terça-feira, 29 de outubro de 2024

Semana da Saúde Mental na EB do Ave

           No âmbito da celebração do Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro) o Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), em conjunto com o Gabinete de Apoio ao Aluno e Família (GAAF) desenvolveram algumas atividades, desafiando os alunos a refletir sobre este tema que, cada vez mais, ganha importância e notoriedade na nossa sociedade.

O mural “Saúde Mental é…” colocado no átrio da Escola, desafiou os alunos do 2.º e 3.º ciclo a escreverem o que representa, para si, a saúde mental, ao mesmo tempo que escolhiam uma frase surpresa, com uma mensagem positiva e de confiança.

As turmas do 6.º ano estiveram reunidas no auditório da Escola, para a sessão intitulada “Saúde Mental em debate”, dinamizada pelo SPO e GAAF, com a disponibilização de recursos importantes aos quais recorrer em situação de pedido de ajuda.

Os alunos do 1.º ciclo tiveram uma sessão dinamizada pela psicóloga sobre o papel do Psicólogo e seus contextos de intervenção, com o propósito de compreenderem que não é necessário ter um “problema” para procurar a ajuda deste profissional, assim como o reconhecimento de algumas emoções em diferentes situações. As frases surpresa com mensagens positivas foram, também, distribuídas pelos alunos do 1.º ciclo e muito valorizadas por todas as Professoras Titulares.

Às Educadoras do pré-escolar foi disponibilizada a história “O coração que se abriu” para explorarem com as crianças, que nos fala sobre o Vermelhinho, um coração que vive no peito de um menino chamado Gabriel e a sua descoberta pelo mundo das emoções.

A equipa da Saúde Escolar também proporcionou uma aula de dança aos alunos do 9.ºA e do 9.ºB, orientada por uma aluna do Curso de Desporto, da Universidade do Porto, Letícia dos Santos, com o intuito de possibilitar um momento de autocuidado e de bem-estar".

Os alunos demonstraram-se muito participativos, interessados e colaborantes em todas estas atividades do tema da Saúde Mental. Destaca-se a participação e envolvimento dos alunos do Clube Ubuntu.

            Para mais informações sobre Saúde Mental poderão consultar o site da Ordem dos Psicólogos Portugueses (www.ordemdospsicologos.pt) ou contactar o Serviço de Psicologia e Orientação da Escola.

 







SPO

GAAF

domingo, 27 de outubro de 2024

Biografias

 

Trabalho de pesquisa  na disciplina de Português do 12.ºB.


Maria João Barros



Letícia Araújo


João Silva

sábado, 26 de outubro de 2024

Inspirados por Cesário

 Quando entro na escola...

Quando saio de casa para ir para a escola

 

São oito em ponto 

Verifico se deixei tudo pronto  

Caminho para a escola, lentamente  

Sinto a brisa fria no meu olhar ainda sonolento. 

 

Piso o elevador sempre com o pé direito 

Desço cada andar enquanto me olho ao espelho, imperfeito 

A porta finalmente abre-se e encontro uma vizinha  

Mulher bela, dócil, trabalhadora e pequenina. 

 

Sigo o meu caminho, sem olhar para trás  

Com os auriculares nos ouvidos, ouvindo a música que me traz paz  

E cada passo que dou sinto-me mais livre enquanto o sol me irradia  

Devo dizer que é nesse momento que começa verdadeiramente o meu dia. 

 

Passo por lojas e cafés 

Alguns fechados, outros abertos e, às vezes, ponho lá os pés  

Com a minha voz, um pouco rouca, exclamo: "Bom dia Senhor Zé! "  

E ele serve-me o delicioso pão com manteiga e um aconchegante café. 

 

Deparo-me com as horas, estou um pouco atrasada  

Deixo um pouco do café e despeço-me de forma rápida  

Retomo o meu caminho, já curto…  

Admiro as árvores e ouço o cantar dos pássaros. 

 

Finalmente chego, após esta longa, curta caminhada 

Vejo os meus amigos, entro bem focada  

Respiro fundo e ajeito a minha camisola  

E agradeço, por mais um dia de escola. 

 

 

Sara Pereira, 12.°A



 Um universo chamado escola

     São oito horas e trinta minutos de uma manhã de inverno, chuvosa e ventosa. A minha mãe deixa-me à porta da escola para que apanhe o mínimo de chuva possível. É como uma galinha a proteger o seu pintainho, com a sua grande asa toda ensopada.

