quarta-feira, 6 de novembro de 2024

A terra treme - uma opinião

No passado dia 5 de novembro, de 2024, pelas 11h:05m, o exercício proposto pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil para interiorizar comportamentos em caso de sismo foi realizado no Agrupamento de Escolas de Póvoa de Lanhoso.

 Esta atividade foi uma experiência importante para treinar toda a comunidade educativa a agir numa situação sísmica. Baixar, Proteger, Aguardar como se a terra tremesse, levou um Agrupamento ainda que nervoso a praticar o procedimento indicado pela Organização. Esta atividade foi eficiente com instruções claras e pontuais antes e durante o exercício, o que ajudou a manter a calma entre os participantes. Este aspeto mostra a necessidade de reforçar a preparação emocional em situações de crise. 

Ouvimos uma campainha estridente que nos alertou para a situação. Reagimos rapidamente aplicando os três gestos para salvar vidas. Toda a comunidade educativa sem pensar duas vezes colocou-se por baixo das mesas, protegendo a cabeça e aguardou até que o sinal deixasse de tocar.

Em suma, a ação foi um passo positivo para a comunidade escolar que contribuiu para a conscientização sobre catástrofes naturais e, consequentemente, para uma escola mais informada, mais segura.

As alunas do 12.º B: Cândida Carvalho, Joana Sousa, Letícia Araújo

 

 

A Terra Treme

A “Terra tremeu”!

Realizou-se hoje, no nosso agrupamento, o exercício organizado anualmente pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, A Terra Treme”, que pretende alertar e sensibilizar a população sobre como agir antes, durante e depois da ocorrência de um sismo. Todos os envolvidos responderam prontamente, com os três gestos que podem salvar vidas: Baixar, Proteger e Aguardar.










terça-feira, 5 de novembro de 2024

46.ª edição do Campeonato Nacional das Profissões


Estás disposto(a) a fugir ao convencional e a avaliar outras alternativas para a tua carreira profissional? 🚀💼

 Conhece as áreas do ensino e formação profissional que vais poder ver em ação, de 13 a 15 de novembro, no Europarque, durante a 46ª edição do Campeonato Nacional das Profissões | SkillsPortugal Norte 2024:

 🛠 Construção civil e obras públicas

🖌 Artes criativas

📲 Gestão e tecnologias de informação

💼 Produção, engenharia e tecnologia

✈ Serviços sociais, pessoais e turismo

🚞 Transporte e logística

 Contamos contigo? 👀





Campeonato Nacional das Profissões | SkillsPortugal Norte 2024

 

🔔 Sabias que o Ensino e Formação Profissional oferece inúmeras oportunidades de futuro? 🔔

 Com um foco prático e uma forte ligação ao mercado de trabalho, esta via de ensino oferece grandes oportunidades para quem quer começar a trabalhar rapidamente, mas também para quem pretende continuar a estudar no ensino superior.

 No ano letivo de 2022/2023, 39% dos estudantes do secundário já tinham escolhido esta via, mas a meta é que 55% dos jovens optem pelo Ensino e Formação Profissional até 2030. 🚀

 Porquê escolher o Ensino e Formação Profissional? 🤔

✔️ Maior empregabilidade: quem conclui um curso desta via tem mais facilidade em entrar no mercado de trabalho.

✔️ Vantagens salariais: no curto prazo, o Ensino e Formação Profissional oferece uma melhor remuneração para quem quer começar a sua carreira.

✔️ Continuação de estudos: 1 em cada 3 jovens que termina o Ensino e Formação Profissional opta por continuar a sua formação no ensino superior.

 O Ensino e Formação Profissional prepara-te para o futuro, com competências práticas e especializadas, e abre portas para uma carreira de sucesso. Investe no teu futuro! 🌟









‘Um Mundo Paralelo’, de Elisabete Pereira - Escola Básica do Ave, Taíde

                                


«O livro ‘Um Mundo Paralelo’, de Elisabete Pereira, produzido com o apoio da Braval, foi apresentado aos alunos da Escola Básica do Ave, em Taíde, no dia 4 de novembro.

O livro tem uma mensagem muito atual que pretende sensibilizar para as questões ambientais, reforçada através do hino ‘Reduzir, Reutilizar, Reciclar’, de Miguel Oliveira.

