro de Interpretação e Promoção da Paisagem), onde pudemos aprofundar o seu entendimento sobre a biodiversidade local e as práticas sustentáveis no território.

A iniciativa revelou-se um sucesso, proporcionando um dia de aprendizagem ativa, convivência e contacto direto com a natureza. 

Antes de regressarmos à escola, realizou-se um piquenique convívio, algumas atividades lúdicas e atividades físicas radicais, que permitiram aprofundar as relações interpessoais e desenvolver competências de comunicação entre pares.

Voltámos para casa não só mais conscientes sobre as questões ambientais mas também revigorados pela atividade física que realizaram.

Esta caminhada demonstrou a importância de integrar a educação ambiental e a promoção da saúde nas atividades escolares, preparando os estudantes para serem cidadãos mais conscientes da importância da atividade física para a sua saúde física e mental, e da necessidade de serem responsáveis na utilização eficiente dos recursos naturais. Parabéns a todos os envolvidos nesta iniciativa exemplar!


 Juliana Cunha e Raquel Oliveira, 12.ºC

 




Tomada de posse do Diretor do Agrupamento

 

No passado dia onze de junho, o Agrupamento de Escolas de Póvoa de Lanhoso realizou a cerimónia de tomada de posse do Diretor do Agrupamento, o professor Ângelo Dias. O evento contou com a presença de diversas entidades, incluindo o Presidente da Assembleia Municipal da Povoa de Lanhoso, Doutor António Queirós Pereira, o Delegado Regional da Educação do Norte, Dr. Luís Carlos Lobo, a Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Dr.ª Fátima Moreira, o Vereador da Câmara Municipal Da Póvoa de Lanhoso, Sr. Ricardo Alves, diretores e diretoras de agrupamento, membros da comunidade educativa, além de representantes de instituições e empresas parceiras do Agrupamento

A cerimónia contou com interpretações musicais realizadas pelos alunos Bruno Lopes e Dinis Rodrigues e a leitura de um texto e poemas pelas alunas Maria João Barros, Lara Pereira e Sara Pereira, que surpreenderam os presentes, com a sua expressão artística e sensibilidade.

A Vice-Presidente da Câmara Municipal encerrou a cerimónia, sublinhando a colaboração entre a autarquia e a escola para promover o sucesso educativo dos alunos.

 Em seguida, os presentes desfrutaram de um verde de honra.

A cerimónia de tomada de posse refletiu o espírito de união e cooperação que caracteriza a nossa escola. A presença significativa da comunidade e de diversas entidades e empresas demonstra o envolvimento comunitário com a educação e o desenvolvimento integral dos nossos alunos.


                                                                                                                      João Oliveira

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Escrita criativa

 

Desafio de escrita criativa levado a efeito pela colega Maria Alberta Rodrigues com os alunos do 10.ºF

- “estória” em 50 palavras

- vocábulos obrigatórios: Camões/vaca/roseira.

Momento de poesia

 

Corre o tempo apressado, mudando os saberes.

Fecham-se os livros, abrem-se os smartphones.

Fazem-se ouvidos moucos aos sons da sabedoria.

Diz-se não à reflexão, esmorece-se, desiste-se…

Navega-se à deriva, sem barco, sem rumo…

Escasseiam ideias, surgem deveres infundados,

Reina a ignorância, impera a desigualdade,

Na sua antónima declamação.

Somam-se desaires, multiplicam-se lutas,

Mas o professor teima em semear sonhos

E insiste, erguendo o estandarte da Esperança.

                                                                    Amethysta


Projeto “Memórias” - Uma tarde para recordar e repetir mais vezes

 Voltou a acontecer, no dia 13 de junho com a turma do 8.º B e as professoras Natália Almeida e Rosa Sousa, a visita ao Centro Paroquial e Social de Taíde.

Chamando-se o projeto “Memórias”, os alunos entabularam conversa com quem estava disponível para falar sobre as festas populares de outros tempos, como era a vida antes do 25 de abril e o que mais gostavam de fazer.

Desta vez ouvimos com grande atenção e durante quase uma hora alguns pormenores da vida do Sr. António que trabalhou na construção das barragens de Salamonde e da Caniçada. Contou-nos ainda que partiu para África onde viveu durante 28 anos, mais particularmente em Lourenço Marques-Moçambique.