    Entro na escola após passar o cartão, atravesso o pátio, e, olho em redor. As flores, que outrora tinham uma cor vibrante e que libertavam aromas deliciosos, estão agora despidas. O mesmo acontece com as árvores. Aquelas que nos abrigavam, com as suas enormes copas, do sol intenso, precisam agora de casacos para combaterem o inverno. É triste o inverno, e empresta essa tristeza à escola.

    Quando atinjo o átrio da escola, penso e acho que não tenho lugar para mim. Aquele átrio que em tempos solarengos estava vazio, pois toda a gente queria aproveitar ao máximo o exterior, está, agora, completamente lotado. Parecem sardinhas numa lata demasiado pequena. Conversas, gritos, sussurros, gargalhadas, criam melodias confusas e um pouco desafinadas.

    Mas o que mais me intriga numa chegada à escola é a variedade de expressões que podemos observar. A ansiedade estampada no rosto dos mais novos por entrarem numa escola nova. E a revolta dos “mais velhos” por ali estarem, logo de manhã, parece uma tortura. Mas há, ainda, a felicidade daqueles que sabem que vão aprender, que vão crescer!

Maria João Barros, 12.ºB


Cartão de entrada

   A caminho da escola instala-se um silêncio ensurdecedor durante um percurso curto, embora pareça demorar uma eternidade. À medida que este vai chegando ao fim, pelas janelas vejo uma profunda vontade de cá não estar, uma sensação de obrigação e tédio intenso entre os passeios desta querida escola. Saio, e o peso do ar esmaga! É um peso que cansa e abafa, sem qualquer hipótese de fugir. Uma entrada melancólica, morta e de certo modo depressiva. Ao passar pelo portão, intensificam-se os pequenos murmúrios fracos e baixinhos num tom lento e vagaroso e eu sou acompanhado pelos rostos fechados e sem emoção.

  O tempo para o toque começa a apertar e à medida que vou subindo, vejo, sinto e ouço um subtil, embora facilmente notável, aumento de vontade. Há vida entre  as paredes brancas, pálidas e entediantes que nos rodeiam. Há convívio, há diálogos e há sorrisos. Será esta a mudança de ares pela qual esperámos desesperadamente todas as manhãs? Diante de toda aquela soturnidade, vê-se esperança, uma brisa que refresca, ainda que o frio do inverno continue instalado.

Desaparece por completo o silêncio e bruscamente fixa-se um desejo verdadeiro de cá estar. Há caras cheias e com paixão, e de repente tudo muda. A tão perturbadora hora do toque finalmente chega. Aí vê-se a diferença. Uns mantêm o entusiasmo e a vida entre os seus, outros retornam à palidez dos muros. É essa a diferença que um professor de bom espírito faz.

 Rúben Amorim, 12.ºB


Inspirados por Cesário

Quando saio da escola...

Saio da escola….

Mal saio da escola tenho em mim uma mistura de sentimentos. Uma alegria enorme ao reencontrar-me com a minha mãe, que sempre espera por mim, mas, entretanto, dou por mim numa solitária caminhada até ao carro. Paro, penso e percebo que este percurso está perto do fim. Bem, está mais perto o último reencontro com a minha mãe bem como esta caminhada solitária até ao carro.

Entro no carro, aguarda-me um longo caminho até casa. Após uma curta conversa com quem mais amo, sou consumido pelos pensamentos novamente. De repente, uma imagem lembra-me o inferno, desperta-me, estou a chegar a casa e há agora  as árvores destruídas, o verde perdido e o negro mancha toda aquela, outrora bela paisagem. Lembro-me de todo aquele trajeto até casa, todas aquelas cheirosas e íngremes árvores, todos aqueles elegantes cavalos, que eu e a minha mãe parávamos para ver, agora tudo foi consumido pelas chamas. Sinto em mim algo que nunca tinha sentido.

Acaba a viagem, abro a porta de casa e sou recebido da melhor maneira pelos meus cães, que alegria! Que privilégio!

Afonso Filipe, 12.ºB


Nostalgia

 Apenas dor de cabeça! Saio com memórias vividas de assuntos triviais.

Caminho calmamente para a paragem de autocarro, numa rua longa, carregada de restaurantes e comércio, indo em direção àquele cujas cores vibrantes atingem os meus sentidos! Cheiro o pólen neste tão amado jardim, olho a fonte, bem no meio que não jorra água, mas embeleza a paisagem.

Sigo em frente, deparo-me com os bancos de jardim, ponto de encontro dos mais idosos que põem a conversa em dia. Ouço o rio que passa pela vila, muitas vezes sujo, tenebroso, hoje, limpo, claro.