“É um projeto da Braval, no âmbito de uma campanha do POSEUR, de fortalecimento da recolha seletiva, para a edição de um livro didático de sensibilização e educação ambiental para o meio escolar. Convidamos estes artistas da nossa terra para abraçarem este projeto muito interessante e agora estamos a apresentá-lo a todos os seis municípios: Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Verde, Amares e Terras de Bouro”, explicou Pedro Machado, administrador executivo da Braval, lembrando a importância de sensibilizar os mais novos para esta problemática que nos deixa, a cada dia que passa, mais preocupados.

“A educação ambiental tem de ser massificada e, particularmente, a questão da reciclagem, da reutilização e redução dos resíduos, porque, se não atingirmos as metas do POSEUR, vamos ter de pagar cada vez mais tarifas e, por outro lado, cada vez estamos a piorar mais o nosso planeta. Essa sensibilização tem de começar nos mais jovens”, frisou.

O livro é dirigido aos mais novos e, segundo a escritora, Elisabete Pereira: "O objetivo principal é alertar para a necessidade de protegermos o ambiente. Nós somos os responsáveis por estarem a acontecer cada vez mais catástrofes naturais. Tentamos transmitir que a reciclagem e a política dos cinco Rs é essencial: Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e, por fim, Reciclar. Está nas nossas mãos tentar transmitir às crianças que elas são o nosso futuro e precisamos de proteger o planeta”, rematou.

A autora contou a história e o compositor/cantor, Miguel Oliveira, deliciou miúdos e graúdos com o hino: "Reduzir, reutilizar, reciclar". A recetividade de todos os presentes foi fantástica!

É urgente proteger o ambiente!




                                                                                        Departamento do 1.º Ciclo
 


segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Ouça, veja, leia.

Os alunos do 10.º B ousam sugerir para o mês de novembro:


Alexander Search é um dos semi-heterónimos criados por um dos mais importantes poetas da língua portuguesa, Fernando Pessoa. Com este nome, Fernando Pessoa escrevia cartas e poemas tanto em inglês como em português.

Como exemplo desses poemas, podemos mencionar o "A Day in the Sun" , na  voz de Salvador Sobral : https://youtu.be/YSD4fWvdPzc?si=IRemEjuhfa9NroK3

Luna Marques Guimarães, 10.ºB

 



 

Foi-me proposta uma atividade na aula de Português, escolher uma trama cinematográfica que tenha apreciado. Poderia ter escolhido muitos outros filmes, porém, decidi privilegiar um deles: Interestelar. 

Qual a razão da minha decisão? Simplesmente porque este filme me chamou a atenção do início ao fim e fazendo-me refletir acerca das formas de viver no nosso planeta. A história remete-nos para temas profundos como a sobrevivência da humanidade, a exploração do desconhecido e as complexas emoções humanas, como o amor e o sacrifício.  

Não há dúvida de que é um filme de ficção-científica, contudo, a narrativa consegue combinar, na minha opinião, a ciência e a ficção de forma impactante, abordando conceitos como buracos negros, dilatação do tempo e dimensões alternativas deixando-me muitas vezes curioso sobre a possibilidade de tais momentos poderem vir a acontecer no futuro do nosso planeta.  

Mas o que também torna o filme interessante é que não só aborda conceitos complexos de física, como buracos de minhoca, relatividade e dimensões extras, como também nos apresenta as complexidades das relações humanas. A procura pela sobrevivência da espécie humana cruza-se com problemas pessoais, como a ligação tão intensa que existe entre Cooper e a sua filha, Murphy, levando-nos assim, por outro lado, para um contraste entre a imensidão do cosmos e a vida quotidiana do Ser Humano. 

Também apreciei bastante a banda sonora que é da autoria de Hans Zimmer que faz com que este filme se torne uma experiência cinematográfica única e bastante emocional acompanhada de efeitos especiais que criam uma imersão profunda no espaço e nos desafios que ele impõe à humanidade.  

Em suma, como já referi, interessei-me pelo filme porque este desafia a imaginação e nos obriga a refletir sobre o futuro da Terra, o papel da ciência e da exploração, ao mesmo tempo que reforça a importância do amor, da esperança e da persistência. Aconselho-o mesmo! 