Depois, com muita paciência e sobretudo com uma grande mestria, mostrou como construiu um quebra-cabeças em madeira a partir de um modelo que apenas viu de fugida. Agora, as tremuras e os olhos não o deixam ser tão criativo e ativo.

Falou também do seu gosto pelas plantas, de jardinar e agradeceu muito o manjerico que lhe oferecemos.

E ficaríamos mais tempo a ouvi-lo(s), não fosse já hora de voltarem para a escola os alunos.  Nem triste, nem difícil, foi uma despedida efusiva e ficou novamente a promessa de voltarmos lá em setembro ou outubro.


Rosa Sousa – Coordenadora da Biblioteca

sábado, 15 de junho de 2024

Trabalho prático de Cidadania e Desenvolvimento – Revista Digital de Cidadania

 A partir da metade do 2.º período, a turma 7.ºB da E.B. do Ave passou a frequentar a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. Durante as primeiras lições, os alunos e o professor, definiram os domínios a serem abordados em sala, nomeadamente: Literacia Financeira, Saúde, Sexualidade e Direitos Humanos (este último domínio em articulação com o projeto da UNICEF “Escolas pelos Direitos das Crianças”). Com a definição dos temas surgiu a ideia de elaborar uma revista digital, proposta inicialmente pelo docente, sendo logo abraçada pelos alunos. Portanto, caro leitor a Revista Digital de Cidadania é o resultado da curiosidade, dos anseios, das dúvidas e do conhecimento de rapazes e raparigas da turma 7.ºB.

Desejamos a todos uma boa leitura!

              
                         


Marcelo Paz

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Campanha de Auxílio

 


A Rádio Escola associa-se e promove esta campanha, dirigida a toda a comunidade escolar do AEPL, e agradece a divulgação e contribuição de todos.

Contribua. Cada euro enviado salva vidas.

Como Ajudar?

Donativo por transferência bancária (em Euros)

IBAN: UA48 3052 9900 0002 6003 0505 7125 5

Destinatário: BC HOSPITALLERS

Banco: JSC CB “PRIVATBANK”, 1D HRUSHEVSKOHO STR., KYIV, 01001, UKRAINE

Código SWIFT: PBANUA2X

               Ou 

diretamente através da página: https://www.hospitallers.life/



 

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Ano letivo 2024/25 - Matrículas 10.º ano (sessão de esclarecimento)

A pedido do Sr. Diretor do Agrupamento, solicitamos a vossa atenção para o seguinte:

"Com a publicação do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, há a possibilidade de os alunos na matrícula para o 10.º ano poderem adotar um percurso formativo próprio através de permuta e substituição de disciplinas, no respeito pelas componentes específica e científica de cada curso.

Nesse contexto, e para um melhor esclarecimento sobre as possíveis opções, está programada uma sessão de esclarecimento aberta a todos os pais e encarregados de educação dos alunos que se irão matricular no 10.º ano no próximo ano letivo. Esta sessão decorrerá no dia 20 de junho, às 18h30, na Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso.”

                                                                                                                               O diretor,

Ângelo Miguel Pereira Dias










 

Dia Internacional do Brincar

 Decisão Histórica da ONU: 11 de junho passa a ser o dia Internacional do Brincar 

 Foi também importante a participação das próprias crianças e jovens, através de inquéritos e workshops, no apelo aos estados membros da ONU para apoiarem esta resolução.

Este ‘World Play Day’ é um evento celebrado em mais de 40 países do mundo, incluindo Portugal, que pretende lembrar que brincar é um direito (artigo 31º da Convenção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas) e uma alegria essencial para pessoas de todas as idades, não apenas porque traz vantagens tanto pela diversão, como fomentando a educação, o aumento da concentração, a criatividade e a convivência.

Apesar do ser uma das manifestações mais comuns da infância, ela é muitas vezes negligenciada, com os pais a não terem tempo para os filhos, com a crescente urbanização e perda de locais de brincadeiras, assim como com a comercialização do brincar e o crescimento dos videojogos. Em certos países, o brincar é até um acto interdito, sendo mesmo preterido pelo trabalho infantil e pelo recrutamento de crianças para a guerra.

A UNICEF estima que 160 milhões de crianças em todo o mundo estão a trabalhar em vez de brincar ou aprender.