Chego à paragem, sento-me sobre a pedra gelada no mesmo instante, chega o autocarro, devagar, trava. Sento-me ao lado da janela um banco depois da porta de saída do autocarro, não sei, sento-me sempre no mesmo lugar.

A caminho de casa passo por pequenas freguesias, montes, e, num breve instante vejo o caminho, aquele que me leva a casa.

Um caminho de muito introspeção, penso naquilo que poderia ter sido, fantasio uma vida impossível, de sonhos, de lazer…

Levanto-me, ando, saio, do interior daquele que me trouxe, que já segue adiante. De cabeça baixa, ando, com pensamentos confusos, cansados, domada pela quietude! Estes lugares provocam-me ansiedade, como se nada mudasse. Será mesmo que nada mudou?! Aquilo que um dia poderia ser confuso, cheio … está, hoje, quieto, calmo, silencioso.

Dirijo-me a casa, abro a porta, coloco as mochilas no chão. Deito-me na cama, ouço alguma música que me distrai. Acordo. Como? Não notara que tinha adormecido!

Ao eu do meu passado dirijo uma pergunta sincera, onde me meti? Já nada é como antes, tudo mudou… AH! Talvez não seja mais criança e o tempo de inocência já tenha passado. Talvez! Oh! Nostalgia do passado!

Cândida Carvalho, 12.ºB


terça-feira, 22 de outubro de 2024

O AEPL no Climate Action Project

Durante seis semanas, alunos de 7 turmas, quatro professores e comunidade educativa têm vindo a investigar, debater e apresentar trabalhos sobre as causas, efeitos e possíveis soluções para as alterações climáticas. Entre infográficos, posters, apresentações, vídeos e interações virtuais com escolas de outros países, os "Guardians of the Climate"  têm revelado a sua consciência ecológica. 

Com três semanas decorridas, sentimo-nos mais capacitados e mais conhecedores dos problemas ambientais a nível local e global. Pensemos em soluções práticas! 

Continuaremos nas próximas 3 semanas com mais atividades, com plantação de árvores e participação no Climate Action Day!








A equipa de professores: Isabel Pereira, Sílvia Tereso, Ana Maria Teixeira e Mónica Cunha

 

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Dia Europeu das Línguas

                                                                                                                                 

           European Day of Languages

 

No passado dia 26 de setembro celebramos as LÍNGUAS!

Através de várias atividades da página https://edl.ecml.at/LanguageFun, os alunos do ensino básico puderam identificar expressões em várias línguas europeias, treinar trava-línguas, identificar celebridades de vários países, ler as palavras mais longas em Inglês, ou palavras iguais com significados diferentes em várias línguas. Com o imenso baú de atividades proposto pelo portal European Day of Languages, tivemos, ainda, alunos a aprender curiosidades sobre as línguas do mundo e a partilhá-las com a turma, e alunos a ganhar pontos ao tentar descobrir a língua que ouviam em pequenas conversas de rua. Alguns alunos mais velhos tiveram a oportunidade de fazer visitas online a alguns espaços da União Europeia e perceber a riqueza multilinguística desta união política, económica, mas também cultural, ainda que salvaguardadas as singularidades de cada país, nomeadamente com a existência de 24 línguas oficiais.

Foi um dia animado.



A Coordenadora dos Projetos, Mónica Cunha


 

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Erasmus+ do AEPL

 
 




Dia Mundial da Música - Jardim de Infância de Taíde

No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Música as crianças do Jardim de Infância de Taíde tiveram oportunidade de conhecer, ouvir e sentir diferentes géneros musicais.


Ana Paula Couto

Maria José Barros


terça-feira, 8 de outubro de 2024

Ler Cesário para escrever Cesário

 Cidade e sombra

 Meia-noite na cidade que dorme. Caminho apressada e cada vez tenho mais frio. O inverno entranha-se-me na pele e a chuva cai, oblíqua e torrentosa! O silêncio faz-me companhia e a solidão esmaga! Quando chegarei a casa? As sombras adensam-se inquietam, arrepiando a pele! Observo a negridão. Tento imaginar o campo em flor mas não consigo. Estou só e vivo “em liberdade” nesta prisão!

 Rosa Maria Martins

Lançado o desafio, os alunos  escreveram um parágrafo “ao jeito de Cesário Verde

 

Pensamentos vagos

 Nesta enorme sala, onde o sossego ascende, ouve-se o movimento no exterior. Dá para imaginar a desorganização, a confusão, o desconforto e a inquietação. Ao mesmo tempo é possível sentir na pele o tempo ameno que traz calma, conforto, organização e sobretudo uma mão direta para o raciocínio e para a criatividade. Que contrariedade!