 
Santiago Bártolo da Silva, 10.ºB




Atendendo ao centenário da morte de Franz Kafka, resolvi escolher uma das suas obras-primas, o livro intitulado “A Metamorfose” que conta a história de Gregor um caixeiro-viajante, que acorda em forma de um bicharoco monstruoso com carapaças e inúmeras pernas finas.
Ao longo do livro, vemos a sua adaptação à sua nova forma e como os seus familiares e as outras pessoas reagem.
Recomendo este livro por ter uma história que se desenrola de uma forma fascinante e poder ser facilmente lido numa tarde!

Jesus Tinoco, 10.º B

 

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Dia da Alimentação - JI de Travassos

Este dia foi vivenciado no jardim de Infância  de Travassos com o objetivo de reforçar a mensagem da importância do consumo de alimentos saudáveis, como sendo o caso da fruta.

Desenvolvemos várias atividades num âmbito transversal a todas as áreas do conhecimento, desde a construção da roda dos alimentos, confeção de espetadas de fruta, registo coletivo da atividade em tabela, registos individuais, colagens e recortes.




A Educadora 
Graça 

Campeonato das Profissões

 

Campeonato Nacional das Profissões | SkillsPortugal Norte 2024.

Entre 12 e 16 de novembro todos os caminhos vão dar ao Campeonato das Profissões, no Europarque.

 Dia 12, irá decorrer a abertura oficial desta 46ª edição do Campeonato Nacional das Profissões. De 13 a 15 de novembro, o evento estará aberto ao público e terão a oportunidade de ver jovens de todo o país em prova.







O Outono no Jardim de Infância de Travassos

 A chegada do outono proporciona às crianças aprendizagens, vivências e tradições que se estendem  durante toda a estação e que vão  desde a  observação do meio envolvente à alteração da sua vida no quotidiano.

A exploração deste tema proporciona, ainda,  a realização das mais variadas atividades plásticas, (entre muitas outras) desde a elaboração do placard do outono, montagem da mesa do outono,  pinturas, - tal como as imagens  indicam - sempre em transversalidade com todas as áreas de conteúdo.

Como refere Jean Piaget : " A Infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano". 




A Educadora,
Graça

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Semana da Saúde Mental na EB do Ave

           No âmbito da celebração do Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro) o Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), em conjunto com o Gabinete de Apoio ao Aluno e Família (GAAF) desenvolveram algumas atividades, desafiando os alunos a refletir sobre este tema que, cada vez mais, ganha importância e notoriedade na nossa sociedade.

O mural “Saúde Mental é…” colocado no átrio da Escola, desafiou os alunos do 2.º e 3.º ciclo a escreverem o que representa, para si, a saúde mental, ao mesmo tempo que escolhiam uma frase surpresa, com uma mensagem positiva e de confiança.

As turmas do 6.º ano estiveram reunidas no auditório da Escola, para a sessão intitulada “Saúde Mental em debate”, dinamizada pelo SPO e GAAF, com a disponibilização de recursos importantes aos quais recorrer em situação de pedido de ajuda.

Os alunos do 1.º ciclo tiveram uma sessão dinamizada pela psicóloga sobre o papel do Psicólogo e seus contextos de intervenção, com o propósito de compreenderem que não é necessário ter um “problema” para procurar a ajuda deste profissional, assim como o reconhecimento de algumas emoções em diferentes situações. As frases surpresa com mensagens positivas foram, também, distribuídas pelos alunos do 1.º ciclo e muito valorizadas por todas as Professoras Titulares.

Às Educadoras do pré-escolar foi disponibilizada a história “O coração que se abriu” para explorarem com as crianças, que nos fala sobre o Vermelhinho, um coração que vive no peito de um menino chamado Gabriel e a sua descoberta pelo mundo das emoções.

A equipa da Saúde Escolar também proporcionou uma aula de dança aos alunos do 9.ºA e do 9.ºB, orientada por uma aluna do Curso de Desporto, da Universidade do Porto, Letícia dos Santos, com o intuito de possibilitar um momento de autocuidado e de bem-estar".