É com enorme satisfação que, como o Professor catedrático de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, Carlos Neto, me regozijo com esta decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Embora a figura do professor e sobretudo as ideias que defende não tenham sido novidade, gostei de o ouvir, no passado dia 22 de maio, no Theatro Club, como orador das Jornadas da Educação e da Família: aprendendo, navegando e brincando juntos.

Para além do seu entusiasmo e da sua natural forma de estar descontraída e jovial, o professor foi lembrando o quanto é importante o ato de brincar e não apenas na infância.

Brincar é um comportamento visível em todos os seres humanos, em todas as culturas e latitudes. Brincar é ser ativo.

Com uma certa bonomia e um toque de ironia frisou: brincar e ser ativo é o melhor antidepressivo que existe, cura e é de borla!

Nos Estados Unidos o remédio para a obesidade passa pela recomendação ”go out and play!”

Em quase 3 horas de conversa em que ninguém deu pelo cansaço ou aborrecimento (ele é que precisou de água e de pigarrear um pouco) elencou uma série de comportamentos negativos e alertou para a necessidade de os corrigirmos, quer individualmente, quer colectivamente, tanto na família, como na Escola e na sociedade.

Lembrou que os filhos passam 50H na escola e que a maioria das crianças não tem 15 minutos de atenção por parte dos pais ao fim do dia!

Não fazendo a apologia da escola do Estado Novo, lembrou, no entanto, que a par havia a escola da rua, hoje totalmente impraticável!

Na sua opinião, a partir da década de 70, em Portugal, perdemos o brincar.

Hoje, 73% dos portugueses com mais de 15 anos não se mexe!

A prática de Educação Física na escola não é suficiente, pois a OMS recomenda 60 minutos de actividade física por dia, 9 a 11h de sono (que poucos cumprem) e sobretudo para as crianças, não estar mais de 2h por dia nos ecrãs ou mesmo tempo nenhum até aos 2 anos de idade.

Entre muitos outros dados, memórias, recomendações, exemplos de espaços públicos nas cidades pensados para as crianças e para todos nós sermos mais felizes, enfatizou que brincar não é um passatempo, brincar é fundamental para crescer e aprender, brincar é a busca do prazer.

Ouçamo-lo e façamos, todos nós, mais exercício físico nos corredores ecológicos, nos jardins e brincadeiras, muitas brincadeiras!



Rosa Sousa


terça-feira, 11 de junho de 2024

Uma perceção da escola

 Excertos dos artigos de opinião elaborados, em momento de avaliação, no domínio da escrita:


Venho de um meio pequeno, sou de uma aldeia com pouco mais de 600 habitantes, de intensa prática religiosa e de olhares omniscientes. Toda a gente se conhece sendo difícil passar despercebido. Por ser uma aldeia tão pequena, tenho de me deslocar à vila para continuar o meu percurso escolar.

(…) Para mim, a escola é o principal agente que contraria este problema. A escola faz-nos crescer. A escola é essencial. No meio dos sussurros, tento encontrar o meu caminho, o caminho certo.

No meu ponto de vista, a nossa melhor “arma” é a educação. Temos o privilégio de sermos acolhidos numa escola, de aprender, de conhecer coisas e pessoas novas. Temos a oportunidade que os nossos avós não tiveram. Temos a oportunidade que as gentes da minha aldeia não tiveram.

 Maria João Barros, 11.ºA


Ao longo das nossas vidas são vários os fatores que condicionam e influenciam a nossa personalidade e forma de pensar. Dentro deles destacam-se a educação que recebemos e o meio que nos rodeia, onde se incluem a família, amigos, sociedade onde estamos inseridos, cultura e país ao qual pertencemos. Na educação intervêm dois principais aspetos: os valores que nos são transmitidos pelos nossos pais e os saberes das diferentes áreas que nos são ensinados pelos professores.

A educação e o meio em que vivemos devem articular-se entre si, complementando-se, uma vez que ambos desempenham um papel fundamental no nosso carácter. Deste modo a educação deve expandir-se às várias competências que nos distinguem: a componente física, afetada pela nossa alimentação, atividade física e saúde; a componente social afetada pelas nossas relações, tanto em casa quanto fora dela; e a componente intelectual, constituída pelos nossos saberes, cultura geral e gestão das nossas emoções. Por outro lado, o meio que nos rodeia deve permitir a nossa independência e evolução.