Simone Marques, 12.ºD

 

Cidade e luto

 As lágrimas caem pelo rosto daquela pequena menina que acabara de perder os pais, escorrem fortemente como as janelas inundadas num dia chuvoso. O sofrimento invade-lhe a alma, sufoca-lhe os pulmões retirando-lhe todas as forças para vir à superfície. Pobre menina, da cidade doente!

Ana Isabel, 12.ºD

Versos soltos 

Num quarto escuro mas aconchegante

Deixo os meus pensamentos,

- Agonia constante-,

Tento livrar-me dos meus tormentos.

 

Lá fora, “a noite pesa”

Vivemos em solidão!

Uma luz surge, em minha defesa.

Não estou só na escuridão!

Maria Edoarda, 12.ºD

 


 

Jornadas para a não violência nos dias 1 e 2 de outubro

                                                                                                                        

Lembrando Mahatma Gandhi
“Não há caminhos para a paz, a paz é o próprio caminho”, aceitámos o desafio do núcleo da CPCJ da Póvoa de Lanhoso e mobilizámos os nossos estudantes para participarem nas jornadas para a não violência.

As jornadas tiveram início na tarde do dia 1 de outubro, com uma peça de teatro-debate em torno da importância da conversa entre amigos como forma de prevenir a violência das dependências de vários tipos, muito participada pelos estudantes de nono ano. 

Prosseguiram depois com as “Conversas improváveis” entre vários intervenientes na educação dos jovens em torno de formas de prevenir a violência, tendo como cenário o belo Theatro Club. Deste dia ficou a promessa dos jovens participantes replicarem o que ouviram com os seus pares nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento.

O dia 2 de outubro foi dedicado à construção do laço humano da não violência e ao relembrar a necessidade de garantir os direitos das crianças, através de mensagens agregadas numa tarja pelas próprias crianças e jovens, que ficará depois exposta num espaço público, relembrando que somos uma escola pelos direitos das crianças.


As jornadas culminaram numa tarde dinamizada pelos senhores agentes da GNR para a prevenção de riscos que poderão perturbar um ambiente de paz, presenciada por alunos de décimo ano.

Acreditamos que será através da cooperação entre todos e das pequenas ações que educamos para a não violência porque, mais uma vez nas palavras de Gandhi “A verdadeira educação consiste em pôr a descoberto o melhor de cada pessoa. Que livro melhor que o livro da humanidade?


Paula Dias


quinta-feira, 3 de outubro de 2024

O conceito de " Felicidade" para os alunos do 6.ºB e do 6.ºC

Lido o texto “Onde está a felicidade?” de Álvaro Magalhães, as turmas B e C do 6.º ano registaram, numa aula de Português, onde a encontram.

 

Onde está a felicidade?

A felicidade é ter irmãos e irmãs para brincar, conversar e confidenciar. É ter família (avós, pais, tios, primos) por quem sentimos um grande amor. É ter uma casa onde morar e que nos acolhe de forma tranquila e protetora. É ter amigos em quem confiamos e com quem partilhamos segredos. É jogar futebol e videojogos. É fazer maquilhagem como se já fôssemos adultos. É ter animais de estimação que nos recebem sempre com alegria. É viajar para alargar horizontes. É celebrar momentos com cheiro a canela e a mel, com amêndoas coloridas e ovos escondidos. É abrir a janela do quarto e ver o brilho do sol e o céu azul como o mar. É ter dias de chuva e de frio e estar embrulhados numa manta quente a ouvir o crepitar da lenha na lareira. É ir à escola, porque, como Malala, pensamos que “Um professor, uma criança, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.”

6.º B

 

Felicidade…. Onde a podemos encontrar?

Felicidade…. Sentimo-la nos nossos amigos que são cordiais, carinhosos, alegres e que nos respeitam e gostam de nós tal como somos. Na família que é o nosso ninho, o nosso aconchego e nos dá muito amor e segurança. Na leitura de um livro que nos permite uma viagem para qualquer outro lugar. Na música que nos desperta os sentidos. Num filme ou numa série televisiva que vemos inúmeras vezes como se fosse a primeira vez. Na praia e na piscina, na água quente e azul como se fôssemos peixes. Ao ver o nascer e o pôr do sol, momentos de beleza indescritível que nos trazem paz e tranquilidade. No verde das árvores, nas cores, no cheiro e nas formas das flores, no cantar e no voar dos pássaros que são a liberdade. Em todos os momentos e em todos os espaços onde estamos e onde nos sentimos bem.

6.º C