Os alunos demonstraram-se muito participativos, interessados e colaborantes em todas estas atividades do tema da Saúde Mental. Destaca-se a participação e envolvimento dos alunos do Clube Ubuntu.

            Para mais informações sobre Saúde Mental poderão consultar o site da Ordem dos Psicólogos Portugueses (www.ordemdospsicologos.pt) ou contactar o Serviço de Psicologia e Orientação da Escola.

 







SPO

GAAF

domingo, 27 de outubro de 2024

Biografias

 

Trabalho de pesquisa  na disciplina de Português do 12.ºB.


Maria João Barros



Letícia Araújo


João Silva

sábado, 26 de outubro de 2024

Inspirados por Cesário

 Quando entro na escola...

Quando saio de casa para ir para a escola

 

São oito em ponto 

Verifico se deixei tudo pronto  

Caminho para a escola, lentamente  

Sinto a brisa fria no meu olhar ainda sonolento. 

 

Piso o elevador sempre com o pé direito 

Desço cada andar enquanto me olho ao espelho, imperfeito 

A porta finalmente abre-se e encontro uma vizinha  

Mulher bela, dócil, trabalhadora e pequenina. 

 

Sigo o meu caminho, sem olhar para trás  

Com os auriculares nos ouvidos, ouvindo a música que me traz paz  

E cada passo que dou sinto-me mais livre enquanto o sol me irradia  

Devo dizer que é nesse momento que começa verdadeiramente o meu dia. 

 

Passo por lojas e cafés 

Alguns fechados, outros abertos e, às vezes, ponho lá os pés  

Com a minha voz, um pouco rouca, exclamo: "Bom dia Senhor Zé! "  

E ele serve-me o delicioso pão com manteiga e um aconchegante café. 

 

Deparo-me com as horas, estou um pouco atrasada  

Deixo um pouco do café e despeço-me de forma rápida  

Retomo o meu caminho, já curto…  

Admiro as árvores e ouço o cantar dos pássaros. 

 

Finalmente chego, após esta longa, curta caminhada 

Vejo os meus amigos, entro bem focada  

Respiro fundo e ajeito a minha camisola  

E agradeço, por mais um dia de escola. 

 

 

Sara Pereira, 12.°A



 Um universo chamado escola

     São oito horas e trinta minutos de uma manhã de inverno, chuvosa e ventosa. A minha mãe deixa-me à porta da escola para que apanhe o mínimo de chuva possível. É como uma galinha a proteger o seu pintainho, com a sua grande asa toda ensopada.

    Entro na escola após passar o cartão, atravesso o pátio, e, olho em redor. As flores, que outrora tinham uma cor vibrante e que libertavam aromas deliciosos, estão agora despidas. O mesmo acontece com as árvores. Aquelas que nos abrigavam, com as suas enormes copas, do sol intenso, precisam agora de casacos para combaterem o inverno. É triste o inverno, e empresta essa tristeza à escola.

    Quando atinjo o átrio da escola, penso e acho que não tenho lugar para mim. Aquele átrio que em tempos solarengos estava vazio, pois toda a gente queria aproveitar ao máximo o exterior, está, agora, completamente lotado. Parecem sardinhas numa lata demasiado pequena. Conversas, gritos, sussurros, gargalhadas, criam melodias confusas e um pouco desafinadas.

    Mas o que mais me intriga numa chegada à escola é a variedade de expressões que podemos observar. A ansiedade estampada no rosto dos mais novos por entrarem numa escola nova. E a revolta dos “mais velhos” por ali estarem, logo de manhã, parece uma tortura. Mas há, ainda, a felicidade daqueles que sabem que vão aprender, que vão crescer!

Maria João Barros, 12.ºB


Cartão de entrada

   A caminho da escola instala-se um silêncio ensurdecedor durante um percurso curto, embora pareça demorar uma eternidade. À medida que este vai chegando ao fim, pelas janelas vejo uma profunda vontade de cá não estar, uma sensação de obrigação e tédio intenso entre os passeios desta querida escola. Saio, e o peso do ar esmaga! É um peso que cansa e abafa, sem qualquer hipótese de fugir. Uma entrada melancólica, morta e de certo modo depressiva. Ao passar pelo portão, intensificam-se os pequenos murmúrios fracos e baixinhos num tom lento e vagaroso e eu sou acompanhado pelos rostos fechados e sem emoção.