Patrícia Silva, 11.ºA


(…) o meio e o ambiente escolar têm uma grande contribuição na formação de todos os indivíduos, uma vez que, a educação e a aprendizagem de conhecimentos básicos e essenciais são fundamentais para o conhecimento social e educativo dos diferentes indivíduos, contribuindo para a formação de uma sociedade harmónica e rica em conhecimentos diversos. Um grande exemplo da importância do meio escolar para a formação dos indivíduos é contextualizado por diversos psicólogos e pedagogos que afirmam que crianças portadoras de autismo ou transtornos psicológicos conseguem uma grande evolução social quando entram e frequentam a escola.

Logo, podemos concluir que a formação de todos os indivíduos tem ligação direta com o ambiente, o meio e a educação que nos é facultada, não tendo particular ligação com a classe social ou económica vivenciada por cada um.

Maria Luísa Silvestre, 11.º A


Todos nós, desde pequenos, ouvimos falar sobre a importância de uma boa educação para nos tornarmos cidadãos exemplares. Somos também confrontados com a ideia de que a nossa educação é o reflexo do que somos, no entanto, não poderá o meio ter influência em quem somos?

A meu ver, o meio em que estamos inseridos desempenha um papel extremamente importante, tanto quanto a educação que recebemos (…)

A educação é a base para o nosso crescimento e para aquilo que viremos a ser, porém, o meio em que nos encontramos é deveras importante, logo é também imperativo um meio equilibrado que proporcione uma boa convivência para nos tornarmos melhores pessoas. Esta simbiose permitirá a formação de pessoas íntegras, fortes, empreendedoras e audazes.

Ana Carolina Costa, 11.ºB


A educação e o meio onde crescemos têm uma importância tremenda nas nossas vidas, tendo sempre influência nas nossas ações assim como na maneira de interpretar situações. Quer queiramos quer não, o ambiente à nossa volta molda-nos enquanto pessoas e enquanto cidadãos, fazendo assim grande parte da nossa personalidade e até mesmo do nosso temperamento.

A educação é das coisas mais importantes no desenvolvimento de uma pessoa, ela é responsável pela nossa inevitável forma de ver o mundo e de compreender valores tanto éticos como morais sobre os assuntos que mais nos rodeiam. É a educação quem nos prepara para saber como lidar em situações difíceis, preparando a nossa consciência para a eventualidade de uma tragédia, seja ela de relevância mínima ou máxima, ensinando-nos a controlar as nossas emoções e nunca deixando que estas tomem controlo da forma de pensar de indivíduo.

Rúben Amorim, 11.º B

 


Direitos Humanos, Educação ambiental e Voluntariado

De acordo com a planificação da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, os docentes, das turmas C, D e E do 7º ano, organizaram uma atividade que abrangeu vários domínios da disciplina (Direitos Humanos, Educação ambiental e Voluntariado). Neste sentido, proporcionaram aos alunos a oportunidade de visitarem uma Instituição local.

     Esta atividade iniciou-se com uma caminhada sustentável. Vestidos a preceito, durante o percurso, recolhemos e separamos os resíduos que íamos encontrando, uma forma de realizar uma atividade física (caminhada ou corrida) e simultaneamente cuidar do ambiente. Fomos recebidos com muito afeto e alegria, aquando da chegada à Casa de Trabalho de Fontarcada, que rapidamente a todos contagiou. Inicialmente, o senhor Diretor deu-nos a conhecer a Instituição, desde o seu enquadramento histórico, às suas diferentes valências. Posteriormente foi feita uma visita às instalações, na qual os alunos e professores tiveram a oportunidade de conviver com os utentes/residentes deste espaço. 

  Foi de extrema importância este envolvimento e o contacto com diferentes realidades sociais, de modo a consciencializar para a importância das relações interpessoais, pois todos temos um papel no mundo. Gerou-se momentos de convívio e de partilha com todos os que fazem parte desta Casa, com os alunos e professores. Partilhamos e recebemos amor, porque efetivamente «o amor é a resposta, não importa a pergunta».

    Por fim, os objetivos foram cumpridos: interação professores-alunos, desenvolvimento de práticas de cidadania/sustentabilidade e atitudes de respeito perante as diferenças.