  O tempo para o toque começa a apertar e à medida que vou subindo, vejo, sinto e ouço um subtil, embora facilmente notável, aumento de vontade. Há vida entre  as paredes brancas, pálidas e entediantes que nos rodeiam. Há convívio, há diálogos e há sorrisos. Será esta a mudança de ares pela qual esperámos desesperadamente todas as manhãs? Diante de toda aquela soturnidade, vê-se esperança, uma brisa que refresca, ainda que o frio do inverno continue instalado.

Desaparece por completo o silêncio e bruscamente fixa-se um desejo verdadeiro de cá estar. Há caras cheias e com paixão, e de repente tudo muda. A tão perturbadora hora do toque finalmente chega. Aí vê-se a diferença. Uns mantêm o entusiasmo e a vida entre os seus, outros retornam à palidez dos muros. É essa a diferença que um professor de bom espírito faz.

 Rúben Amorim, 12.ºB


Inspirados por Cesário

Quando saio da escola...

Saio da escola….

Mal saio da escola tenho em mim uma mistura de sentimentos. Uma alegria enorme ao reencontrar-me com a minha mãe, que sempre espera por mim, mas, entretanto, dou por mim numa solitária caminhada até ao carro. Paro, penso e percebo que este percurso está perto do fim. Bem, está mais perto o último reencontro com a minha mãe bem como esta caminhada solitária até ao carro.

Entro no carro, aguarda-me um longo caminho até casa. Após uma curta conversa com quem mais amo, sou consumido pelos pensamentos novamente. De repente, uma imagem lembra-me o inferno, desperta-me, estou a chegar a casa e há agora  as árvores destruídas, o verde perdido e o negro mancha toda aquela, outrora bela paisagem. Lembro-me de todo aquele trajeto até casa, todas aquelas cheirosas e íngremes árvores, todos aqueles elegantes cavalos, que eu e a minha mãe parávamos para ver, agora tudo foi consumido pelas chamas. Sinto em mim algo que nunca tinha sentido.

Acaba a viagem, abro a porta de casa e sou recebido da melhor maneira pelos meus cães, que alegria! Que privilégio!

Afonso Filipe, 12.ºB


Nostalgia

 Apenas dor de cabeça! Saio com memórias vividas de assuntos triviais.

Caminho calmamente para a paragem de autocarro, numa rua longa, carregada de restaurantes e comércio, indo em direção àquele cujas cores vibrantes atingem os meus sentidos! Cheiro o pólen neste tão amado jardim, olho a fonte, bem no meio que não jorra água, mas embeleza a paisagem.

Sigo em frente, deparo-me com os bancos de jardim, ponto de encontro dos mais idosos que põem a conversa em dia. Ouço o rio que passa pela vila, muitas vezes sujo, tenebroso, hoje, limpo, claro.

Chego à paragem, sento-me sobre a pedra gelada no mesmo instante, chega o autocarro, devagar, trava. Sento-me ao lado da janela um banco depois da porta de saída do autocarro, não sei, sento-me sempre no mesmo lugar.

A caminho de casa passo por pequenas freguesias, montes, e, num breve instante vejo o caminho, aquele que me leva a casa.

Um caminho de muito introspeção, penso naquilo que poderia ter sido, fantasio uma vida impossível, de sonhos, de lazer…

Levanto-me, ando, saio, do interior daquele que me trouxe, que já segue adiante. De cabeça baixa, ando, com pensamentos confusos, cansados, domada pela quietude! Estes lugares provocam-me ansiedade, como se nada mudasse. Será mesmo que nada mudou?! Aquilo que um dia poderia ser confuso, cheio … está, hoje, quieto, calmo, silencioso.

Dirijo-me a casa, abro a porta, coloco as mochilas no chão. Deito-me na cama, ouço alguma música que me distrai. Acordo. Como? Não notara que tinha adormecido!

Ao eu do meu passado dirijo uma pergunta sincera, onde me meti? Já nada é como antes, tudo mudou… AH! Talvez não seja mais criança e o tempo de inocência já tenha passado. Talvez! Oh! Nostalgia do passado!