Os professores: Sílvia Silva, Catarina Alves e Victor Rebelo




O Alfredo Sem Medo

 

Nas aulas de Português, o 5º B escreveu e ilustrou uma história...


Susana Cunha


segunda-feira, 10 de junho de 2024

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Camões, Leonor vai ao largo

Onde as praças não têm cântaros nem amigos.

A tua pena escreve agora os olhos da cor do limão

E as ninfas do Tejo clamam os teus poemas.


Camões, grande Camões, o teu coração

Não ficou nos mares da Índia

À procura da Dinamene.

Está em Portugal, entre sonhos e dilemas

Que fazem os povos maiores.

Está pelo mundo, sempre em debandada,

Com Helenas e Bárbaras em palácios e grutas,

Na calma dos sobreviventes das caravelas do Gama

E nas praias, nos mares, nos abraços e nas lutas.


Vénus e Baco espreitam as marés à procura do manuscrito.


Glória Pires de Lucena

sábado, 8 de junho de 2024

Escrita Criativa

 

Escrita criativa

As turmas A, B e C de 6º ano participaram no Campeonato de Ciência e Escrita Criativa, iniciativa da Penguin Educação, com o apoio da Rede de Bibliotecas Escolares e do Plano Nacional de Leitura. Este projeto tem como objetivo estimular a leitura, a escrita e a experimentação; potenciar o pensamento crítico; despertar a criatividade; e fomentar a transdisciplinaridade, com base na coleção, Clube dos Cientistas, de Maria Francisca Macedo. Lido um dos livros, O Clube dos Cientistas 2: Um Estranho Caso na Quinta, deu-se asas à imaginação e assim nasceu não só um novo capítulo da história, mas também um protocolo experimental, de acordo com a invenção proposta na nova cena, tudo isto resultado do trabalho colaborativo e de articulação entre a disciplina de Português e o Clube de Ciência Viva.



 Alice Ferreira, Maria do Céu Fernandes e Susana Cunha

𝟓 𝐝𝐞 𝐣𝐮𝐧𝐡𝐨 - 𝐃𝐢𝐚 𝐌𝐮𝐧𝐝𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐨 𝐌𝐞𝐢𝐨 𝐀𝐦𝐛𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞

 "Em celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, fomos convidados a levar a biodiversidade dos Açores até ao norte de Portugal Continental. 

As crianças dos 3.º e 4.º anos do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso, ficaram a conhecer algumas das espécies que habitam o Mar Profundo e o Oceano Aberto do nosso Arquipélago. Falámos ainda do tema da sustentabilidade e de ações que podemos realizar para contribuir para a saúde dos Oceanos e do Ambiente. 

O OMA - Observatório do Mar dos Açores veio connosco na mala de porão, com os jogos didáticos "Pesca Sustentável" e "Desafio do Canal", porque a brincar também se aprende!"



quinta-feira, 6 de junho de 2024

Leituras Encenadas

 Leituras encenadas é uma atividade que o Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares do município tem vindo a prestar há já alguns anos às escolas do concelho.

No dia 22 de novembro, no Theatro Club, as atrizes Dalila Lourenço e Margarida Silva (alunas que passaram pela Escola Secundária e participaram em várias peças de teatro levadas à cena pelo professor Afonso Fonseca e em atividades da Semana da Leitura) proporcionaram aos alunos do 3.ºano uma leitura muito especial do livro de Luísa Dacosta "Robertices”.

Em fevereiro, foi a vez da obra de Eugénio de Andrade, “Aquela nuvem e outras” ser apresentada na  sala do aluno da EB do Ave aos meninos do 1.º ano.  E claro, todos adoraram esta encenação e os poemas que mais tarde irão ler já sozinhos em sala de aula.

A 19 de abril, os alunos do 4.ºano deslocaram-se ao belíssimo Theatro Club para assistirem à adaptação da obra de José Jorge Letria, “O 25 de Abril contado às Crianças… e aos Outros”.

Por fim, no dia 9 de maio, coube aos alunos do 2.º ano apreciarem a maravilhosa adaptação do livro de Luísa Ducla Soares "Meninos de todas as cores"

E o ano termina com os alunos do Pré-escolar (JI de Taíde, Simães, Garfe e Travassos) a encantarem-se com a alegria contagiante das  atrizes/contadoras na sua interpretação do livro "A árvore da escola"  de  António Sandoval.