Cândida Carvalho, 12.ºB


terça-feira, 22 de outubro de 2024

O AEPL no Climate Action Project

Durante seis semanas, alunos de 7 turmas, quatro professores e comunidade educativa têm vindo a investigar, debater e apresentar trabalhos sobre as causas, efeitos e possíveis soluções para as alterações climáticas. Entre infográficos, posters, apresentações, vídeos e interações virtuais com escolas de outros países, os "Guardians of the Climate"  têm revelado a sua consciência ecológica. 

Com três semanas decorridas, sentimo-nos mais capacitados e mais conhecedores dos problemas ambientais a nível local e global. Pensemos em soluções práticas! 

Continuaremos nas próximas 3 semanas com mais atividades, com plantação de árvores e participação no Climate Action Day!








A equipa de professores: Isabel Pereira, Sílvia Tereso, Ana Maria Teixeira e Mónica Cunha

 

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Dia Europeu das Línguas

                                                                                                                                 

           European Day of Languages

 

No passado dia 26 de setembro celebramos as LÍNGUAS!

Através de várias atividades da página https://edl.ecml.at/LanguageFun, os alunos do ensino básico puderam identificar expressões em várias línguas europeias, treinar trava-línguas, identificar celebridades de vários países, ler as palavras mais longas em Inglês, ou palavras iguais com significados diferentes em várias línguas. Com o imenso baú de atividades proposto pelo portal European Day of Languages, tivemos, ainda, alunos a aprender curiosidades sobre as línguas do mundo e a partilhá-las com a turma, e alunos a ganhar pontos ao tentar descobrir a língua que ouviam em pequenas conversas de rua. Alguns alunos mais velhos tiveram a oportunidade de fazer visitas online a alguns espaços da União Europeia e perceber a riqueza multilinguística desta união política, económica, mas também cultural, ainda que salvaguardadas as singularidades de cada país, nomeadamente com a existência de 24 línguas oficiais.

Foi um dia animado.



A Coordenadora dos Projetos, Mónica Cunha


 

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Erasmus+ do AEPL

 
 




Dia Mundial da Música - Jardim de Infância de Taíde

No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Música as crianças do Jardim de Infância de Taíde tiveram oportunidade de conhecer, ouvir e sentir diferentes géneros musicais.


Ana Paula Couto

Maria José Barros


terça-feira, 8 de outubro de 2024

Ler Cesário para escrever Cesário

 Cidade e sombra

 Meia-noite na cidade que dorme. Caminho apressada e cada vez tenho mais frio. O inverno entranha-se-me na pele e a chuva cai, oblíqua e torrentosa! O silêncio faz-me companhia e a solidão esmaga! Quando chegarei a casa? As sombras adensam-se inquietam, arrepiando a pele! Observo a negridão. Tento imaginar o campo em flor mas não consigo. Estou só e vivo “em liberdade” nesta prisão!

 Rosa Maria Martins

Lançado o desafio, os alunos  escreveram um parágrafo “ao jeito de Cesário Verde

 

Pensamentos vagos

 Nesta enorme sala, onde o sossego ascende, ouve-se o movimento no exterior. Dá para imaginar a desorganização, a confusão, o desconforto e a inquietação. Ao mesmo tempo é possível sentir na pele o tempo ameno que traz calma, conforto, organização e sobretudo uma mão direta para o raciocínio e para a criatividade. Que contrariedade!

Simone Marques, 12.ºD

 

Cidade e luto

 As lágrimas caem pelo rosto daquela pequena menina que acabara de perder os pais, escorrem fortemente como as janelas inundadas num dia chuvoso. O sofrimento invade-lhe a alma, sufoca-lhe os pulmões retirando-lhe todas as forças para vir à superfície. Pobre menina, da cidade doente!

Ana Isabel, 12.ºD

Versos soltos 

Num quarto escuro mas aconchegante

Deixo os meus pensamentos,

- Agonia constante-,

Tento livrar-me dos meus tormentos.

 

Lá fora, “a noite pesa”

Vivemos em solidão!

Uma luz surge, em minha defesa.

Não estou só na escuridão!

Maria Edoarda, 12.ºD