Da parte da coordenadora da biblioteca, das educadoras e assistentes operacionais, das professoras e professor do 1º ciclo, o nosso sincero agradecimento às atrizes e ao Município na pessoa da  Dra Fátima Moreira e ainda da Sofia Freitas.


Rosa Sousa- coordenadora da BE

"Meias e lupas" - JI Taíde

 Meias e lupas

Não, não é lixo nas nossas meias. É tudo o que faz parte da terra, tudo o que a compõe, todos os seres que dela fazem parte e que a tornam rica para o equilíbrio da biodiversidade. 

Não é lixo, é vida. 

Vamos proteger a terra.

                                      
                               

JI Taíde, sala 2

Maria Isabel Fraga

quarta-feira, 5 de junho de 2024

A Árvore da Escola

 

A Árvore da Escola

O dia cinco de junho, foi um dia diferente no jardim-de-infância de Simães. Tivemos a visita de duas atrizes de teatro, a Daniela Lourenço e a Margarida Silva, que nos apresentaram a história sobre “A Árvore da Escola”. Foi um momento fantástico e bastante interativo, no qual as crianças tiveram oportunidade de intervir sobre um tema que lhes é bastante querido, a Natureza, e os comportamentos que devemos ter para cuidar dela.

Neste contexto surgiram algumas frases bastante pertinentes.

És Linda

Obrigada

Gosto muito de ti

Muitos beijinhos

Vamos dar abraços

Devemos dizer palavras bonitas

E, assim, se repetiram várias vezes as mesmas frases, fazendo referência, também, às árvores e outras plantas do nosso jardim. 

Esta atividade foi da inteira responsabilidade do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal.


                                                                                                                            Lúcia Salgado Ribeiro

terça-feira, 4 de junho de 2024

Espetáculo - "Esta é a madrugada que eu esperava"

 

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

                      Sophia de Mello Breyner Andresen

 

No dia 24 de maio, a noite foi mágica! Celebrar ABRIL e os 25 anos da Escola Básica do Ave foram o mote para a realização de um espetáculo de performances artísticas, que aconteceu no Terreiro das Músicas, em Porto D`Ave, Taíde.

Nunca será demais chamar e gritar pela liberdade e relembrar os 48 anos de ditadura, para que “a noite e o silêncio” não se voltem a repetir e a democracia, onde o povo é quem mais ordena, prevaleça. Nunca será demais celebrar a educação, direito fundamental consagrado na Constituição Portuguesa, que, na Escola Básica do Ave, desde há 25 anos, vai deixando marcas que enriquecem o presente e preparam o futuro.

Que esta seja a madrugada de sempre!


                                                                                    Equipa Educativa de 5.º ano

Nunca é demais lembrar a importância da UE e de uma Europa unida.

 

Maio é um mês bonito, um mês de muitas efemérides.

Aquela que assinalámos na ESPL foi O Dia da Europa. Bandeiras, músicas, cartazes, exposições com trabalhos dos alunos têm sido as formas mais habituais de o assinalar.

Este ano, depois de tantas atribulações pelas quais têm passado os professores e a Escola, o grupo de Francês decidiu organizar um pequeno convívio comensal no intervalo maior da manhã desse dia. Assim, tivemos oportunidade de degustar um conjunto de alimentos tipicamente franceses:baguettes, croissants, chaussons, profiteroles, chouquettes, pithiviers,  quiche, tarte tatin, pain au chocolat, choux, madeleines, pain d’épices, éclairs, variados tipos de queijo e um dedinho da verdadeira sidra bretã. E noblesse oblige, terminámos com um pequeno momento musical. O Tomás, aluno do 8.ºano e elemento da Banda dos Bombeiros, deliciou-nos com o seu trompete e uma execução brilhante do Hino da Alegria, a famosa 9.ª sinfonia de Beethoven que, em 1972, foi adotado pelo Conselho da Europa como hino oficial da União Europeia.

Todos sabemos que o hino expressa os ideais de liberdade, paz e solidariedade.

 E foi em liberdade, em paz e com muito afeto qu’on a mangé français!

Veja o vídeo

As organizadoras: Emília Silva, Rosa Sousa, Catarina Alves e Fernanda Magalhães